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02 novembro 2017

Fernando Pessoa e eu - outrora agora 11

NATAL| Tinha eu oito anos e pela quadra natalícia, a casa encheu-se mais uma vez de luzes e enfeites. O perú que estava no forno largava pela casa um cheiro que enchia os narizes com os seus coloridos aromas.
Seguindo o programa por mim elaborado, primeiro tínhamos o jantar, depois o pequeno concerto de músicas de natal tocadas por mim e antes da troca de prendas apresentava-se o pequeno teatro.
O pequeno "teatro" era resumido a dois atores, eu e a minha irmã que através da inspiração que os desenhos animados nos forneciam, criámos a nossa história.
O "teatro", à falta de melhor palavra, tinha 4 personagens: a Dora, a Exploradora, a baleia azul, o dragão chinês e o duende traquinas.
Com essas personagens criámos uma história, história essa que foi representada num pequeno tapete de dois metros por um metro e meio e com algumas almofadas. Foi com este pequeno cenário, e com estas escassas personagens, que iniciámos a nossa tradição, a qual sofreu alterações e que agora vivemos através de pequenos vídeos. 

A minha tia ao saber do nosso pequeno "teatro", e por saber que o duende traquinas teve como fonte de inspiração os duendes Sonso e Mafarrico, do desenho animado "Noddy", ofereceu-me o peluche do Noddy, o qual até aos dias de hoje, se chama e chamará: " O meu Noddy".
Ao ver o vídeo deste pequeno teatro, recordo-me da minha azáfama, de preparar tudo, desde o programa, indispensável no Natal de hoje em dia, à pequena encenação, que por não ter ninguém mais novo na família continua a ser um cargo exercido por mim e pela minha irmã.
João Antunes 12°B n°12|02 novembro, 2017 12:0 


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