Resposta aos pedidos.
Pg. 43 - cenários de resposta
1.
As dicotomias presentes no poema são passado/presente, sonho/vida real e
jovem/adulto. Através destes elementos, o sujeito poético opõe o
passado ao presente, uma vez que o sonho associado a esse tempo
irrecuperável veio a dar lugar à estranheza diante da vida e do ser.
2.
No
passado, ainda que a vida fosse «má», é percecionada como «serena»; no
presente, o sujeito classifica a vida como «alguém estranho»; é um
tempo marcado por uma vivência sem serenidade, com elementos negativos:
«a pena, ou a mágoa, ou o cansaço» (v.9). O sonho está ausente.
3.
Os canteiros de jardim remetem para a beleza, para a harmonia e
fragilidade, própria das flores; estes elementos são uma metáfora para
os momentos felizes do passado. O verbo «pisar» adquire, assim, um valor
negativo e violento, significando que o presente esmaga, interrompe,
anula o passado.
4. A adjetivação (....) permite a
caracterização da vida do sujeito poético no passado; a enumeração, com o
recurso ao polissíndeto - «a pena, ou a mágoa, ou o
cansaço» (v.9) reforça o estado de espírito negativo, sem uma única
razão específica (daí a conjunção disjuntiva «ou»), vivido pelo «eu» no
presente.
5. No verso 1 - duas orações subordinadas adverbiais temporais.
No verso 8 - oração subordinada adjetiva relativa restritiva.
6. Valor disjuntivo.
7. Conversão.
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