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02 novembro 2017

Fernando Pessoa e eu - outrora agora 1

O FUTEBOL
O que mais me entristece é não poder reviver fisicamente acontecimentos da minha infância. Saudades das malandrices, de partir os vasos das flores mais bonitas da avó, de me trajar como um real jogador do Benfica. 
Lembro-me de um certo dia de iniciar esta minha paixão pelo clubismo e pelo futebol. Como nasceu, eu não sei, só sei que cresceu e amadureceu dentro de mim. 
Sentimos conforto quando fazemos o que gostamos, quando fazemos o que sentimos ou quando fazemos o que sonhamos. De pequenino se torce o pepino e eu achava que conseguia este mundo e o outro. A minha inconsciência era fantástica pois não tinha medo de nada, o que me custou bem caro pelas muitas vezes em que fui de queixo ao chão. Lembro-me de fazer os meus primeiros amigos e como todos tentávamos ser melhores uns que os outros. Era uma competição saudável e ríamos muito, principalmente com as quedas do mais barrigudo. Era uma graça toda aquela união, era fantástico o companheirismo e os espírito de luta de cada um. 
Hoje faço esta viagem no tempo e das coisas boas que ficam são os amigos e o gosto pelo futebol; o resto ficou lá para trás, a preguiça acentuou-se, e eu cansei-me de cair pois o mais barrigudo era eu.
Igor Lemos, 12ºB

 

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