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04 novembro 2020

Infância - «Outrora agora»

"Quando as crianças brincam"


 Imagem:https://www.jones-terwilliger-galleries.com/Artist_Enlargements/Hartley/hartley5.html

17 comentários:

Anónimo disse...

Quando tinha 3 anos ia com este livro para todo o lado. Eu gostava tanto dele que decorei todas as páginas e punha-me a folha-lo enquanto dizia o que estava escrito. Os meus pais dizem que quem me via com o livro pensava que eu sabia ler porque até mesmo saltando páginas eu acertava sempre no que estava escrito. Quando achei novamente este livro à uns tempos continuava a lembrar-me das músicas que a minha mãe fazia quando mo lia e das longas gargalhadas que dava na companhia deste livro.

Pedro D.

Afonso Ramos disse...

Tinha praticamente 7 anos quando este episódio aconteceu na minha vida.
Lá estava eu numa tarde de verão a brincar com o meu cão no quintal traseiro da minha casa. Neste, lembro-me de ter uma piscina azul, redonda e de plástico. Numa certa altura, o meu cão (Pluto) vê-me a entrar na piscina e decide que também deveria entrar. Ao tentar subir, lança as patas à parte lateral da piscina e rasga-a com as unhas. Saí rapidamente da piscina e fui a correr chamar a minha mãe! Ela ficou chateadíssima com o Pluto e meteu o cão "de castigo" na garagem...
Lembro-me principalmente da alegria e da diversão que aquele momento estava a despertar em mim. A água a sair em jatos da piscina, o chão a começar a ficar inundado, tudo isto, criou em mim algo inexplicável. Estava a desfrutar daquele momento como se tivesse recebido o meu primeiro presente!
Ria e saltava de alegria a ver a água a arrastar com ela tudo por onde passava.
Foi um momento fantástico da minha infância que jamais irei esquecer!

Afonso R.

Anónimo disse...

Nunca fui muito de brincar com bonecas, nem muito apegada a brinquedos, preferia brincar na rua com os meus amigos ou o meu irmão. No entanto, esta pequena casa que a minha prima mais velha me deu é muito especial, só pelo simples facto de ela me a ter dado. Para mim os meus primos mais velhos foram sempre uma grande inspiração e um modelo a seguir. Estiveram sempre presentes na minha vida, nas brincadeiras e nas gargalhadas.
Apesar de não estarem tão perto como antes, continuo a seguir os seus passos. Sei que se o fizer, mesmo que não seja exatamente para ir pelos seus caminhos a nível profissional. Irei conseguir chegar longe e ter sucesso na minha vida, pois foram das pessoas mais sucedidas com quem mais aprendi.
Laura T. 12°B

Anónimo disse...

Desde sempre e como era hábito, a minha família ia às feiras medievais, especialmente à de Óbidos. Foi lá que comprei o “Arturo” - o nome que dei ao meu novo amigo, um apito em formato de pássaro, de barro que, quando mergulhado em água, ao soprar pela abertura dava um som bonito de um pássaro real, como se se tratasse de um assobio cantado.
Fiquei fascinada, ainda por mais nunca soube assobiar, então o Arturo era, portanto, um elemento que sempre me acompanhou para realizar esse desejo que tinha.
Era também com um “walkie-talkie” pois, por sorte, eu e o meu irmão mais novo sempre tivemos uma relação de grande união e por isso, sempre que íamos passear cada um de nós levava um para o caso de incidentes inespersdos (que era muito habitual do meu irmão) ou então só mesmo para chamarmos à atenção, pois éramos muito orgulhosos do nosso apito, e como qualquer criança fazer barulho era o que melhor sabíamos fazer.
Carolina de Sousa

Anónimo disse...

Antes da casa dos meus avos ter o quintal arranjado, o meu avô a um canto do quital um monte de areia para as remodelaçoes do quintal.
Eu que sempre sempre tive um grande fascinio e interece por maquinas de construçao recebi uma Retroescavadora que eu usava para brincar às construçoes no monte de areia, passando lá horas a fio.
Facto interessante, no final das remodelações nos começa-mos a ter gatos e como toda a gente sabe, os gatos adoram areia para as necessidades. Assim, ainda tenho algumas historias de ir para lá brincar com a areia suja e dos meus pais me irem tirar de lá para nao me sujar ou para me limpar. Quando dizem que nao se pode fazer alguma coisa, normalmente era extamente isso que fazia-mos. Em suma, éram tardes bem passadas!
Ainda me lembro que depois desta Retroescavadora aind me lembro de ter mais um camiao betuneira e um de mercadorias, mas nao os concegui encontrar.
Ricardo G

Anónimo disse...

Homem-Aranha, um herói de infância, não apenas um herói mas também um companheiro para alguns momentos de alguma solidão, mas secalhar uma solidão necessária.
Para qualquer lado onde se fosse teria de levar ou ter lá algo relacionado ao Homem-Aranha, um peluche, um filme,qualquer coisa. Com o filme por exemplo foram muitos fins-de-semana em casa vidrado na aventura, muitas vezes até a imaginar como seria fazer de todo aquele mundo de fantasia. Passados alguns anos os filmes evoluiram e ficaram mais realistas mas o gosto continua.
Era toda uma coleção de muitos dos acessórios possíveis dentro do tema, obviamente não tinha todos e a busca por mais era sempre algo difícil pois todos eram um tentação. Até que quando já tinha idade suficiente para conseguir fazer algo para ajudar e ganhar de prenda mais algum acessório, por exemplo vindimar com o avô.
Até hoje ainda se mantém algumas coisas para coleção e também para recordação do que foi uma infância feliz.

Afonso.C

Anónimo disse...

Não me recordo de tudo o que passei na minha infância. Lembro-me da alegria, da imaginação e das novidades que vivia no geral e que foi uma época feliz.
Recordo-me especialmente de usar bastante esta pulseira e que por alguma razão lhe tinha muito carinho. Gostava muito dela e usava-a sempre que conseguia. Não quero assim dizer que tinha alguma razão em especial para gostar dela, simplesmente gostava. Talvez pela pessoa que ma deu ou simplesmente por ter uma cor que gostava.
Penso que isto seja parte de ser criança, pelo menos do meu ponto de vista, o facto de viver com tanta simplicidade que nos faz gostar tanto de uma coisa apenas porque nós interessou ao olhar, a despreocupação e a pureza com que crescemos que nos faz apenas ser nós mesmos.
Acima de tudo a nossa infância representa uma altura em que tivemos a oportunidade de explorar toda a nossa imaginação e a nossa criatividade enquanto que ao mesmo tempo temos uma imensa quantidade de coisas por descobrir.
Raquel D. 12°B

Anónimo disse...

A primeira vez que vi o objeto e estive em contacto com ele foi duas semanas antes do Natal, na antiga box do Jumbo no Arena shopping. Nesse sito, havia um jogo em grande, Guitar Hero, o qual tinha uma área dedicada na qual podíamos jogar para experimentar. Assim que entrei pus-me na fila e fiquei a ver um senhor a experimentar o jogo também pela primeira vez suponho, e conseguindo uma das melhores pontuações, para a dificuldade fácil, em toda a loja.
Com um ar muito orgulhoso passou me a guitarra e era a minha vez de experimentar. Eu nunca tinha visto um jogo assim e a única experiência que tinha era de ver os 2/3 minutos daquele senhor a jogar, mas tentei na mesma para ver como me dava com jogo. No final, acabei com a maior pontuação da loja inteira, mas por um bom bocado, e o senhor ficou tão embaraçado que quis jogar de novo. Eu passei-lhe a guitarra e fui direito ao meu pai, ele que viu tudo. Ele perguntou-me se tinha gostado do jogo, ao qual eu respondi que sim, mas pensei que nada viria daí.
Avançando uns dias até ao natal, percebi que o meu pai me tinha oferecido o jogo e joguei bastante nessa noite.
Posteriormente a isso, acabei por receber os restantes instrumentos do jogo (outra guitarra, bateria e microfone) e até hoje gosto de o jogar com o meu pai e com os meus amigos. Um dos melhores presentes que alguma vez recebi.
Lucas J. 12°B

Anónimo disse...

Ricardo Duarte 12ºB
Da minha infância, destacam se os momentos que passei com os legos, sempre adorei o facto de poder unir peças umas às outras e tornando-se em um ou mais objetos diferentes uns dos outros. Possuí cinco, dos quais destaco o meu primeiro, o avião, este abriu as portas de um mundo completamente desconhecido para mim, ele tinha poucas peças e não demorou mais de uma hora e meia, contudo foi um dos legos com que mais diverti-me e brinquei, passava imenso tempo a imaginar como seria voar naquele avião, a fazer acrobacias. Após este tive o barco e o camião os dois em conjunto têm mais ou menos três mil peças ambos foram satisfatórios de construir, não tanto de brincar, devido a dois pequenos percalços de inexperiência e falta de raciocínio, ao colocar o barco com um motor a pilhas dentro de água, o motor estragou-se e o camião enquanto andava na terra do jardim atascou e os rolamentos das rodas ao apagarem terra nunca mais se mexeram.
A brincadeira ficou pela imaginação, porém as memórias que permanecem imensuráveis e para sempre.

Anónimo disse...

A breve história de um carrinho de brincar

Lembro-me de, em pequeno, todos temos as nossas grandes paixões e sonhos. A minha? Carros. É uma paixão e uma admiração que tenho por eles desde pequeno e que ainda hoje perdura.
Tenho uma memória que me sabe muito bem lembrar de vez em quando, a memória de como começou a minha coleção de carros de hoje quase uma centena de miniaturas.
Houve uma noite que estávamos a jantar em família, lembro-me de alguém que tinha um carro novo e que a conversa dos carros veio ao de cima. No decorrer da conversa, ele falou-me em grandes eventos de carros: corridas, exposições, festivais, eventos desse género.
Bem... Devo ter andado quase um mês a chatea-lo para o convencer a irmos a um evento desses, na inocência de uma criança de simplesmente descobrir um mundo novo. Ele finalmente cedeu! Fomos a uma exposição de carros que costuma haver todos os anos em Lisboa.
Lembro-me de chegar lá e ficar quase dois minutos só a olhar para o salão. Era enorme! E era como o "paraíso dos carros", um sítio onde o que eu na altura chamava de "carros rápidos" se encontravam todos juntos. Lembro-me também de sentir aquela satisfação que nos dá quando um pequeno sonho se torna realidade.
Como uma criança e um grande admirador de carros, o que me interessou mais foi as miniaturas que se podia comprar dos carros. Lembro-me de olhar para um carro da Ford muito colorido e de muito chatear mais uma vez o meu pai para mo comprar. Ele lá cedeu, mas não conseguiu deixar de sorrir com o sorriso que eu expressei na altura, tenho uma perfeita memória desta situação.
Esta miniatura que levei para casa, para além de me trazer de volta à minha infância, marcou o início da minha coleção de miniaturas de carros, que hoje está quase numa centena... Sabe bem lembrar os tempos de criança.

Guilherme F, 12°B

Anónimo disse...

Quando visitei pela primeira vez o jardim Zoológico de Lisboa, trouxe como recordação um elefante de peluche. Depois de ter observado os variados animais presentes, bem como os espetáculos que se realizaram, como por exemplo, um que envolvia golfinhos, dirigimi-nos (eu juntamente com quem me acomoanhava) à respetiva loja de recordações à saida do espaço. Nesta havia uma grande variedade de objetos e recordações. Contudo, como era apenas uma criança, possuira um maior gosto pelos peluches, encontrando o elefante azul e levando-o comigo da loja.
Recordo-me que, após adquirir o elefante azul, o levava comigo em qualquer viagem, dentro de certos limites, como por exemplo, em várias e variadas viagens com a família. Portanto, este objeto possuia um carácter de conforto, de segurança e também de companheirismo.
Anos mais tarde, nasceu a minha irmã, que também se apegou ao mesmo objeto, um pouco mais antigo e desgastado, mas passando a mesma impressão que me passara antigamente, comprovando que estes objetos possuem uma natureza intemporal.

David Cordeiro, 12°B.

Anónimo disse...

Um simples baralho de cartas, uma banalidade do nosso quotidiano, que para mim tem um profundo significado. Lembro-me deste objeto da minha infância, em que passava horas e horas com os meus amigos, primos e familiares a jogar às cartas, era uma das coisas que mais gostava de fazer. Estas horas relembram-me de momentos alegres, cheios de diversão, passados em união, que apesar de não passarem de momentos do passados e memórias guardadas, quando os relembro renascem em mim como se estivessem a acontecer naquele preciso momento, trazendo consigo de volta adversos sentidos e inexplicáveis emoções.

Alexandre D.

Anónimo disse...

Quando tinha dois anos deram-me um peluche que me acompanhou até aos 5, andava sempre com ele para todo o lado, éramos inseparáveis.
Lembro-me de me contarem uma situação quando fui com a minha mãe às compras e o peluche caiu no chão sem a ela ver e uma senhora apanhou-o e deu-mo e ficou muito contente e impressionada quando lhe agradeci e elogiou a minha mãe pela minha educação.
Não me lembro do acontecimento, mas lembro-me de me contarem anos mais tarde e de ficar orgulhoso com o meu eu de 4 anos.

Pedro Pinto

Anónimo disse...

Aos 7 anos de idade, há 10 anos atrás, fui pela primeira e única vez a New York.
Possuir familiares em outros países é muitas vezes a chave para assim os visitarmos, e foi o que me aconteceu, ainda bastante novo fui visitar as Américas. Passei por New Jersey onde os meus familiares residiam, uma noite e o dia seguinte em New York, com o posterior retorno a New Jersey onde passei mais alguns dias.
Uma experiência incrível, que mesmo depois de tanto tempo, ainda apresenta detalhes com um brilho tão vívido e intenso. Recordo-me de tentar olhar para o topo dos edifícios ao caminhar pelas ruas de New York e ficar com tonturas de tão altos que são. As ruas preenchidas pela multidão, com os táxis a consumir as estradas. E aquela famosa estátua esverdeada, representante da liberdade, que de longe fiquei a admirar. Foi nessa noite que adquiri uma certa paixão por viagem, uma chama por descobrir e viajar, conhecer novos horizontes no globo, mesmo que da visão de uma criança de 7 anos. Após essa noite de vivências por algumas das ruas mais famosas da cidade, fomos passar a noite a um hotel, retornando assim a New Jersey no final do dia seguinte.
Embora já não seja certo, este pequeno globo já velho de New York terá sido adquirido numa das duas cidades em que pisei nas Américas, acabando por ter como destino a minha mesa de cabeceira, para que me possa lembrar desses dias de outrora, até depois do amanhã e no agora. Outrora lá voltarei.

Henrique Cruz, 12°B

Noémia Santos disse...

Muito obrigada a todos por partilharem as vossas histórias.
Logo que possa, juntarei textos e fotos e publicarei.
Vai ser interessante!

Anónimo disse...

A minha infância sempre foi muito ligada ao campo e à natureza. As tecnologias, na altura menos avançadas, nunca tiveram muita importância nessa fase mais antiga da memória.
Na escola primária que frequentei havia dois tipos de pessoas, as que eram apenas crianças a viver o momento e as que ficavam a um canto, não querendo demonstrar ter 7 ou 8 anos. Eu, felizmente, era do primeiro tipo. Chegava a casa com os joelhos sujos e por vezes com feridas de jogar à apanhada tão convictamente. Os meus pais não se importavam muito porque as nódoas eram apenas um problema temporário e eu era uma pequenina feliz.
No 1º ano de escolaridade surgiu uma nova moda, embora já antiga, a moda dos berlindes. Levávamos para a escola, não só a nossa coleção como também a dos nossos pais. Escavávamos buracos e desenhávamos arenas e círculos no chão para podermos fazer competições e deixar os berlindes rebolar, no final do jogo trocávamos berlindes com quem ganhasse. Era uma brincadeira inocente, ecológica e de confraternização entre miúdos de todas as idades.
No ano seguinte, a moda passou a ser dos piões. Os tamanhos eram bastante variados, apenas não mudava o cordão, que os fazia girar e a cor do próprio objeto, castanha clara como a madeira após ser lixada. De modo a conseguir identificá-los, personalizámos o pião ao gosto do dono, normalmente pintávamos com os vernizes das mães ou com guache. Para que os piões ganhassem mais força e velocidade, pedíamos aos pais que substituíssem o bico por um prego afiado.
Foi uma fase de pequenez cheia de aprendizagens, mas sobretudo de novas vivências e amizades, que sem dúvida ficarão nas boas recordações da memória. Alegremente direi que foram as cicatrizes, os piões, os berlindes e muitas outras brincadeiras que me marcaram e não os telemóveis e computadores.

Carolina Nascimento, 12ºB

Anónimo disse...

Um pequeno carro de rali de brincar,um simples carro de brincar,a minha maneira de me entreter por horas e horas.
Eu conseguia-me entreter e diverte por tantas horas que até os meus pais não percebiam o que me captava a atenção a atenção por tanto tempo.
Para mim o que me captava a atenção era imaginar-me a conduzir o carro numa prova, mas não era apenas conduzir o carro, era imaginar todos os detalhes desde o ronco do motor até ao fato e ao capacete de proteção que se usa nessas provas, nenhum pormenor era esquecido.
Eu, apenas com o carro de brincar e imaginação garantia muitas tardes de diversão.

Tiago Gaspar 12°B