Porque achei as vossas propostas de leitura ainda pouco seguras, e embora levantando algumas linhas de leitura com interesse, longe de uma análise com a profundidade que se espera, que o autor merece e de que serão capazes se se empenharem, reitero a importância de se aplicarem com afinco.
Para além da entrevista que já deixei em posts anteriores, fica um texto do crítico Pedro Mexia, publicada no suplemento literário do Público, o ÍPSILON.
O invisível aqui é a Lisboa "underground", a Lisboa de boqueirões, valas comuns, águas pluviais, passagens secretas, estacas. É uma Lisboa que os lisboetas vão descobrindo a cada pequena catástrofe, a cada obra nova.
Pedro Mexia
Algumas questões a discutir em aula:
António e João vão criando um sentimento de amizade muito profundo mas sem
saberem que as suas vidas já se tinham cruzado anteriormente. O que aconteceu, afinal?
Serip, mágico, ilusionista e filósofo, é uma personagem bastante peculiar e contribui para o desenvolvimento da história. Como?
Este livro também pode ser visto como de crítica e
ironia à nossa sociedade, costumes e à forma de viver do Homem actual?
O Título – é um
trocadilho, um paradoxo. Tem algum significado especial?
Que preocupação houve ao retratar este cego?
O livro é uma metáfora sobre
Portugal - um país sofredor que tenta sobreviver?
O livro é uma parábola sobre a
condição humana em geral?
Sem comentários:
Enviar um comentário