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14 novembro 2013

A utilização de embriões para fins de investigação científica



 
Foto: Getty Images
Glóbulos brancos e vermelhos: Cientistas descobrem nova técnica para transformar células da pele em sanguíneas
que elimina a necessidade de células-tronco; pode ser importante para pacientes com leucemia

A utilização de embriões para fins de investigação científica

Um assunto muito abordado atualmente, na nossa sociedade, é o uso de embriões para fins de investigação científica. Do nosso ponto de vista o uso de células embrionárias é aceitável, dentro de certos termos, por duas razões: uma de natureza científica e outra ética.
As células embrionárias não são consideradas seres humanos, e ainda, com a investigação de embriões, existe uma maior probabilidade de salver vidas humanas. Nós defendemos esta posição pois, embora sejam células humanas em formação, foram colocadas em situação de perda de qualidade vital, sendo irremediável. A impossibilidade de conservar a vida exclui qualquer hipótese de proteção da mesma. Pelo que será eticamente aceitável realizar investigações das células embrionárias.
Há que considerar questões éticas e religiosas; assim, do ponto de vista religioso, a investigação não é aceitável, pois, como referiu o Papa João Paulo II, "A destruição de uma vida humana nunca pode ser justificada em termos benéficos que pode ter noutra. Não se pode negar o direito à vida".
Este contra-argumento do Papa é refutado quando a ciência nos demonstra que as células embrionárias "in vitreo", com ou sem projeto parental, são apenas um mero aglomerado de células, sem qualidades aceitáveis para o desenvolvimento, pelo que não deve gozar de qualquer estatuto moral e podendo assim ser usado em investigação.
Em função do lançamento da lei de proibição do uso de células estaminais na Europa, o Doutor Pete Cottey do instituto de oftalmologia de Londres, numa entrevista à BBC, disse que tal lei podia deter o processo de terapias com tais células para doenças até agora incuráveis. Segundo as suas declarações: "Somos financiaos para fazer pesquisa em nome da utilidade pública, mas proibidos de levar as nossas descobertas ao mercado onde poderiam ser desenvolvidas como novas terapias. Os investigadores europeus fazem pesquisas básicas que depois são implementadas noutros lugares em práticas médicas e novamente importadas para a Europa".
O uso de células estaminais na Europa é importante pois providencia um desenvolvimento no tratamento a doenças como Parkinson, AVC's, doenças coronárias e diabetes; também já foram usadas células estaminais adultas para a regeneração de um dado orgão.

Há quem diga, quando questionado sobre este assunto, que a investigação embrionária é uma oportunidade para explorar as maravilhas do universo, as maravilhas da natureza e a beleza distintiva da vida, incluindo a vida humana. E sendo assim, não seria preferível utilizar um conjunto de células, que poderão potencializar uma vida humana, para salvar milhões? Ou será melhor deixar esse embrião  desenvolver-se e acabar por morrer com uma das doenças que poderia ser evitada com o uso desta investigação? 
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Célula estaminal

 

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