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09 novembro 2014

Substituição de uma cultura?

«Assiste-se, progressivamente, à substituição do livro, do cinema, do teatro, das exposições por uma outra forma de cultura, particularmente apreciada pelos jovens, e que é constituída pelo vídeo, pelas magias informáticas, pelos novos modos de comunicar ou de ouvir música»  Bernard Pivot (adaptado)
Num texto bem estruturado, de duzentas a trezentas palavras, apresente uma reflexão sobre aquilo que é afirmado no excerto acima transcrito, relativamente às preferências culturais dos jovens.


A tendência para o uso de computadores e tablets em desfavor dos livros, por exemplo, é cada vez maior. No entanto, não concordo com o uso da palavra “substituição”.
Embora se veja mais pessoas na rua com telemóveis e tablets do que com livros, isso não significa que se descartam os livros por completo. A verdade é que é possível adquirir os livros digitalmente e não se perde nenhum conteúdo face ao original. O mesmo se pode dizer de qualquer outro meio de entretenimento. Por exemplo, quando se acede às lojas digitais de Android ou iOS vê-se que estas plataformas suportam a indústria literária com uma biblioteca significativa, facilitando o conhecimento e a aquisição de obras que, antes do digital, dificilmente poderíamos consultar ou adquirir.
Deve ainda ser referido que, por muito tempo que passe, haverá sempre quem prefira ler em formato físico do que em formato digital e quem prefira ver uma peça ao vivo do que ver uma gravação, sendo que o digital nunca irá substituir o “real” por completo.
Resumindo, não se trata da substituição de uma cultura, mas sim da evolução da mesma, pois não se perde nada no que é suposto transmitir ao indivíduo e o que muda é apenas a forma como a mensagem é transmitida.

(212 palavras)
Rafael Nunes 12ºC nº 23


Notas:
-tomei a liberdade de destacar neste contributo do Rafael os elementos que garantem a articulação lógica entre as várias partes do texto. Veem como a progressão é conseguida, sem se perder nem repetir informação?
 
- aproveito para deixar a ligação para algumas famosas BIBLIOTECAS MUNDIAIS e para grandes LIVRARIAS digitais, a que o Rafael se reporta.  
 
 BIBLIOTECAS
BIBLIOTECA NACIONAL DE PORTUGAL www.bnportugal.pt/
BIBLIOTECA DO CONGRESSO AMERICANO http://www.loc.gov/
BRITISH LIBRARY http://www.bl.uk
 
OUTROS
PROJETO GUTENBERG - https://www.gutenberg.org/ - 38.000 livros eletrónicos gratuitos; formato epub, kindle ou para leitura em linha; projeto com a colaboração de voluntários de todo o mundo. Já tem muitos livros portugueses.
 
 
LIVRARIAS

http://www.wook.pt/
http://www.leyaonline.com/pt/
 
http://www.fnac.pt/livro/h5
 

4 comentários:

Noémia Santos disse...

Rafael

Acrescentei «facilitando o conhecimento e a aquisição de obras que, antes do digital, dificilmente poderíamos consultar ou adquirir.».

Se discordares, diz-me. Foi para permitir as 200 pal. e para associar aos «links» que registei.

Anónimo disse...

Concordo com o Rafael com o facto de os tablets e os computadores não virem substituir os livros, existem maneiras diferentes de pensar e de agir dependendo de indivíduo para indivíduo pois existem pessoas que preferem ter o prazer de ler e sentir o formato em papel do que o formato digital.
No entanto tal como o Rafael referiu existe as lojas digitais que suportam as tais bibliotecas literárias digitais que facilitam obter um livro, mas como tal depende da opinião de cada indivíduo.
Reforçando então que o formato em papel ou no dito tempo real, nunca irá ser substituído pelo formato digital.
Adriana Simões 12ºE Nº1

Anónimo disse...

Concordo com o ponto de vista do Rafael Nunes do 12ºC sobre mais do que as preferências culturais dos jovens, o modo como acedem a essas preferências.
Não é dos jovens do hoje, gostar de música, livros, cinema, teatro, exposições, entre outras ofertas culturais, o que está a mudar é o formato em que acedem às suas preferências culturais. Num mundo em contante evolução e cada vez mais rápido, era de esperar-se que também a cultura desse um salto para as novas tecnologias, fazendo um acompanhamento do restante mundo.
Isto, no entanto, não significa, que os modos antes utilizados, não continuem a ter uso por parte de muitas pessoas, por diversos fatores, desde gostarem do formato físico do livro, de se deslocarem ao local do cinema ou teatro, até a questões de saúde, ler um livro impresso ou ver um filme numa sala de cinema, não requere o mesmo esforço da visão, pelo que serão estes modos preferíveis, a pessoas com problemas de visão, à versão digital.
Conclui-se que o mundo digital constitui uma evolução, face ao modelo anterior, mas não a sua substituição. Podendo até, em alguns casos, contribuir para um melhor acesso a algumas obras, que não poderíamos aceder com tanta facilidade se não houvessem os respetivos formatos digitais.

Beatriz Félix do 12.º E, n.º 8.

Anónimo disse...

O Rafael Nunes do 12ºC escreveu um ótimo texto a defender o facto de os tablets e os computadores não virem substituir os livros em papel. Como nos sabemos isso nos dias que correm é verdade um não substitui o outro.
Mas temos de ter a capacidade de não só de ver e analisar o presente mas também o futuro e esse nos diz que com a grande evolução informática nos estamos a caminhar para um futuro em que tudo é tecnologicamente avançado, em que nos passamos a viver como os “The Jetsons” que basta clicamos num botão e aparece o robô para limpar a casa. Assim as editoras podem chagar a conclusão de que já não é rentável vender livros impressos e só passarem a vender os mesmos em formato digital, sim porque não somos nos que decidimos os livros a serem publicados e muito menos em que formato eles são publicados. Se esse dia chegar então teremos o fim dos livros impressos e o domínio dos livros em formato digital.
Se esse dia não chegar então continuaremos a ter o mesmo livro impresso e ao mesmo tempo em formato digital sem que um substitua o outro o que permite que o leitor exerça a sua opção de escolha.

Daniel Afonso Nº10 12ºE