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17 novembro 2014

“Insanidade digital”?

Deixo, para exemplo, dois dos comentários. Incluem a síntese das ideias do 'rapper' e a opinião do autor do texto.
 
 
2) Não devemos rejeitar o contacto pessoal, mas cada vez mais estamos numa sociedade em que o contacto virtual é visto como uma prioridade; hoje em dia damos mais atenção a uma fotografia do facebook ou uma conversa na rede social do que simplesmente falarmos cara a cara com as pessoas.
Cada vez que a bateria de um ipad ou telemóvel termina devíamos  ficar contentes porque na verdade é nessa altura que procuramos o próximo pois o ser humano necessita de viver em sociedade, devia estar mais ligado ao real e não ao virtual.

3) Com a evolução dos tempos, o homem foi aperfeiçoando diversos mecanismos para lhe facilitar a vida, tanto individualmente como em sociedade. As novas tecnologias fazem parte desses mecanismos e fazem parte do nosso quotidiano de uma forma natural.
O vídeo intitulado “Can we auto-correct humanity ?“ dá nos uma perspetiva real acerca da influência das tecnologias da nossa vida e na sociedade em geral. Se, por um lado, podemos usufruir das vantagens dos “ipad”, “iphone”, “tablet” telemóvel, também é verdade que estes equipamentos nos afastam das pessoas, da conversa e da partilha. Tal como é  referido no vídeo tecnologia é, por vezes, sinónimo de egoísmo e separação. A vida agitada que levamos, resultado de uma sociedade abstraída do “ser “ e concentrada em “ter”, conduziu-nos a um estilo de vida que é o “anti-social”.
Tornámo-nos uma sociedade “anti-social ” que dá atenção aos "likes", às fotos partilhadas,  às conversas dos chat e por isso alguns desconhecem o verdadeiro sentido de amizade; desconhecem o prazer de partilhar uma conversa com pessoas que acrescentam algo na nossa vida.
Não devemos rejeitar o contacto pessoal pelo contacto virtual.
“Let me finish by saying you do have a choice, yes”
Helena Anselmo 12º E Nº 14
 
 
 
Argumentos apresentados pelo rapper:
• A perda de muito do nosso tempo com as novas tecnologias;
• A falta de contacto/convivência entra as pessoas, no contexto físico, real;
• O tornarmo-nos mais egoístas e separados dos outros;
• A elevada dependência das redes sociais, dos amigos “virtuais”, dos “gostos”, etc.;
• O ignorar daqueles que realmente nos amam, do mundo que nos rodeia;
• O elevado recurso a abreviações tanto das palavras (ex.: “omg”, “srs”, “smh”), como das conversas, das notícias, dos vídeos, entre outras;
• E o défice de atenção e hiperatividade.

Conclusão: Todos nós temos uma escolha, podemos assumir o controlo ou deixarmo-nos ser controlados, só nós próprios é que podemos decidir.
Perante esta escolha, o cantor decidiu assumir o controlo, não dependendo das redes sociais para viver. Optando por guardar os momentos especiais na memória cerebral, não na digital; não se sujeitando à espera do novo aplicativo, do novo software ou da nova atualização. Conclui dizendo, mesmo, que está cansado da ostentação de vaidades a que obrigam as redes sociais, sendo estas uma forma aceite de “insanidade digital”.

Apelo final: O cantor apela às pessoas para sorrirem, independentemente da presença de um aparelho eletrónico para o registar, pois é isto que as leva mais próximas da humanidade.
"Chamam-me louco, mas imagino um mundo onde pudéssemos sorrir quando a bateria está a terminar, pois isso significa que estaremos mais próximos da Humanidade".

A minha opinião:
Eu não poderia concordar mais com o mencionado neste rap, pois o cantor, a meu ver, não defende a não utilização total das novas tecnologias e das redes sociais, mas sim alerta para os excessos cometidos por muitas pessoas.
Excessos esses, muito graves, nalgum cassos, principalmente quanto as pessoas se tornam tão dependentes das redes sociais que ignoram o mundo físico que as rodeia, em favor de uma vida praticamente virtual, onde um telemóvel é, mais do que um objeto de comunicação, uma extensão do braço da pessoa.
Eu creio, como o rapper, que o mundo seria muito mais feliz se as pessoas conseguissem moderar o uso das redes sociais, pelo menos o suficiente para olhar para a pessoa ao seu lado.

Beatriz Félix do 12.º E, n.º 8.
 

 
 
Ler mais sobre o tema
PÚBLICO (artigo+vídeo)
Artigo do JN (artigo digitalizado)
 
 

4 comentários:

Unknown disse...

Nos ultimos três anos emigraram cerca de 150 a 200 mil portugueses a maioria das quais com formação (superior). Esta fuga de cérebros não é totalmente negativa, visto que quando regressam trazem ideias inovadoras.
Assim, há realidades no exterior que nos fazem pensar como Portugal poderia ser diferente. Na Suíça, por exemplo as príncipais medidas têm a ver com a educação e bem estar infantil, como a existência de patrulhas escolares, do tipo polícia de trânsito, que nas horas de saída e entrada das crianças ajudam-nas a atravessar nas passadeiras.
Além disso, as alterações nem sempre implicam gastar dinheiro. A maioria das ideias não necessitam de investimentos económicos e melhoram a nossa vida em sociedade: por exemplo, na Irlanda utilizam as técnicas de "cash back" poupando a ida ao multibanco.
Obviamente que temos o lado negativo, haverá pessoas que irão gostar mais do país para que emigraram e não quereram voltar para Portugal, como diz Miguel Franco-Bastos, eimigrante na Irlanda, que afirma que neste país há algo que não se pode importar: esperança no futuro para os filhos. No entanto, naão podemos esquecer que a emigração hoje em dia é algo normal, que muitos dos emigrantes irão regressar com novas prespetivas e mesmo os que não regressão, trocam ideias com amigos e familiares que se encontrão no país de origem.
Em suma, a emigração atual pode vir a trazer benefícios no futuro pois pode conduzir a aplicação dos conhecimentos ideias adquiridas em portugal.

Amanda Scardini nº5 e Iovana Fernandes nº15 12ºE

Anónimo disse...

Os interesses económicos muitas vezes sobrepõem-se a proteção ambiental. Mas existem casos em que é possível ter o melhor de dois mundos, proteger a natureza e assim ganhar a vida.
É o caso de Miguel Vilardebó de 45 anos, que fundou a Green Trakker uma empresas que organiza caminhadas/passeios ecológicos todos os fins-de-semana em vários pontos do país. Para além das caminhadas também existem outras atividades como passeios de bicicletas, meditação, fotografia e despostos radicais. Todas as atividades são voltadas para a preservação do ambiente e da biodiversidade.
Outras profissões relacionadas com o ambiente podem vir a desenvolver-se como: monitor de desportos, guia de observações de aves e de estrelas, criador de APP viradas para o turismo de natureza e técnico de turismo acessível para a pessoas com mobilidade reduzida.
Em suma as atividades económicas não tem se ser um obstáculo à preservação do ambiente como o pode ser um poderoso aliado ao desenvolvimento sustentável.

Daniel Afonso Nº10 e Daniel Crispim Nº11 12º E

Anónimo disse...

A dependência das redes socias, texto feito pela Ana Rita e Ângela Pereira do 12º E

Anónimo disse...

A dependência das redes sociais

Os portugueses parecem não conseguir desligar-se das tecnologias, nem das redes sociais, com impactos negativos nas relações interpessoais. O povo europeu que mais utiliza a internet para aceder ao facebook é o povo português; só no facebook existem 4 752 060 utilizadores cuja maioria são do sexo masculino.
Assim, um dos aspetos negativos destas redes sociais poderá ser o isolamnto da vida real baseando-se apenas nas relações virtuais, como é o caso de Daniel jovem coveiro de 33 anos que nos mostra: " Era um refúgio mas por outro lado isolava-me casa vez mais. Durante muito tempo o facebook foi o meu psicologo, ali desabafava e isso dava-me uma falsa sensação de alivio. Há um mês percebi que a rede fazia parte do problema e não da solução", Este é um dos muitos casos em que pudemos verificar a dependência e o uso excessivo das redes sociais, Daniel ao ver o facebook como um apoio faz com que surgi-se mais um problema na sua vida.
O caso de João foi ainda mais grave que o de Daniel, não só se isolou como perdeu amigos, perdeu tempo, ganhou imensas discussões com os pais e só se apercebeu que tinha um problema com o computador, a internet e com as redes sociais durante o segundo internamento, do qual quaria furiosamente sair. Com este caso verificamos não apenas o isolamento mas também a distruição de relações interpessoais e a distruição da própria pessoa, pois João foi um dos casos de dependência excessiva.
Com isto pudemos concluir que as teconologias e principalmente as redes sociais são prejudiciais no quotidiano das pessoas, pois tem como consequnências o isolamento, a perda de interesse pela vida real assim como a deteriorização das relações afetivas.

Ana Rita 12ºE nº5

Ângela Pereira 12ºE nº6