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11 novembro 2014

O bom de Portugal


Deixo-vos um texto escrito por colegas, já há mais tempo, mas que mantém atualidade. Para concordar ou discordar...

Os móveis da Piurra são exemplo da criatividade portuguesa: saiem das mãos dos trabalhadores da fábrica, na Trofa, diretamente para o mundo todo. Todas as peças são trabalhadas manualmente, com a ajuda pontual de maquinaria própria; são produzidas por encomenda. O design tem a assinatura de Rui Viana.

 Apesar de estar a enfrentar uma das maiores crises da sua história, Portugal de hoje não apresenta apenas aspectos negativos. Para conseguir ultrapassar esta fase menos boa, os Portugueses têm de poupar mais e trabalhar mais e melhor. Se não cumprirmos com o nosso dever, não adiantará de nada receber auxílio de quem quer que seja. 

 A redução do desemprego, a recuperação do equilíbrio das contas públicas, o aumento da produtividade e a produção de bens e serviços capazes de concorrer nos mercados externos é essencial para estabilizar a nossa economia. O combate à corrupção também é determinante para conseguirmos uma nação mais unida e justa.

Mas não são só defeitos que podemos apontar a este nosso Portugal.
Temos uma costa marítima riquíssima, na qual vemos imensas esplanadas e surfistas a aproveitar um dos melhores e mais importantes recursos naturais do país.
Temos parques naturais e paisagens magníficas.
Temos, em termos de qualidade, uma área de saúde muito melhor do que era há 30 anos.
Temos inovação, pelo que diariamente vemos empresas portuguesas a investir no estrangeiro, com altíssima tecnologia, quadros dinâmicos e sem medo – acreditam que estão entre os melhores do mundo e querem prová-lo. Para além destas empresas, existem também muitos portugueses que têm vindo a receber prémios pelas suas extraordinárias capacidades.
Temos uma das melhores distribuições das caixas automáticas multibanco no mundo.
Temos tolerância, pelo que aceitamos muito bem os imigrantes – aliás já recebemos muitos prémios internacionais por essa razão.
Temos uma ligação intergeracional invejável, onde o estatuto de avô é altíssimo na sociedade portuguesa. Os portugueses respeitam a primeira e a terceira idade, para o benefício de todos.

 Acima de tudo, os portugueses sabem que o dinheiro não é a coisa mais importante do mundo. É com esta crença que vamos conseguir ultrapassar as nossas dificuldades, desfrutando das coisas boas que conservamos no nosso país ao mesmo tempo que procuramos lutar para conseguirmos atingir os feitos e as glórias que com sacrifício e esforço portugueses de outros tempos alcançaram.


Trabalho realizado por:
José Freitas
Inês Vieira
João Patrocínio
Rodolfo Pereira
10 Dezembro, 2011 13:20


 Nota:
O texto reporta-se, parcialmente, ao artigo do jornalista Nicolau Santos,  Director-adjunto do Jornal Expresso, “Portugal vale a pena”

1 comentário:

Noémia Santos disse...


Este texto foi escrito num ambiente económico um pouco distinto; embora as «soluções» e constatações mantenham atualidade, têm aqui muito matéria para refletir e constestar. Aproveitem.