Como prometido, ficam os últimos contributos que foram enviados, por género. Agora seguem, uma reflexão e uma síntese, com interesse para ampliar ideias para o grupo III.
O papel dos jovens enquanto
agentes de transformação da
sociedade
Os jovens são pessoas ativas,
com a energia à flor da pele, que têm muita vontade de lutar, bem como
esperança e vontade de mudança, sendo por isso importantes agentes de
transformação da sociedade.
O
futuro encontra-se assim dependente dos jovens, pois são eles que, depois dos
seus estudos, irão aplicar os seus conhecimentos e aprendizagens e levar a
sociedade para o bom ou mau caminho. Contudo, este futuro está na mão da
esperança juvenil, sem experiência, não dependendo só dos seus estudos como
também da forma como os aplicam e gerem, podendo levar ou não a um
desenvolvimento sustentável.
Por
exemplo, no âmbito da proteção do planeta, em relação aos combustíveis fósseis, se os jovens começarem logo a
apostar nas energias renováveis (carros elétricos, falando da área automóvel, e
painéis solares) e em sistemas de aproveitamento e combate ao desperdício (aproveitar a água dos
lavatórios e lava louças para as descargas sanitárias, por exemplo), contribuirão para um
desenvolvimento sustentável, podendo transformar recursos não renováveis em
recursos renováveis à escala planetária.
Para
além dos jovens terem um papel muito importante no futuro, têm ainda um grande
destaque no presente, pois são responsáveis pelo incentivo aos adultos,
encaminhando-os muitas vezes para o caminho certo. Dado que a juventude é
portadora de uma grande quantidade de informação, fruto dos seus estudos, vai
querer aplicar alguma no seu quotidiano devido à sua esperança, vontade de
mudança e capacidade de risco.
Sendo
assim, por vezes, os adultos são direcionados para o caminho correto, forçados
pelo conhecimento dos mais jovens. Por exemplo, um adolescente que tenha um pai
com diabetes, ao abordar esta patologia na escola, vai redobrar a atenção,
ajudando por vezes no controlo de algo que nunca foi controlado.
Contudo,
e não menos importante do que a formação académica, vem todo um saber acumulado
por vivências e experiências de pais e avós que deve ser tido em conta e aceite
com humildade pelos jovens contribuindo assim para um enriquecimento da sua
formação. As próprias empresas recorrem frequentemente a quadros de diferentes
idades, para juntar o risco e a experiência.
Deste
modo, o principal objetivo da sociedade deve ser a formação teórica e prática,
bem como a educação das crianças e jovens, visto que serão eles a determinar e
comandar o futuro, ou seja, uma juventude bem formada e informada é uma
sociedade encaminhada.
(proposta do Grupo III da Prova 639, 2013, 1ª Fase)
autor: João Cabaça (assistente do 12º A)
Projeto de Autonomia e Flexibilidade
Curricular
Projeto de Autonomia e
Flexibilidade Curricular (PAFC) é uma experiência pedagógica lançada
pelo Ministério da Educação, em 223 escolas (públicas e privadas), que abrange
os 1°,5°,7° e 10° anos, implicando que até 25% do programa curricular possa ser
gerido pelas escolas. Projetos extra-curriculares foram agora integrados no
currículo, e surgiu ainda uma nova componente curricular, a Cidadania e
Desenvolvimento no âmbito da promoção de uma sociedade mais justa e inclusiva,
abrindo espaço para alunos criarem projetos de intervenção social. Outro ponto considerado positivo é a reunião da equipa pedagógica adstrita à
aplicação do PAFC, dividido por anos, para uma
discussão da articulação interdisciplinar.
No caso particular da
Escola Secundária de Estereja, os alunos são separados em três grupos mediante
o seu nível de dificuldades, para que as aulas sejam mais eficientes e
direcionadas, foi-lhes também entregue um guião com uma série de tarefas, desde
saídas de campo, a conversas com agricultores e pesquisas. Há uma abordagem interdisciplinar,
permitindo a aprendizagem de matérias transversais, havendo assim uma
demonstração direta da relação entre matéria lecionada e a sua utilidade no
mundo real, que anteriormente era negada pela maioria dos alunos. Sendo o mais
importante aprender, fazer pesquisas e gerir informações do que memorizar
matéria, tornando o manual um material de pesquisa. Posicionada em 6°lugar de
melhor escola pública, do ranking Jornal de Notícias e Diário de Notícias, não registando qualquer mecanismo de segregação nas
matrículas. No entanto,
como nota negativa no artigo aponta-se a
demora da entrega dos documentos das Aprendizagens Essenciais, responsabilidade
do Ministério de educação, e ainda a extensão dos programas.
Rafael
Silva, 12ºA , nº25
ATENÇÃO: falta a indicação da Fonte!
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