Os
Jovens e os Videojogos
Os videojogos são maus
para os jovens, os videojogos fazem os jovens violentos,
os videojogos isolam os jovens. Estas ideias estão enraizadas no conceito de
videojogos da maioria da população. Ideias sencionalistas introduzidas pelos
media, culpando os videojogos de crimes horrendos, tais como, o massacre de
Colombine em 1999.
Não é completamente errada
a ideia de que os jogos influenciam negativamente alguns
jovens. Como todos os meios de entretenimento, seja ver televisão ou ler, os
videojogos podem criar dependência, roubando tempo a atividades tão importantes
como estudar. Nem é negável que os jovens mais influenciáveis possam tornar-se
mais violentos e percam a noção do que é ou não aceitável. Existem casos raros,
em que o videojogo se torna uma dependência tão grande que põe em risco a vida
do jovem; em Novembro de 2005, uma jovem asiática faleceu após uma sessão de
jogo de vários dias do MMORPG “World of Warcraft”.
Contudo não se pode julgar
uma indústria tão grande, e com tantos seguidores que não são alterados pelo
uso destes conteúdos, por apenas alguns casos raros. Nós somos um exemplo
disso, apesar dos videojogos fazerem parte da nossa vida, não são a nossa vida,
e não nos isolam, aliás ajudaram-nos a ser mais sociáveis. Não se pode apontar
o dedo aos videojogos como causa da isolação, mas sim como consequência.
Alguns videojogos
têm conteúdos que não são aconselháveis a jovens e crianças. Isso não significa
que sejam apenas violência. Muitos jogos considerados violentos não tratam a
violência como algo bom. Muitos videojogos, como os RPG’s exploram situações em
que é possível tomar caminhos pacíficos que noutros meios tenderiam para a
violência.
Para evitar que os jovens
sejam expostos a estes conteúdos existem meios que permitem
aos pais ou responsáveis exercer o controlo: qualquer jogo comercializado na
Europa têm obrigatoriamente de conter o selo da PEGI, que atribui a idade
aconselhada para a utilização, e sinais de aviso acerca de conteúdos mais
nocivos.
É inadmissível a ideia
atribuída pelos media sensionalistas que apenas se focam nos
pontos negativos e em casos particulares para a avaliação geral de uma
indústria que tanto beneficia os utilizadores, e que incentiva a socialização,
juntando pessoas de todo o Mundo, seja online ou em convenções como a E3.
Os videojogos são
excelentes ferramentas para desenvolver capacidades nos
jovens atribuindo-lhes situações de escolhas morais ou diversão simples em
jogos como “Sonic” ou “Super Mário”, que já fazem parte da cultura Mundial.
Esta forma de entretenimento permite interagir de uma forma que mais nenhum
meio consegue.
11º C
Luís C. Sousa
Eduardo C. Sousa
Margarida Morais
5 comentários:
Concordo totalmente com este texto, contudo, tenho de atribuir parte da responsabilidade da minha média final ter sido razoavelmente fraca à minha velhinha Ps3. É verdade que em muitos casos, provavelmente na maioria, os jogos roubam mais tempo de estudo do que seria desejável por parte dos pais e professores, no entanto, 99.9% da geração dos nossos pais e professores falha completamente em perceber que há jogos que são verdadeiras obras de arte, e que têm um conteúdo muito mais relevante para a vida duma pessoa do que qualquer equação ou reacção química que seja ensinada na escola. Duas destas obras de arte são, por exemplo, o Metal Gear Solid 4 (de onde vem a imagem escolhida) e o MGS 3. Em conjunto, estes dois jogos fizeram me ver melhor o mundo do que qualquer telejornal alguma vez o poderia fazer.
Se formos à série dos Silent Hill, onde ficam esbatidas as fronteiras daquilo a que chamamos "realidade", é provável que fiquemos com a mente muito mais aberta para certas coisas. Se quisermos coisas mais palpáveis temos o caso do League of Legends, o jogo mais jogado da actualidade em termos de tempo, ao jogar isto é imperativo saber trabalhar em equipa, gerir os egos dos nossos teammates, saber motivar uma equipa ao invés de deixar a frustraçao puxar todos para baixo, tomar decisoes em décimas de segundo (sem exagero) etc...
Quero com tudo isto dizer que o que interessa realmente são as ideias, independentemente do veículo ser um livro, um filme, um jogo, ou um anime... Estes dois últimos têm grande tendência a ser discriminados por terem uma aparência "infantil".
Por fim, e para sustentar bem a minha posição no caso de haver muitos crescidos a ler, vou deixar aqui duas sugestões de animes para gente mais "madura" :P
Evangelion (série + filmes)
Ergo Proxy
PS- peço desculpa pelo testamento, mas gostei do tema e não me apetecia estudar Estruturas 1 (:
Cumprimentos,
Bernardo Alves Pedro (ex)12ºA
És sempre bem vindo.
Como calculas, dados o meu desconhecimento e, provavlmente, a minha azelhice relativamente a jogos vídeo, parte do que sugeres é «chinês», mas fiquei com muita curiosidade.
Como tenho muitos amigos inteligentes e sensíveis que jogam com afinco e gosto, suponho que se possa aprender e ter interação muito positiva com outros jogadores.
Pode ser que andes por cá quando fizermos o debate-demosntração.
Vou sugerir ao grupo deste tema, para fazer uma demonstração em aula, baseado nas tuas sugestões.
Grande abraço e ... coragem para estudar!
Até sempre.
A modos que eu também não estou muito desperta. Até já «como» letras:
..........provavelmente
..........demonstração
Sorry!
A utilização de embriões para fins de investigação científica
Um assunto muito abordado atualmente, na nossa sociedade, é o uso de embriões para fins de investigação científica. Do nosso ponto de vista o uso de células embrionárias é aceitável, dentro de certos termos, por duas razões: uma de natureza científica e outra ética.
As células embrionárias não são consideradas seres humanos, e ainda, com a investigação de embriões, existe uma maior probabilidade de salver vidas humanas.
Nós defendemos esta posição pois, embora sejam células humanas em formação, foram colocadas em situação de perda de qualidade vital, sendo irremediável. A impossibilidade de conservar a vida exclui qualquer hipótese de proteção da mesma. Pelo que será eticamente aceitável realizar investigações das células embrionárias.
Há que considerar questões éticas e religiosas, assim, do ponto de vista religioso, a investigação não é aceitável, pois, como referiu o Papa João Paulo II, "A destruição de uma vida humana nunca pode ser justificada em termos benéficos que pode ter noutra. Não se pode negar o direito à vida".
Este contra-argumento do Papa é refutado quando a ciência nos demonstra que as células embrionárias "in vitreo", com ou sem projeto parental, são apenas um mero aglomerado de células, sem qualidades aceitáveis para o desenvolvimento, pelo que não deve gozar de qualquer estatuto moral e podendo assim ser usado em investigação.
Em função do lançamento da lei de proibição do uso de células estaminais na Europa, o Doutor Pete Cottey do instituto de oftalmologia de Londres, numa entrevista à BBC, disse que tal lei podia deter o processo de terapias com tais células para doenças até agora incuráveis. Segundo as suas declarações: "Somos financiaos para fazer pesquisa em nome da utilidade pública, mas proibidos de levar as nossas descobertas ao mercado onde poderiam ser desenvolvidas como novas terapias. Os investigadores europeus fazem pesquisas básicas que depois são implementadas noutros lugares em práticas médicas e novamente importadas para a Europa".
O uso de células estaminais na Europa é importante pois providenciam um desenvolvimento no tratamento a doenças como Parkinson, AVC's, doenças coronárias e diabetes, também já foram usadas células estaminais adultas para a regeneração de um dado orgão.
Há quem diga, quando questionado sobre este assunto, que a onvestigação embrionária é uma oportunidade para explorar as maravilhas do universo, as maravilhas da natureza e a beleza distintiva da vida, incluindo a vida humana.
E sendo assim, não seria preferível utilizar um conjunto de células, que poderão potencializar uma vida humana, para salvar milhões? Ou será melhor deixar esse embrião se desenvolver e acabar por morrer com uma das doenças que poderia ser evitada com o uso desta investigação?
Francisco
Gabriel
João
Rafael Nunes
11ºC
Hoje em dia, a opinião predominante da população portuguesa é a de que a emigração é a única solução para os jovens licenciados evitarem a crise que o país enfrenta, mas emigrar não é assim tão simples, pois tem as suas desvantagens e dificuldades. Existem duas razões principais pelas quais a emigração não é a melhor forma de fugir à situação económica atual.
Uma das razões é que, por vezes estes jovens portugueses ficam iludidos, porque quando se emigra escolhe-se o país que parece ideal aos olhos do emigrante, mas nem sempre esse país é o destino perfeito. Quando se emigra pensa-se que se melhorará a qualidade de vida, no entanto isso nem sempre acontece, e esta acaba por piorar. Isto faz com que muitos deles, perante esta situação, queiram voltar para o seu país e não consigam. O exemplo disso são os emigrantes que são presos no estrangeiro e que preferiam cumprir a pena no seu país e isso não lhes é permitido, ficando afastados das suas famílias. Existem ainda outros que acabam por se encontrar numa situação financeira ainda pior do que antes de emigrarem e ficam impossibilitados de regressar ao seu país de origem.
A segunda razão é que Portugal investe muito dinheiro na educação e formação dos seus estudantes, e estes ao emigrarem não irão retribuir o esforço do país. Segundo um artigo do Jornal de Notícias, divulgado no dia 31 de janeiro de 2013, quando se soma todo o dinheiro gasto pelo estado nos diferentes níveis de ensino, Portugal investe 5,8% do Produto Interno Bruto (PIB), mais do que a média da União Europeia. Com a emigração, estes jovens não chegarão a contribuir para o PIB contraindo, de certa forma, uma divida para com o seu país.
Em suma, a emigração por parte dos jovens licenciados não é a melhor, nem a mais fiável alternativa à crise, visto que iria prejudicar economicamente o país, pois mesmo que seja da sua intenção regressar, isso nunca será uma certeza.
Catarina Francisco
Rafael Santos
Teresa Viola
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