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13 dezembro 2012

Relatório do Debate

Para vos ser mais fácil ler, deixo o texto enviado pelas colegas da equipa responsável pela mesa e cobertura do debate. Fiz apenas alterações mínimas, para que possam ser vocês a acrescentar ou corrigir posições registadas, se for o caso.
Foi iniciado o debate pela moderadora da mesa, Mariana Mendes, fazendo uma breve explicação da temática, “Fim do Mundo: uma possibilidade ou não?”. No lado dos dois grupos apoiantes da perspetiva mais favorável e em concordância com o tema, encontravam-se os representantes Bruno Gomes e Ana Nogueira. Na oposição, que defendia uma perspetiva menos apreciadora do tema, encontravam-se representados dois outros grupos por Laura Antunes e Maria Pio.

Começou por se falar da robótica que, Bruno Gomes afirmou contribuir para o declínio da humanidade pois existem cada vez mais robôs inteligentes, quase humanos com capacidades lógicas e linguísticas, que tornam cada vez mais automatizada a humanidade. No entanto, este argumento foi refutado por Laura Antunes, que provou, por meio de uma notícia, a útil utilização de robôs com um fim positivo para a humanidade, como por exemplo, salvação de vidas após a ocorrência de catástrofes. Todavia, Ana Nogueira pegou neste argumento e contestou-o declarando que o Homem está a ser substituído pela Máquina em muitos dos seus trabalhos e funções; numa tentativa certeira de tornar o seu argumento mais verosímil, foi lida uma passagem de um texto de José Saramago, que questiona as investidas no Espaço procurando outro planeta similar a Terra, quando é na Terra que estão os seres que de mais ajuda necessitam, sendo esses seres nós, humanos. Maria Pio confinou este argumento recorrendo às Leis de Asimov, que afirmam que os robôs devem ser criados para bem do homem, obedecendo-lhe, e poupando-o dos trabalhos pesados, por exemplo.

Após o tema da robótica, foi sugerido pela moderadora o tema das catástrofes naturais. Este foi tratado por Bruno Gomes que defendeu que o Homem acelera a mudança do planeta ao utilizar a tecnologia, dando de seguida como exemplo o caso dos vulcões; para se esclarecer, apresentou um trecho de notícia da revista de divulgação científica Quero Saber, afirmando que a ocorrência de erupções vulcânicas pode vir a ser menos previsível se continuar a existir a cada vez maior dependência de máquinas. Posteriormente, Laura Antunes contrapôs, afirmando que o aumento do número de catástrofes naturais é uma consequência do que o ser humano fez no passado e, se atualmente a tecnologia é utilizada a fim de diminuir a poluição com o uso das energias renováveis, no futuro existirão consequências positivas das medidas tomadas na atualidade. No entanto, Ana Nogueira questionou se a humanidade está no tempo certo: “o degelo não para”, afirmou, mostrando imagens da Gronelândia no passado e atualmente; deu também o exemplo do buraco na camada do ozono, questionando se, tendo em conta as extinções que já existiram no passado, quem afirma que a da espécie humana não possa ser a próxima devido ao abuso excessivo da tecnologia. Contudo, Maria Pio, respondeu a Ana Nogueira afirmando que o homem utiliza a tecnologia para corrigir os danos provocados pelas catástrofes, como é o caso do terramoto no Haiti e do tsunami no Sri Lanka; seguidamente, interrogou porque não se há de partir para o espaço em busca de uma “segunda” Terra, de maneira a que, quando e se, houver um cataclismo, se possa continuar com a existência da humanidade nessa nova “casa”.

Para concluir, foram feitas perguntas pelos presentes na assembleia, nomeadamente Ana Valentim, Bruno e João Rodrigues, e foram dadas respostas pelos membros da mesa, representantes das duas posições do debate.



Eliana Janeiro, Ana Marta Cunha, Márcia Santos, Mariana Mendes, 12º A,
23 de novembro de 2012 (por razões de organização do estudo, altera-se a sequência de publicação deste trabalho)

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