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24 novembro 2023

Fernando Pessoa e eu - as minhas memõrias de infância II


A minha infância foi marcada por vários momentos de felicidade, diria que não podia ter tido infância melhor. Lembro-me perfeitamente de acordar às 7:00 só para ir para a casa da minha avó brincar, hoje em dia acordar às 7:00 é só mesmo obrigado, jogar futebol até às tantas da noite com o meu avô, despachar os trabalhos de casa só para poder brincar o resto do dia, ou fazer no domingo à última da hora. Lembro-me de subir a rampa da minha casa com um carro a bateria e embalar por ali abaixo, raramente corria bem.


Foram todas experiências enriquecedoras que me dão um sentimento de nostalgia quando viajo no meu passado, mas como todos nós eu tinha um brinquedo que ia comigo para todo o lado, no meu caso era uma mola colorida.
Eu considerava aquele objeto um ser vivo, tratava-o como tal, falava com ele como se me estivesse ouvir, e tentava criar uma voz que possivelmente teria se tivesse vida. Era mesmo um brinquedo muito especial, mas não era o meu único especial: tinha igualmente um peluche do Woody (personagem de Toy Story), também o levava para todo o lado e falava com ele como se tivesse consciência tal como acontece no filme em que os bonecos têm consciência, eu pensava que o “Woody” também a tinha.
Quando eu ia dormir a minha mãe dizia-me que quando fechasse os olhos, o peluche também fechava; então eu metia-me abrir e fechar os olhos para ver se ele realmente fechava... surpresa, nunca fechou.


A maior qualidade na minha infância era a minha imaginação, eu fazia e criava coisas que hoje em dia, sinceramente, pergunto-me como é que eu fazia aquilo, tudo o que eu imaginava tentava tornar real, baseava-me muito no que eu via no dia a dia, como o simples movimento da cidade, quando ia brincar tentava recriar isso como por exemplo: carrinhos, prédios de cartão/papel, árvores de plástico e ficava ali horas entretido.


Fui mesmo muito feliz na minha infância, comento muitas vezes o quanto eu sinto saudades desses tempos, são memórias que certamente nunca irei esquecer e só desejo que os meus filhos tenham uma infância como a minha porque eu não mudaria nada.
 

Duarte Romão 12B

11 novembro, 2023

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Na minha infância, tive momentos de perda, mas o que ficou foram as minhas histórias com os meus irmãos mais novos, onde o diabo parecia que estava do nosso lado.
Como quando, num jogo meu, marquei golo e eles invadiram o campo ou quando estávamos a jogar à bola e partimos uma tv e fomos os três para debaixo de sacos de plástico na fábrica!


Mas sem dúvida a mais marcante foi quando nós os três vimos uma pulseira de ouro linda que era pr'o nosso primo, para o batizado, então logo que podemos trocámo-la por uma batatinha, obviamente durante a festa a mãe do meu primo abriu para lhe dar a pulseira mas quando todos viram o que tinha dentro parecia os apanhados pois todos se riram menos o meu pai! Digamos que o meu final não foi muito bom.
 

C. Durães 12B

15 novembro, 2023 09:12

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Durante os dois primeiros anos da minha vida, os meus pais e avós contam que eu não deixava ninguém, naquela casa, dormir. Hoje em dia sou a pessoa que mais dorme.
 

Na infância eu divertia-me imenso com a minha prima que é exatamente 9 meses mais velha que eu. Foi com ela que passei praticamente todos os dias da minha infância e hoje em dia continuo a ter a mesma ligação com ela.
No verão como não tínhamos piscina, eu e ela tomávamos banhos em tinas da uva. A nossa avó enchia a tina de manhã com água e colocava-a ao sol e à tarde depois de fazermos a digestão íamos tomar banhos de "piscina".


Quando eu ia para a casa da minha prima nós nunca entrávamos em consenso pois eu queria brincas às "famílias" e ela queria brincar com as Barbies que ela tinha.
Já quando estávamos em minha casa brincávamos ao que eu queria sempre brincar. Nós tínhamos um saco enorme cheio de roupa mais antiga que já ninguém usava e tínhamos também sapatos de salto alto. Passávamos a tarde inteira a vestir e a despir roupa. A nossa avó, hoje em dia, diz que naquela altura nós éramos umas "trapeiras".


Eu, a minha prima e as nossas mães íamos sempre ao Festival do Panda que decorria anualmente, hoje em dia tenho DVD, CD e fotografias para relembrar esses tempos.
Como eu não tenho irmãos e a minha prima às vezes não conseguia estar comigo, ou passava o dia inteiro a chatear a minha avó ou brincava sozinha com um conjunto enorme de utensílios de cozinha em miniatura.

Em conclusão, para mim não é um peluche ou um objeto que me remete para a infância, mas sim as pessoas que me rodeiam e as recordações que delas tenho.


Milene Cordeiro 12ºB

 

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