Na discussão do livro 1984, os intervenientes defenderam que sem memória não existimos;
aqui fica, pois, um testemunho da apresentação e discussão de leituras escolhidas pelo 12ºA.
aqui fica, pois, um testemunho da apresentação e discussão de leituras escolhidas pelo 12ºA.
Atenção: muitos destes livros constituem um grave perigo para a saúde dos conformistas,
dos indiferentes, dos egocêntricos, dos que «Vive[m] porque a vida dura»
dos indiferentes, dos egocêntricos, dos que «Vive[m] porque a vida dura»
A alegoria
- um mundo imaginário, para nos ajudar a pensar no mundo real -
«Não podemos abdicar do valor da liberdade!»
- um mundo imaginário, para nos ajudar a pensar no mundo real -
«Não podemos abdicar do valor da liberdade!»
«Não podemos abdicar da memória: sem memória não existimos.»
«A nossa liberdade ou a nossa escravidão começa no pensamento»
- ideias defendidas pelos leitores, na discussão sobre o livro 1984-
«A nossa liberdade ou a nossa escravidão começa no pensamento»
- ideias defendidas pelos leitores, na discussão sobre o livro 1984-
A Lenda e a História
- porque as coisas nem sempre são o que parecem... -
- porque as coisas nem sempre são o que parecem... -
A ficção científica
- maneiras presentes de pensar o futuro, que é uma das formas de repensar o presente -
Alguns dos livros que lemos e discutimos

"O sistema era simples. Toda a gente compreendia. Os livros deviam ser queimados, juntamente com as casas onde estavam escondidos...
Guy Montag era um bombeiro cuja tarefa consistia em atear fogos, e gostava do seu trabalho. Era bombeiro há dez anos e nunca questionara o prazer das corridas à meia-noite nem a alegria de ver páginas consumidas pelas chamas... Nunca questionara nada até conhecer uma rapariga de dezassete anos que lhe falou de um passado em que as pessoas não tinham medo. E depois conheceu um professor que lhe falou de um futuro em que as pessoas podiam pensar. E Guy Montag apercebeu-se subitamente daquilo que tinha de fazer... b
De implicações assustadoras, a forma como reconhecemos o nosso mundo naquele que é retratado em Fahrenheit 451 é impressionante." (Plano Nacional de Leitura|Livro recomendado para o Ensino Secundário).
"Toda a história roda em torno do astronauta Mark Watney, que no meio do
caos gerado por uma inesperada tempestade em Marte é deixado para trás
no planeta vermelho, com os seus colegas de missão a julgarem-no morto e
a partirem na única nave presente no planeta, a Hermes.
Completamente sozinho no
planeta, é graças ao apego ao pormenor e ao detalhe que consegue
manter-se vivo, alimentado pela esperança de que um dia alguém o
resgate; um dia, sim, porque uma missão a Marte demora meses a ser
concluída, entre preparativos e a própria viagem. E a nave que o
abandonou não pode simplesmente fazer inversão de marcha. Assim, para se
manter vivo o máximo de tempo possível, Watney tem de preparar
minuciosamente todos os passos dados, pois a mínima falha pode
revelar-se fatal. (...)Improvisando com o que tem à mão, vai encontrando soluções para o seu
dia a dia, mas, dado que se encontra num ambiente «hostil», são inúmeros
os contratempos com que se depara. (Ler artigo completo)
Baseado em documentos históricos genuínos e fundamentalmente no trabalho do historiador Augusto Mascarenhas Barreto (The Portuguese Columbus: Secret Agent of King John II, 1992, McMillan Edition), (...) O Codex 632 conta a história de uma investigação em torno da possibilidade de Cristóvão Colombo ser português, apoiando-se em lacunas do percurso do navegador cuja identidade e missão continuam a suscitar dúvidas.
"O Codex é a história dos Descobrimentos contada através do
mistério da identidade do Colombo. Pode-se gostar ou não gostar, mas se
se olhar de boa fé percebe-se que nunca a história dos Descobrimentos
foi contada daquela maneira, quase detectivesca." José Rodrigues dos Santos (ler entrevista)
-----------------------A História
"Muitas histórias correram sobre a humilde mulher que, em 1385, numa
aldeia perto de Alcobaça, pôs a sua extrema força e valentia ao serviço
da causa nacional, ajudando assim a assegurar a independência do reino,
então seriamente ameaçada por Castela.
É nos seus lendários feitos e
peripécias, contados e acrescentados ao longo dos tempos, que se baseia
este romance, onde as intrigas da corte e os tímidos passos da rainha-
infanta D. Beatriz de Portugal se cruzam com os caminhos da prodigiosa
padeira de Aljubarrota, Brites de Almeida, símbolo máximo da resiliência
e bravura de todo um povo."
"Um acontecimento real - as sucessivas mortes de pessoas provocadas por
ataques de leões numa remota região do norte de Moçambique - é pretexto
para Mia Couto escrever um surpreendente romance. Não tanto sobre leões e
caçadas, mas sobre homens e mulheres vivendo em condições extremas." ( Plano Nacional de Leitura, Livro recomendado)
"(...) afigura-se subtil e inteligente o modo de empurrar o leitor para o
verdadeiro tema deste romance, que não é a caça (essa “alucinada
vertigem” que acontece nas “costas da razão”), nem o receio da força
bruta animal ou a “gestão das coisas invisíveis”, mas a trágica e
“infindável” guerra entre homens que sempre abusaram do seu poder e
mulheres educadas para a renúncia."
José Mário Silva, Expresso
José Mário Silva, Expresso
"Winston, herói de 1984, último
romance de George Orwell, vive aprisionado na engrenagem totalitária de
uma sociedade completamente dominada pelo Estado, onde tudo é feito
coletivamente, mas cada qual vive sozinho. Ninguém escapa à vigilância
do Grande Irmão, a mais famosa personificação literária de um poder
cínico e cruel ao infinito, além de vazio de sentido histórico." (In Companhia das Letras)
(Plano Nacional de Leitura, Livro recomendado para o Ensino Secundário)
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