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12 outubro 2023

Apple Steve Jobs Heres To The Crazy Ones

6 comentários:

Anónimo disse...

Texto interpretativo acerca do poema "D.Sebastião, rei de Portugal"

O poema D.Sebastião, rei de Portugal inicia com a utilização de uma repetição, através da qual o sujeito se autocaracteriza como "louco", mas louco no sentido de alguém que espera ambicionar e praticar feitos que ultrapassam a capacidade humana, os quais não são possíveis de alcançar através da sorte, mas sim através da vontade e da curiosidade de alcançar a grandeza.
Com o objetivo de encontrar respostas às suas ideias e pensamentos D.Sebatsião parte para a guerra em Alcácer Quibir, lugar onde o seu histórico acaba por permanecer depositado, no entanto o seu histórico acaba por permanecer depositado, no entanto o seu sonho e o seu desejo prevalece como algo que transcende a realidade, restando apenas a ideia e a lembrança de um grande herói que partiu na busca do inalcançável. O poeta faz recurso a dêiticas pessoais tais como: " em minha certeza" e " Minha loucura" , através destas este tenta apelar ao seu próprio desejo, vontade, de forma a recuperar-se a si mesmo, conseguindo libertar-se dos limites da materialidade física do herói. Na parte final do poema (3 últimos versos), é realçada a distinção entre o homem e a "besta sadia", através do desejo e da vontade que apenas ao homem pertencem, sem as quais, segundo Fernando Pessoas, somos apenas " cadáver adiado que procria".
Concluindo, o poeta interpela-nos à procura dos ideais sebastianistas, com o objetivo de evocar, nos os seus feitos, mas sim realçar o que a sua nação e os seus ideais significaram!

João Rodrigues 12ºA nº13

Anónimo disse...

O poema “D. Sebastião, rei de Portugal” de Fernando Pessoa aborda a vontade e o desejo do sujeito poético de alcançar a grandeza e apelar ao destinatário que tome como exemplo os seus ideais.
Pessoa escreve este poema na primeira pessoa para que haja uma maior proximidade entre o sujeito poético e o leitor, sendo, quase, o próprio D. Sebastião a testemunhar e a transmitir a sua mensagem, como se verifica nos determinantes possessivos: “meu” e “minha”.
O sujeito poético começa por se caracterizar como “louco”, utilizando a repetição para realçar esta sua característica. Louco porque quer conquistar a grandeza, algo que é um sonho enorme e que só com muito esforço e dedicação será conseguida.
Este seu sonho resultou na sua morte em batalha. O seu corpo ficou em Alcácer-Quibir. Contudo, o seu sonho permanece na memória do povo como lenda, criando um contraste entre o que é histórico e o que é mito.
Na segunda estrofe, o sujeito poético apela ao destinatário que se deixe influenciar pela sua “loucura” e tenha ambições, sonhos e ideias desmedidas.
Por fim, o sujeito poético, através de uma pergunta retórica, refere que o que diferencia o ser humano das outras espécies são os sonhos, a ambição, a força e a vontade de atingir grandes feitos.
Assim, conclui-se que D. Sebastião é um herói como figura mítica, pois, apesar de não ter conseguido vencer a batalha de Alcácer-Quibir, os seus ideais permanecem vivos continuando a motivar terceiros a lutar para alcançar a sua própria grandeza.

BV 12ºA, nº3

Anónimo disse...


Atualmente, encontramo-nos num mundo cada vez mais global, mais conectado e desenvolvido tecnologicamente e que se encontra em constante mudança a cada dia que passa surgem novos programas e aplicativos que prometem facilitar o nosso dia-a-dia e as nossas vidas em geral, tornando tudo mais conectado e acessível. Contudo, apesar de todas as vantagens, não posso deixar de concordar com David Sobral em relação ao sentimento de isolamento que pode vir com este avanço tecnológico esquecendo-nos muitas vezes do convívio real com as pessoas ao nosso redor. Esta dependência excessiva nas novas tecnologias tem tido um impacto negativo nos nossos relacionamentos e interação social.
No entanto, não há como negar que a tecnologia tem nos proporcionado diversos avanços e melhorias. Na era em que nos encontramos podemos comunicar de forma simples e rápida com pessoas de todo o mundo, realizar compras sem sairmos de casa, pesquisar e obter informações em segundos ou até mesmo monitorizar a nossa própria saúde recorrendo a aplicações destinadas a este efeito. De facto, tudo isto é realmente extraordinário e permite-nos tornar a nossa vida mais prática e conveniente, com efeito, esta busca pela vida prática e a comodidade, também nos tem feito descurar de alguns hábitos essenciais: a conexão humana. Com o passar do tempo passamos cada vez mais horas em frente de ecrãs de pequenos dispositivos, e estamo-nos a afastar cada vez mais do contacto cara a cara com as outras pessoas, as relações tem vindo a tornar-se cada vez mais superficiais e virtuais, limitando-se a comentários e conversas por mensagens, esquecendo o contacto social.
Hoje em dia é comum irmos a um café ou a um bar ou até mesmo na rotina escolar por exemplo, e onde encontramos um grupo de amigos, sentados em conjunto e onde substituem uma simples conversa cara a cara por uma mensagem escrita através de emojis através dos quais descrevem e manifestam as suas ideias e sentimentos uns para com os outros.
Apesar de tudo, e embora eu reconheça o problema do isolamento social como consequência das novas tecnologias, acredito que as novas tecnologias também têm um grande potencial no que toca a conectar as pessoas e a promover interações sociais significativas. Chega olharmos de uma forma atenta para as plataformas de videoconferência que permitem reuniões entre pessoas em diferentes pontos do globo, ou como aconteceu no período pandémico em que cada através da sua própria casa conseguiu ter aulas com professores que podiam estar a quilómetros de distância.
Estas ferramentas tecnológicas podem, e devem ser utilizadas de forma consciente e equilibrada, de forma a promover relacionamentos genuínos e saudáveis. Outra questão importante a considerar é o facto do isolamento social não ser um fenómeno exclusivo da era digital mas sim algo que sem tem vindo a agravar mesmo antes do “boom” tecnológico, visto que muitas pessoas já se sentiam solitárias e distantes da sociedade e dos acontecimentos atuais, ou seja, a tecnologia apenas intensificou esses sentimentos, mas não atuou como causa principal.
Concluindo, embora concorde em certa parte que a tecnologia esteja a contribuir para o isolamento das pessoas e para a perda de algumas relações humanas, sou da opinião de que também podemos utilizar de forma consciente estas ferramentas que nos foram oferecidas e que servem para promover conexões reais e enriquecedoras. É da obrigação de cada indivíduo encontrar um equilíbrio saudável entre a vida real e a vida nos pequenos e grandes ecrãs e no mundo digital, não esquecendo de dar valor ao contacto social, cara a cara e o desenvolvimento de momentos de interação real e genuína criando assim um mundo mais tecnológico, mas também mais saudável e equilibrado e unido!
João Rodrigues 12ºA Nº13

Anónimo disse...

Hoje em dia as tecnologias têm um impacto profundo e complexo nas relações humanas.
Embora tenham revolucionado a forma como comunicamos e interagimos, esse avanço não é isento de desafios e complicações.
Pelo lado positivo, os sites de pesquisa permitem expandir o nosso conhecimento sobre qualquer tema, e as redes sociais aproximam pessoas de diferentes partes do mundo, permitindo a manutenção de relacionamentos à distância e a conexão com pessoas com interesses semelhantes. No entanto, essa tecnologia pode trazer a sensação de isolamento social e a diminuição da qualidade das relações pessoais tornando-nos "tão conectadamente desconectados". As relações pessoais agora muitas vezes competem com as notificações e atualizações constantes dos dispositivos móveis, prejudicando a atenção e a intimidade.
Porém, muitas das pessoas que sofrem deste vicio, isolando-se do mundo, são apenas pessoas poucas capacidades sociais que sentem desconforto nas interações humanas, e pessoas ao qual as tecnologias são o seu meio de conforto no caos do seu dia a dia.
Em suma, as tecnologias transformaram a forma como nos relacionamos tornando o mundo mais conectado e acessível, mas também introduziram desafios que exigem reflexão e regulamentação. É verdade que hoje em dia existem cada vez mais pessoas que se isolam nos seus telemóveis e computadores, mas não vejo isso como sendo um mau geral, a maioria consegue equilibrar o uso da tecnologia com as interações pessoais, beneficiando das inovações tecnológicas sem prejudicar as relações humanas.
Beatriz Trindade n°4; 12°A

Anónimo disse...

Concordo com a perspectiva de David Sobral, especialmente quando afirma que estamos cada vez mais conectadamente desconectados.
Os dispositivos que possibilitam a comunicação com todo o mundo a velocidades, para nós, quase instantâneas, são os mesmos que surgem como alternativa à conversa à mesa do jantar, dos intervalos escolares, das filas de espera...É praticamente impossível interagir com um desconhecido a fim de mudar esse paradigma, a não ser que nos seja imposto, isto porque, baixando a cabeça para o ecrã, rapidamente nos distanciamos do mundo e ficamos protegidos pelos vídeos pré definidos pelo algoritmo, ou pela conversa por mensagem com os nossos amigos, alguns quase se transfiguram ao falar pelo berço que é o telemóvel.
Para além da diminuição da comunicação, como referido anteriormente, outro aspeto que contribui para o afastamento é o modo como se proporciona a comunicação por meios digitais.
O toque, o tom, as expressões, o olhar....são aspetos importantíssimos na comunicação, que estão raramente presentes na interlocução digital, especialmente na mais usada forma de comunicação, a mensagem, que, de todas, é a mais literal possível e confere uma proteção que faz com que algumas pessoas apenas exponham certos aspetos do seu ser, atraves deste meio.
Tendo em conta a considerável mitigação da conversa pessoal, e a forma como a comunicação virtual se estabelece, é lógico afirmar que as tecnologias que possuem o potencial para conectar qualquer um de qualquer lugar, desconectam.
Ass: J.N; 12°A

Anónimo disse...

Análise interpretativa do poema "D. Sebastião, Rei de Portugal" de Fernando Pessoa

O poema "D. Sebastião, Rei de Portugal", redigido da primeira pessoa, como é visível em "Não coube em mim [...]", "Ficou meu [...]", e em "Minha loucura [...]",configura um apelo de D. Sebastião ao povo português. Este rei, que subiu ao poder com apenas 14 anos, era muito ambicioso: partiu para Alcácer-Quibir com as suas tropas, batalha perdida da qual resultaram inúmeras mortes. D. Sebastião, assim, proclama-se louco, repetidamente, porque almejava o sucesso: "Louco, sim, louco porque quis grandeza". Esta loucura não é literal, a loucura de D. Sebastião é a sua coragem, a sua ambição, o seu sonho. Apesar do seu "Ser Histórico" ter morrido em Alcácer-Quibir, o seu "Ser Mitológico" mantém-se vivo, presente em cada português, enquanto ideal, como disse Fernando Pessoa: "Se conseguirmos evocar qualquer coisa em nós que se assemelhe à forma do esforço de D. Sebastião, ipso facto o teremos invocado"
Na segunda estrofe, D. Sebastião interpela o povo, desejando que este se inspire na sua coragem, pois, sem ambição, o ser humano não se distingue de outros animais, perdendo completamente o propósito da vida: "Sem a loucura que é o homem/Mais que a besta sadia, /Cadáver adiado que procria?"
Assim, Fernando Pessoa pretendia que também o povo tomasse a ambição do rei como sua, pois sentia que, com a morte de D.Sebastião, morrera também a "loucura" de Portugal.
Carlota A., 12A