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26 outubro 2023

Fernando Pessoa e eu: outrora agora (desafio)

 ao colo da mãe
 ainda bebé
 com dois anos e meio
com seis anos
 aos 10 anos
 aos 13 anos
 aos 16 anos
 aos 17 anos

Pobre velha música!
Não sei porque agrado,
Enche-se de lágrimas
Meu olhar parado.

Recordo outro ouvir-te.
Não sei se te ouvi
Nessa minha infância
Que me lembra em ti.

Com que ânsia tão raiva
Quero aquele outrora!
E eu era feliz? Não sei:
Fui-o outrora agora.
s. d.
Poesias. Fernando Pessoa. (Nota explicativa de João Gaspar Simões e Luiz de Montalvor.)
 Lisboa: Ática, 1942 (15ª ed. 1995). - 96.1ª publ. in Athena, nº 3. Lisboa: Dez. 1924.
Quando as crianças brincam
E eu as oiço brincar,
Qualquer coisa em minha alma
Começa a se alegrar.

E toda aquela infância
Que não tive me vem,
Numa onda de alegria
Que não foi de ninguém.

Se quem fui é enigma,
E quem serei visão,
Quem sou ao menos sinta
Isto no coração.
5-9-1933
Poesias. Fernando Pessoa. (Nota explicativa de João Gaspar Simões e Luiz de Montalvor.) 
Lisboa: Ática, 1942 (15ª ed. 1995). - 166.
Ver imagens de Fernando Pessoa e da sua família 
Trabalho de memória, de reflexão e de escrita - uma ponte para a infância (a de cada um, a nossa, a de Fernando Pessoa...)-

20 comentários:

Noémia Santos disse...

Não esqueçam o objeto eleito/predileto da infância...
Ele vai ajudar cada um a lembrar ou a reinventar um pedaço de si.
Comecem a fazer uma seleção das fotos para...

Anónimo disse...

Era feliz, no tempo em que era criança. Não tinha preocupações e tinha o meu trator, que, quando penso nele não lembro sofrimento nem dor.
Este trator tem bastante significado para mim pois foi-me oferecido pelos meus avós maternos, pessoas que admiro profundamente.
Era criança, brincava com ele como o meu brinquedo favorito, principalmente no campo. Adorava este local onde passava bastante tempo ao lado do meu avô, uma das pessoas que mais me faz recordar a minha infância.
Até que um dia o guiador do trator partiu-se... fiquei triste, chateado, frustado... pensei que fosse o fim da brincadeira. Até que resolvi pedir ajuda ao meu pai e ao meu avô para o consertar. Vi-os como heróis, conseguiram arranjar o meu trator, foi-me possível continuar a brincar com ele.
Nos dias de hoje já não brinco mais ainda o tenho guardado, com muito significado.
Ainda sou feliz!

Elaborado por:
Bruno Bento 12B

Anónimo disse...

A minha infância foi baseada na demonstração contrária do amor dos meus pais para comigo. Devido a ser filha única fui protegida, mimada e amada, no entanto, fui sempre alertada do futuro à medida que ia crescendo.
Nessa altura, brincava muito com o meu pai e admirava a paciência que ele tinha para brincar comigo pois normalmente os pais não costumam ter ou então, achava eu, não se esforçavam tanto como ele o fazia. Brincávamos durante várias horas a diverso tipo de coisas como jogos, desenhar e pintar juntos, levar o cão a passear, passear de bicicleta por longos caminhos, fazer serões a jogar às cartas com os filhos dos vizinhos entre muitas outras coisas. Sentia que ele simplesmente não se cansava nem mesmo que estava aborrecido e adorava tudo o que fazíamos juntos logo sinto que sempre fui mais protegida por ele.
Contrariamente, a minha mãe não tinha a mesma paciência e aconcelhava-me do futuro. Temos de entender que ela era minha mãe e todas as mães preparam e desejam o melhor para os seus filhos logo ela sempre quis que me torná-lo um pouco mais responsável prevenindo me para o meu futuro mas sejamos sinceros isso era praticamente uma missão impossível pois era criança e não estava minimamente preocupada com o futuro.
Concluindo assim que existem várias maneiras de demonstrar amor a uma criança e todas elas(boas ou más) são tidas em conta e agradecidas um "dia mais tarde" .
Beatriz Lucas 12°ano

Anónimo disse...

Os dias que não me recordo como começavam, mas gravava o final, eram os meus favoritos. Esses eram os dias que iam diretamente para a caixa das memórias, os inesquecíveis. Falo dos dias não programados, que apenas aconteciam.
Recordo-me de episódios como se tivessem acontecido ainda hoje de manhã. Recordo-me de os meus avós me irem buscar à escola e do meu avô entregar-me, sorrateiramente, a caixinha de papel branca da pastelaria, que tanto irritava à minha avó; recordo-me de chegar a casa, depois de um dia de escola, ainda com o sol a bater bem forte nas janelas da sala e de ir lavar os dentes antes do lanche, porque adorava a sensação de comer pêra aos cubos com os dentes lavados; recordo-me, no final de um grande dia de praia, de comer pão acabado de fazer, ainda quente com a manteiga a derreter, enquanto via o sol descer; recordo-me de me ir deitar, com uns trinta e sete peluches à volta da minha almofada e, mesmo antes de adormecer, despedir-me individualmente de cada um, para nenhum achar que eu tinha preferidos...
Não digo que a minha infância foi a melhor, para isso teria de me lembrar de mais do que uns simples episódios com imagens rápidas e desfocadas, mas foi a que eu teria escolhido.
Carolina Moço 12°

Anónimo disse...

Lá estava ela debaixo de tudo a rodopiar mas menos na minha mão para que eu pudesse brincar com ela, apertar, mastigar, e tudo o que uma criança conseguisse fazer com esse brinquedo. Eu tinha muitos brinquedos desses, de várias cores e feitios, mas havia um que me fascinava mais porque era colorido e com muitos efeitos. Estas bolas saltitonas fizeram parte da minha infância.
Oiço, de manhã, o telefone a tocar e ponho-me à escuta para ouvir com quem a minha mãe falava e eu queria que todos os dias fosse apenas uma pessoa a ligar, e neste dia foi na verdade essa pessoa. A minha tia ligava a perguntar se podia deixar o meu primo Bernardo na minha casa enquanto ela ia trabalhar e eu esperava ansioso quando é que a minha mãe dizia sim. A partir daí o meu dia tornava-se ainda mais feliz. O Bernardo chegava e eu punha tudo a jeito para todas as brincadeiras que gostávamos de fazer e lá estavam as bolas que saltavam tanto e nós gostávamos tanto disso. Fazíamos corridas com elas, saltos, rodopios e tudo e mais alguma coisa.
O dia ia passando, já se anoitecia e as risadas, descobertas, quedas estavam se a acabar. Até que chegava a minha tia para levar o meu primo para casa e eu ficava feliz na mesma porque além de este dia ter sido incrível, haveria de vir um novo dia que seria com mais invenções e mais infância e aprendizagem pelo meio.
Diogo Cristo 12°B

Anónimo disse...

A infância é a alegria de aprender a viver através da exploração de novas ideias, é a altura que até as quedas nos ajudam a conhecer o mundo.
Apesar de não me lembrar bem, as minhas memórias guardam pequenos objetos como a minha coleção de carinhos de brincar, dos quais eu tirava as rodas só para colocar novamente, mas o que dou mais destaca é o leãozinho de peluche que tenho quase desde de que nasci, os meus pais contam que fomos à casa de uns amigos e que eu me “apaixonei” pelo pequeno leão e nunca mais o larguei, quando fomos embora acabaram por me oferecer o leão.
Da minha infância também lembro com saudade as temíveis batalhas de piratascoma minha irmã, as cabanas de mantas e almofadas que serviam de proteção aos monstros, os talheres da avó por ter partido o vaso ou as flores enquanto jogava à bola... são tudo memórias que ficam de um período da vida onde não havia preocupações, que fazíamos quase tudo sem pensar e que a partir daí é que aprendemos e conseguimos recordar estes episódios com alegria e o orgulho de os ter vivido.

João Lopes 12•B

Leonardo 12B disse...

Redação de texto criativo-reflexivo.

Divergência

Na época onde as horas de dormir eram limitadas/
E as desobediências castigadas/
As consolas e os jogos geravam discórdia./
E demonstravam-se os primeiros sinais de rebeldia./

Na chama da ignição de uma nova paixão/
Notava-se o contraste entre a distopia real e a utopia virtual/
A aspiração a uma alternância de mundos./
Para uma criança, tal pensamento, inusual./

Anónimo disse...

Na minha infância todos os brinquedos e brincadeiras me despertavam à atenção, mas havia um brinquedo de entre todos os que eu tinha que era o meu favorito.
Chamava-se "Dálmata" era uma almofada com a forma de um cão. Toda a sua forma me fascinava, desde as suas orelhas pretas penduradas até à grande cauda que eu usava como cachecol.
Era a minha companhia para todo o lado.
Quando ia de férias com os meus pais, lá estava ele ou à minha esquerda ou à minha direita ou então, o mais comum, por trás se mim onde encostava a cabeça e dormia...
Em casa era o meu parceiro nas brincadeiras, à hora de almoço e até à hora do jantar. Era sem dúvida a minha melhor companhia.
Muitos outros peluches me chegaram à mão mas não houve nenhum que me fascina-se tanto como este. Este foi, definitivamente, o peluche da minha infância.

Afonso 12°B

Samuel Rodrigues disse...

Houve um tempo sem grandes preocupações, um tempo em que saía de casa a correr, com um sorriso na cara e uma bola na mão para jogar com os meus amigos. Passávamos horas e horas num disputado jogo de futebol, corríamos e ríamos, eram tardes divertidas e bem passadas mas nem tudo era perfeito, de vez em quando lá havia um joelho esfolado ou até mesmo uma zanga que acabava sempre por se resolver e voltar a acontecer, era inevitável mas éramos felizes assim, acabando sempre por prevalecer a nossa amizade.
No regresso a casa, já cansado, sujo e suado ouvia um fruto da minha mãe "Vai já tomar banho que o jantar está quase pronto!" e eu lá ía, tomava um belo banho no qual das duas uma ou esfregava muito bem os joelhos por estarem negros de sujidade ou nem lhes tocava por estarem todos esfolados e não me apetecer passar pela dor intensa de sentir o champô a passar nas feridas.
E assim eram passados muitos dos meus dias na infância, feliz e preocupado apenas com o que seria o jantar "Será que é peixe? Espero bem que não..."- pensava eu enquanto tomava banho.

Samuel Rodrigues, 12°B

Anónimo disse...

Quando era miúdo gostava de brincar com os meus carros, fingia que existiam o lado dos bons e o lado dos maus, simulava lutas entre os dois lados, mas no fim acabavam por vencer os bons.

Em pequeno já tinha gosto por animais exóticos, sempre que ia ao Aquashow (parque aquático), tirava sempre fotos com os animais que lá tinham, as cobras, as corujas, os papagaios e até com as iguanas, apesar de à saída nunca comprar as fotos, pois só queria pegar nos animais.

Quando era mais novo, na Páscoa, a minha madrinha ofereceu—me um pato de peluche que vinha com uma bolsa onde haviam pequenos ovos com chocolate, esse pato viria a ser o meu peluche favorito durante anos.

Na minha infância, costumava passar os verões na casa do meu primo, chamávamos também um amigo meu que vivia lá perto e passávamos as tarde ora a jogar PlayStation, ora a jogar à bola e até fazíamos uma espécie de "wrestling".

Bruno Fonseca 12°B

Anónimo disse...

Tinha eu oito anos e pela quadra natalícia, a casa encheu-se mais uma vez de luzes e enfeites. O perú que estava no forno largava pela casa um cheiro que enchia os narizes com os seus coloridos aromas.
Seguindo o programa por mim elaborado, primeiro tínhamos o jantar, depois o pequeno concerto de músicas de natal tocadas por mim e antes da troca de prendas apresentava-se o pequeno teatro.
O pequeno "teatro" era resumido a dois atores, eu e a minha irmã que através da inspiração que os desenhos animados nos forneciam, criámos a nossa história.
O "teatro", á falta de melhor palavra, tinha 4 personagens:a Dora, a Exploradora, a baleia azul, o dragão chinês e o duende traquinas.
Com essas personagens criámos uma história, história essa que foi representada num pequeno tapete de dois metros por um metro e meio e com algumas almofadas. Foi com este pequeno cenário, e com estas escassas personagens, que iniciámos a nossa tradição, a qual sofreu alterações e que agora vivemos através de pequenos vídeos.
A minha tia ao saber do nosso pequeno "teatro", e por saber que o duende traquinas, teve como fonte de inspiração, os duendes Sonso e Mafarrico, do desenho animado "Noddy", ofereceu me o peluche do Noddy, o qual até aos dias de hoje, se chama e chamará: " O meu Noddy".
Ao ver o vídeo deste pequeno teatro, recordo-me da minha azáfama, de preparar tudo, desde o programa, indispensável no Natal de hoje em dia, à pequena encenação, que por não ter ninguém mais novo na família continua a ser um cargo exercido por mim e pela minha irmã.
João Antunes 12°B n°12

Anónimo disse...

Foi num Natal, lembro-me de abrirem a bagageira do jipe da minha tia e ver o meu peluche favorito, um cãozinho branco e preto, estava ali à minha espera.
Devia ter uns três anos e ainda o tenho, é como se fosse o meu melhor amigo, quando estava triste ia buscá-lo, quando caia dizia à minha mãe "Quero o meu cãozinho" e ela ia buscá-lo para mim, lembro-me que sempre que ia fazer análises ao sangue tinha de o levar para me acalmar, não ajudava muito, porque deixava as enfermeiras todas negras na mesma, mas era como um aconchego.
Lembro-me que se rompeu milhares de vezes e de cada vez que acontecia ficava tão triste, porque sabia que não ia brincar com ele até ficar arranjado, mas nunca era muito tempo porque eu estava sempre a chatear a minha mãe até ela o coser, era engraçado porque ela tirava parte do enchimento, nunca percebi bem porquê, mas o mais importante na altura era ter o meu cãozinho de volta.
Dormia com ele todos os dias e se fosse dormir fora ele tinha de ir comigo, lembro-me de quando entrei para os escuteiros, a 1° atividade tivemos de dormir fora, levei o cãozinho, mas mesmo assim não consegui lá ficar, não gostava muito de dormir fora de casa na altura.
Tinha sempre o perto de mim, até hoje ainda o tenho na minha mesa de cabeceira.

Sofia Ciríaco 12B

Anónimo disse...

Ser criança é ver um mundo que ninguém vê e o meu caso não foi diferente. Só agora a relembrar esta etapa percebo o poder da imaginação e como esta é importante para a nossa aprendizagem.
O Facto de ser filha única e viver no campo foram factores importantes para despultar a minha criatividade: tive vários amigos invisíveis e fui tanto cozinheira com terra e água como uma médica bem sucedida sempre com uma sala de espera cheia de peluches prontos a serem curados. Contudo e o mais curioso é que a minha brincadeira preferida era uma imitação da minha interpretação do que era a realidade dos adultos: escolhia sempre a mesma boneco no meio de tantas no baú, uma menina sem um olho, e ela era sempre a minha filha, não sei bem explicar porquê ... talvez por ter sido da minha mãe ... de certo não por ser a mais bonita !!
A simplicidade como vivia os momentos era o que me fazia experiênciar coisas novas. Lembro me vagamente de ir de férias com os meus pais e sendo muito desavergonhada vi uma menina sozinha no palácio que íamos visitar e convidei-a para vir comigo o resto da história só sei o que me contaram ... ; a minha primeira cicatriz foi feita a andar de bicicleta e a 2.ª enquanto corria pela jardim, e muitas outras foram aparecendo; torci o pé a andar de carrinho de mão e entalei a mão enquanto supervisionava o portão da garagem a fechar. Foram pequenas experiências como estas que me foram regrando, uma atrás de outra trazia uma nova aprendizagem e não só com sorrisos cresci.
Sofia Ferreira 12.ºB

Anónimo disse...

Fernando Pessoa e eu – O meu objecto

Tinha eu por volta dos meus 6 anos, quando o meu irmão foi ao brasil pela viagem de finalistas da faculdade, quando regressou trouxe-me um presente, algo parecido com um batuque.
Foi um presente que me marcou pelo facto de ser um dos meus primeiros instrumentos. Eu sempre adorei música e ter recebido aquele instrumento foi uma alegria enorme, poder fazer barulho pela casa enquanto cantava sem saber o que estava a dizer, fazia-me feliz.
Apesar de ser apenas um simples brinquedo, e pelo facto de o meu irmão também tocar na banda da minha terra, acredito que tenham sido elementos essenciais para em 2008 ter ingressado na escola de música.
Ainda continuo lá, não como aprendiz, mas sim como músico. O meu objecto também continua lá, na prateleira do meu quarto para eu ir relembrando as memórias associadas aquele brinquedo que pode ter sido o elemento chave de um futuro na música

Pedro Rodriguez 12ºB

Anónimo disse...

Os meus pais sempre foram ambos apaixonados por motas (principalmente o meu pai), tanto que resolveram me oferecer uma também, quando eu tinha 3 anos. Era uma mota azul e branca, daquelas a bateria em que bastava carregar no pedal e acelerava mas que também dava para ser empurrada por outra pessoa. Sentia-me tão "crescida" quando andava nela pois motas eram coisas de adultos e eu tinha o privilégio de ter uma, mesmo não sendo verdadeira (que para mim o era). Desde que a recebi que nunca mais a larguei.
Quem vir a mota ou até mesmo uma foto minha com ela pensa que é apenas um brinquedo mas é algo mais: representa uma altura em que os meus pais, tios, primo e eu dávamos passeios todos os fins de semana pela nossa terra, quer estivesse frio ou calor; do convívio familiar pois, por vezes, nem do portão do quintal passávamos e ficávamos apenas a aproveitar o momento como se fosse uma “pausa” da realidade e de todas as preocupações; de uma altura em que era o mais feliz possível e só queria brincadeira. Inclusivé, até dentro de casa andava! De um lado para o outro, entre a sala e a cozinha em que, mesmo não tendo muito espaço por onde andar, ficava feliz e estava entretida.
É provavelmente o único brinquedo que ainda hoje mantenho guardado e não me quero desfazer dele por ser um simples objeto mas com um grande significado.


Luana Vicente 12ºB

Unknown disse...

Uma das memórias de infância que tenho vem de um videojogo chamado de “Ghost Master” baseado nos filmes “Ghost Busters” também chamado de “Caça Fantasmas”. É um jogo de 2003 de estratégia onde controlas um grupo de fantasmas com o objetivo de assustar os humanos e fazer com que acreditem em fantasmas.
O jogo era da minha irmã mais velha e estava no computador dela. Eu só o podia jogar no PC quando eu portava-me bem. Então para mim foi sempre considerado como um presente.
Eu lembro-me de quando tinha 4 anos de ligar o computador meter o jogo sozinho e o meu pai, que não sabia mexer no computador, ficava espantado de estar a jogar, mesmo sem saber ler, um jogo em inglês. Quando eu precisava de ajuda em traduzir alguma coisa eu pedia ajuda à minha irmã, que como sabia inglês, ela ajudava-me naquilo que podia e dava-me a ideia geral do que estava escrito. Este jogo foi o que me fez ter interesse em inglês.
Mesmo depois de todos estes anos eu adoro esse jogo, já tendo acabado três vezes. Uma foi quando era mais pequeno e as outras duas foram quando me deu a vontade jogar este jogo nostálgico.
Mário Estêvão 12ºB

Anónimo disse...

Tobi, O Panda

Vivia na preocupação, despreocupada
tempo em que tinha tudo, sem ter nada.
Mas tempo que não volta
é tempo de (m)água passada.

Reinventei o já inventado
meu querido peluche, hoje voltaste a ser acordado.
Nunca te esqueci, e creio que nunca vou
dormes comigo só para fingir que ainda não acabou.

E como sol na noite escura
e nunca me perdendo em aventura.
Hoje lembro-me para te relembrar
como a vida contigo era mais fácil de suportar.

Não me lembro como me foste dado
mas lembro-me bem do tempo contigo passado.
Tempo que não volto a ter igual
até a infância parece ter de ser mortal.

Panda, o encanto em mim guardado
ficará na memória e no coração.
Apesar de tudo por vezes parecer atribulado
paro e em ti vejo a salvação!

Micael Reis, 12.ºB

Noémia Santos disse...

Obrigada pelos vossos textos e pela forma generosa como se entregaram ao desafio.
Logo que despache os testes, começo a publicação com as fotos.

Anónimo disse...

A minha infância foi uma fase muito feliz da minha vida , marcada principalmente pela inocência e a vontade de descobrir tudo o que tinha perto de mim .
Apesar de não ter muitas lembranças , recordo-me de quando a minha mãe deu-me um livro chamado :” vamos à caça do urso “ , de Michael rosen. Este livro teve uma grande importância ao longo da minha infância , porque tal como eu , este livro fala sobre um trajeto que é percorrido sempre em descoberta .
Para mim este foi sem dúvida o objeto mais importante da minha infância que funcionava como um peluche , pois eu andava com ele por todo o lado .
A minha infância para além de ser uma altura marcada por felicidade , também foi uma fase dura da minha vida , pois tive de lidar com a separação dos meus pais muito cedo .
Desta forma , a infância trouxe-me uma aprendizagem na vida que pode até não ser marcada por apenas sorrisos , mas fez-me tornar alguém mais forte .

Noémia Santos disse...

Quem escreveu este último texto, do dia 11 de novembro?