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16 outubro 2023

Prova 639.23.F1. III. A influência da tecnologia nas relações humanas

 Ilustração plana de vício de smartphone. dependência de gadgets. falta de  interação pessoal. casal abraçando e rolando celulares isolaram personagens  de desenhos animados sobre fundo azul | Vetor Premium 

Atualmente, encontramo-nos num mundo cada vez mais global, mais conectado e desenvolvido tecnologicamente e que se encontra em constante mudança; a cada dia que passa surgem novos programas e aplicativos que prometem facilitar o nosso dia a dia e as nossas vidas em geral, tornando tudo mais conectado e acessível. Contudo, apesar de todas as vantagens, não posso deixar de concordar com David Sobral em relação ao sentimento de isolamento que pode vir com este avanço tecnológico esquecendo-nos muitas vezes do convívio real com as pessoas ao nosso redor. Esta dependência excessiva nas novas tecnologias tem tido um impacto negativo nos nossos relacionamentos e interação social. 

No entanto, não há como negar que a tecnologia tem-nos proporcionado diversos avanços e melhorias. Na era em que nos encontramos podemos comunicar de forma simples e rápida com pessoas de todo o mundo, realizar compras sem sairmos de casa, pesquisar e obter informações em segundos ou até mesmo monitorizar a nossa própria saúde recorrendo a aplicações destinadas a este efeito. De facto, tudo isto é realmente extraordinário e permite-nos tornar a nossa vida mais prática e conveniente; mas, em consequência, com efeito, esta busca pela vida prática e a comodidade, também nos tem feito descurar de alguns hábitos essenciais: a conexão humana. Com o avançar passar do tempo, passamos cada vez mais horas em frente de ecrãs de pequenos dispositivos, e estamo-nos a afastar cada vez mais do contacto cara a cara com as outras pessoas, as relações tem vindo a tornar-se cada vez mais superficiais e virtuais, limitando-se a comentários e conversas por mensagens, esquecendo o contacto social.
Hoje em dia é comum irmos a um café ou a um bar ou até mesmo na rotina escolar por exemplo, e onde encontramos um grupo de amigos, sentados em conjunto mas que  substituem uma simples conversa cara a cara por uma mensagem escrita com recurso a emojis através dos quais descrevem e manifestam as suas ideias e sentimentos uns para com os outros. 


Apesar de tudo, e embora eu reconheça o problema do isolamento social como consequência das novas tecnologias, acredito que as novas tecnologias também têm um grande potencial no que toca a conectar as pessoas e a promover interações sociais significativas. Chega olharmos de uma forma atenta para as plataformas de videoconferência que permitem reuniões entre pessoas em diferentes pontos do globo, ou como aconteceu no período pandémico em que cada através da sua própria casa conseguiu ter aulas com professores que podiam estar a quilómetros de distância.
Estas ferramentas tecnológicas podem, e devem ser utilizadas de forma consciente e equilibrada, de forma a promover relacionamentos genuínos e saudáveis. Outra questão importante a considerar é o facto de o isolamento social não ser um fenómeno exclusivo da era digital mas sim algo que sem tem vindo a agravar mesmo antes do “boom” tecnológico, visto que muitas pessoas já se sentiam solitárias e distantes da sociedade e dos acontecimentos atuais, ou seja, a tecnologia apenas intensificou esses sentimentos, mas não atuou como causa principal. 


Concluindo, embora concorde em certa parte que a tecnologia esteja a contribuir para o isolamento das pessoas e para a perda de algumas relações humanas, sou da opinião de que também podemos utilizar de forma consciente estas ferramentas que nos foram oferecidas e que servem para promover conexões reais e enriquecedoras. É da obrigação de cada indivíduo encontrar um equilíbrio saudável entre a vida real e a vida nos pequenos e grandes ecrãs e no mundo digital, não esquecendo de dar valor ao contacto social, cara a cara e o desenvolvimento de momentos de interação real e genuína criando assim um mundo mais tecnológico, mas também mais saudável e equilibrado e unido.
 

João Rodrigues 12ºA Nº13

asas-da-fantasia: Cartoon - Dependência

Hoje em dia as tecnologias têm um impacto profundo e complexo nas relações humanas. Embora tenham revolucionado a forma como comunicamos e interagimos, esse avanço não é isento de desafios e complicações.


Pelo lado positivo, os sites de pesquisa permitem expandir o nosso conhecimento sobre qualquer tema, e as redes sociais aproximam pessoas de diferentes partes do mundo, permitindo a manutenção de relacionamentos à distância e a conexão com pessoas com interesses semelhantes. No entanto, essa tecnologia pode trazer a sensação de isolamento social e a diminuição da qualidade das relações pessoais tornando-nos "tão conectadamente desconectados". As relações pessoais agora muitas vezes competem com as notificações e atualizações constantes dos dispositivos móveis, prejudicando a atenção e a intimidade.


Porém, muitas das pessoas que sofrem deste vicio, isolando-se do mundo, são apenas pessoas com poucas capacidades sociais que sentem desconforto nas interações humanas, e pessoas ao qual para as quais as tecnologias são o seu meio de conforto no caos do seu dia a dia.


Em suma, as tecnologias transformaram a forma como nos relacionamos tornando o mundo mais conectado e acessível, mas também introduziram desafios que exigem reflexão e regulamentação. É verdade que hoje em dia existem cada vez mais pessoas que se isolam nos seus telemóveis e computadores, mas não vejo isso como sendo um mau mal geral, pois a maioria consegue equilibrar o uso da tecnologia com as interações pessoais, beneficiando das inovações tecnológicas sem prejudicar as relações humanas.
 

Beatriz Trindade n°4; 12°A

 30 Ilustrações que satirizam nossa dependência de tecnologia | ZÉducando

Nos últimos anos, as novas tecnologias revolucionaram a maneira como comunicamos.
Telemóveis, redes sociais, aplicativos de mensagens instantâneas e vídeo chamadas, tornaram possível estarmos sempre conectados e acessíveis a qualquer momento. O que na minha opinião trouxe diversões impactos ao nível da comunicação.
Com o aumento da utilização de plataformas media, grande parte das interações foram-se tornando cada vez mais superficiais. As mensagens curtas e os emojis passaram a substituir, conversas profundas e significativas que costumavam ocorrer pessoalmente. As pessoas tendem a expor apenas os aspetos positivos das suas vidas, omitindo a realidade aos outros e a si próprias.
Os dispositivos móveis, como telemóveis e tablets, tornaram-se uma fonte de distração enorme, pois as notificações constantes de aplicações interrompem raciocínios e conversas, diminuem o foco nas interações presenciais e isso pode prejudicar substancialmente a qualidade da comunicação tanto em conversas amigáveis como em conversas de trabalho.
No entanto, existem diversas maneiras de se combater estas questões, através de desportos coletivos como o voleibol, futebol americano, e muitos mais, onde a comunicação dentro e fora de campo é algo indispensável; podemos também melhorar a qualidade da nossa comunicação em locais de lazer como, festas, cafés, etc..
Em suma, o meu ponto de vista vai de ao encontro do de David Sobral, pois acredito plenamente que nos encontramos num mundo onde as novas tecnologias tornam o mundo "conectadamente desconectado", onde qualquer indivíduo que possua um telemóvel pode comunicar com qualquer outra pessoa num curto espaço de tempo, mas onde a comunicação exercida é muitas vezes fútil e desvirtuada da realidade.

Simão Santos, 16 outubro, 2023
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No livro "Qual é o nosso lugar no Universo" de David Sobral, o autor oferece uma perspetiva intrigante sobre o impacto da tecnologia nas relações humanas. David Sobral argumenta que a a tecnologia, embora traga inegáveis avanços e facilidades, pode estar a causar uma desconexão fundamental entre as pessoas.

Na minha opinião, a posição assumida pelo autor é a mais correta para os dias de hoje. A tecnologia foi um ponto de viragem na sociedade em diversos aspetos positivos e negativos. A verdade é que a tecnologia sempre acompanhou a evolução do ser humano como espécie, desde a criação do machado e da lança há milhões de anos até há criação de um telemóvel desdobrável mais recentemente. A tecnologia traz-nos benefícios há milhões de anos; e contudo num mundo onde a população tende a aumentar, a distância entre a mesma parece ter vindo a diminuir, ou como se diria por palavras dos nossos dias: "estamos à distância de um clique!"

Todas as inovações desenvolvidas por esta indústria ditaram grandes descobertas e inovações para a sociedade, mas um dos grandes avanços/problemas da tecnologia foi como a comunicação entre as pessoas se tornou tão fácil. Antes eram precisascartas que demoravam por vezes meses a chegar ao seu destino, hoje em dia basta uma mensagem que pode demorar poucos segundos a chegar ao dispositivo móvel de outro qualquer ser em qualquer parte do mundo ( desde que tenha rede móvel). Este problema sobre a conectividade instantânea, tem afastado cada vez mais as pessoas entre si, afetando negativamente as suas relações sociais. Parece que hoje em dia as interações pessoais são facilmente substituídas por uma simples comunicação via online.

A verdade é que este problema é como se fosse uma bola de neve. Uma fácil comunicação tem levado à escassez de interações cara a cara, o que leva a uma perca de empatia, por vezes, uma vez que as nossas expressões têm sido alteradas por emojis. Isto tudo junto pode levar a uma dependência tecnológica e a um futuro isolamento social onde todos podemos concordar que nunca trará benefícios para a nossa saúde mental nem para o nosso dia a dia. Um dos grandes exemplos desta dependência tecnológica é o facto de cada vez mais, em restaurantes as crianças não conseguirem comer sem terem de estar a ver o seu desenho animado favorito, ou como muitas vezes as pessoas numa mesa em vez de porem a sua "conversa em dia", estão apenas a observar o seu conteúdo nos telemóveis.

Em suma, embora a tecnologia nos traga imensos benefícios, devemos saber controlá-la e equilibrá-la de forma a que não prejudique os nossos relacionamentos humanos. É Importante todos sabermos dosear o uso da tecnologia nas nossas vidas e garantir que ela não substitua as verdadeiras conexões humanas que são tão importantes para a nossa saúde mental. Não deixes que uma boa noite de conversa a jogar um jogo online, te estrague uma festa onde podes estar reunido com os teus amigos e Interagir em sociedade.

R.S. 12° B

Imagens: fig. 1  https://br.freepik.com/vetores-premium/ilustracao-plana-de-vicio-de-smartphone-dependencia-de-gadgets-falta-de-interacao-pessoal-casal-abracando-e-rolando-celulares-isolaram-personagens-de-desenhos-animados-sobre-fundo-azul_8001114.htm 

Fig. 2 - cartoon de autoria Pawel Kuczynski, http://asas-da-fantasia.blogspot.com/2021/11/no-cartoon-de-autoria-pawel-kuczynski.html

Fig.3.

26 comentários:

Anónimo disse...

Na frase dita por David Sobral é quase impossível não concordar com ele, pois cada vez mais estamos viciados nos nossos ecrãs, cada vez mais dependentes de estar por trás de um telemóvel ou um computador pois é isso que nos dá tranquilidade hoje em dia, não temos que encarar diretamente a realidade, as pessoas, o mundo que nos rodeia.
Mas isto é tão mau que, ao contrário do que parece, ficamos tão "conectadamente desconectados", sem saber o que se passa à nossa volta sem ser pelas redes sociais, que muitas vezes só nos transmitem mentiras, deixamos de dialogar pessoalmente, de conhecer as pessoas pelo que elas realmente são e sobretudo, deixamos de viver o mundo como ele é.
Estamos apenas refugiados atrás de um ecrã, onde não sabemos mais ser nós mesmos, e sim pessoas com máscaras onde fazem de tudo para agradar os outros e fazer parecer que tudo é perfeito.
É claro, nem tudo o que a Internet nos proporciona é negativo, é importante realçar que as redes sociais têm um papel importante na comunicação, permite nos falar com pessoas que estão longe de nós, conhecer novas pessoas e culturas.
A Internet em si também desempenha um papel fundamental no nosso dia a dia, pois passámos a ter acesso a um número enorme de informações, tudo o que quisermos pesquisar está na Internet.
Estes benefícios que estão à nossa disposição só são realmente positivos se não nos tornarmos dependentes, se não fizermos deles a nossa vida, a nossa rotina e principalmente o nosso refúgio da realidade. Como foi dito em cima, passamos cada vez mais dos nossos dias a olhar para os ecrãs e a ignorar que existe vida para além deles, que existem pessoas, que existe um diálogo pessoalmente e que não precisamos de usar máscaras para agradar toda a gente.
Concluindo, atualmente temos um mundo tão global, tão informado e tão cheio de vida que não devemos reduzi-lo a um pequeno ecrã, não devemos fazer das telas o nosso mundo, devemos, sim, fazer do mundo as nossas telas.

Beatriz Antunes n°2 12°A

Anónimo disse...

David Sobral destaca com perspicácia o impacto da tecnologia nas nossas vidas e na forma como nos relacionamos. Concordo com a sua visão, já que temos vindo a testemunhar a crescente dependência de aparelhos electrónicos que consequentemente nos afastam do mundo ao nosso redor.
A constante atenção desperdiçada com os telemóveis pode prejudicar as relações interpessoais. Por exemplo, durante um jantar em família, as pessoas estão muitas vezes imersas nos seus dispositivos, em vez de se envolverem em conversas significativas, o que enfraquece a conexão emocional e a comunicação presencial.
A dependência da tecnologia também tem impacto na qualidade da nossa atenção. Quando estamos constantemente "conectados" online, pode ser difícil focar-nos nas tarefas importantes, como o estudo. Essa distração diminui a produtividade e a eficiência, afetando a nossa qualidade de vida.
Assim, o alerta é pertinente. Embora a tecnologia tenha o potencial de nos conectar globalmente, também, paradoxalmente, muitas vezes nos desconecta das nossas relações e do presente. É essencial que encontremos um equilíbrio saudável entre o uso da tecnologia e o fortalecimento das nossas conexões humanas.

Lara Almeida N°16 12°A

Anónimo disse...

Na minha opinião, cada vez mais vivemos num mundo onde as pessoas dependem da tecnologia para o seu dia a dia. Com o avanço desta desenvolveram-se novas formas de comunicação e, consequentemente, as nossas relações pessoais foram alteradas, por um lado aproximamo-nos das pessoas que estão longe, mas também acabamos por nos afastar das pessoas que estão ao nosso lado e do mundo físico.
Como David Sobral referiu no texto “Qual É o Nosso Lugar no Universo?", os nossos olhares encontram-se maioritariamente focados em ecrãs resultando assim num afastamento social. Apesar de conseguirmos manter relações à distância e comunicar com pessoas de qualquer parte do mundo, perdemos um pouco a interação social e devido a utilização em excesso de mensagens de texto, acabamos também por perder a expressão verbal e escrita, uma vez que é comum em mensagens de texto a utilização de uma linguagem mais simples e direta como é o caso do uso de abreviaturas. Além disso, a comunicação virtual pode ser mais propensa a mal-entendidos e interpretações erradas, em consequência à falta de contexto facial, corporal e a entoação de voz.
A utilização excessiva e prolongada da tecnologia pode levar a um isolamento social e ao sedentarismo. Tendo em conta que cada vez mais conseguimos satisfazer grande parte das nossas necessidades de consumo apenas “à distância de um click” sem ser necessário sair de casa. Como por exemplo todo o tipo de compras online e outros serviços, estes fenómenos sociais foram agravados pela pandemia, visto que fomos obrigados a cumprir um confinamento.
Em suma, o impacto da tecnologia nas relações humanas é algo que é necessário refletir pela sociedade, porque mesmo que seja mais fácil o contacto virtual entre indivíduos, o uso da mesma provoca nestes um isolamento social e físico inconsciente.

Maria Bernardes n°17 12°A

Anónimo disse...


Na sociedade atual, o ser humano vive embrenhado no mundo digital, focando-se em si mesmo e, por vezes, esquecendo-se que há uma vida a ser vivida fora desta realidade ficcional que o isola das pessoas e o torna cada vez mais individualista.

Na verdade, graças a esta Era digital em que as pessoas estão cada vez mais dependentes das tecnologias, vivem por detrás de ecrãs que ocultam a sua verdadeira essência, não revelando de forma pura e genuína os seus sentimentos e emoções, ou seja, não mostram aquilo que são na verdade, ou por vergonha, ou simplesmente porque o mundo virtual assim o permite.

Por exemplo, um encontro virtual é completamente diferente de um encontro físico, onde as pessoas se olham, tocam e partilham cara a cara as suas experiências e sentimentos.

Porém, considero que a virtualidade também pode ter o seu lado positivo, na medida em que aproxima pessoas que se encontram distantes fisicamente e que, dificilmente, poderão contatar sem ser por este mundo virtual. Como exemplo, temos as famílias que, devido a situações adversas, vivem distantes e, só as tecnologias são a salvação para que possam comunicar e partilhar o que sentem.

Concluindo, as pessoas vivem cada vez mais distantes umas das outras, isoladas da realidade e focadas em si mesmas, devido ao mundo tecnológico, apesar de haver vantagens no que toca a aproximar pessoas que vivem distantes. Contudo, considero que o mundo em que vivemos seria bem melhor se o contato físico e a vida social fosse fora do mundo virtual.

Tiago Silva 12º A

Anónimo disse...

As tecnologias são o futuro da humanidade e, a sua presença quotidiana nas vidas da população é abundante, trazendo consigo desafios e oportunidades na nossa vida.
A meu ver, o impacto que as tecnologias têm é predominantemente negativo, cuja a veracidade é suportada pelos seguintes argumentos. Em primeiro lugar, a comunicação por meio de tecnologias carace de expressões não verbais, o que diminui significativamente a qualidade das relações, devido à crescente dificuldade na compreensão genuína dos sentimentos e intenções do outro, como, a titulo de exemplo, um sorriso, um olhar preocupado ou um tom empático o que, sem esta informação, é difícil entender o estado emocional e responder de maneira apropriada à outra pessoa.
Em segundo lugar, o uso de tecnologias e a sua respetiva diminuição nas intenções sociais, leva a uma degradação na qualidade das mesmas, logo um menor desejo de as encarar, como por exemplo, em vez de desfrutar da companhia de outras pessoas e criar memórias valiosas, as pessoas estão num estado de semi-ausencia, mais conectados com as suas telas do que com as pessoas ao seu redor.
Em suma, a minha opinião está de acordo com aquela de David Sobral, pois estamos conectados por algo que acaba por nos desconectar, em maior parte das circunstâncias.
Tiago Pedro n°23 12°A

Anónimo disse...

Nos últimos anos, as novas tecnologias revolucionaram a maneira como nos comunica-mos.
Telemóveis, redes sociais, aplicativos de mensagens instantâneas e video chamadas, tornaram possível estarmos sempre conectados e acessíveis a qualquer momento. O que na minha opinião trouxe diversões impactos ao nível da comunicação.
Com o aumento da utilização de plataformas mídia, grande parte das interações foram se tornando cada vez mais superficiais. As mensagens curtas e os emojis passaram a substituir, conversas profundas e significativas que costumavam ocorrer pessoalmente. As pessoas tendem a expor apenas os aspetos positivos das suas vidas, omitindo a realidade aos outros e a si próprias.
Os dispositivos móveis como, telemóveis e tablets, tornaram-se uma fonte de distração enorme, pois as notificações constantes de aplicações midia interrompem raciocínios e conversas, diminuem o foco nas interações presenciais e isso pode prejudicar substancialmente a qualidade da comunicação tanto em conversas amigáveis como em conversas de trabalho.
No entanto existem diversas maneiras de se combater estas questões, através de desportos coletivos como o voleibol, futebol americano, e muitos mais, onde a comunicação dentro e fora de campo é algo indispensável, podemos também melhorar a qualidade da nossa comunicação em locais de lazer como, festas, cafés, etc..
Em suma o meu ponto de vista vai de encontro ao de David Sobral, pois acredito plenamente que nos encontramos num mundo onde as novas tecnologias tornam o mundo conectadamente desconectado, onde qualquer indivíduo que possua um telemóvel pode comunicar com qualquer outra pessoa num curto espaço de tempo, mas onde a comunicação exercida é fútil e desvirtuada da realidade.

Anónimo disse...

Simão Santos 12 A

Anónimo disse...

É verdade que estamos a viver numa sociedade muito avançada na área de tecnologia, hoje temos acesso à toda informação do mundo inteiro apenas num aparelho, olhando para um ecrã só, é possível ver o outro lado do mundo, mas a maior desvantagem destas tecnologias é que estamos cada vez mais isolados no mundo digital, estamos “por vezes tão conectadamente desconectados”.

Nas últimas décadas, a moda de ter um telemóvel ou um aparelho tecnológico aumentou significativamente, hoje em dia, toda a gente tem a sua própria máquina na mão, para comunicar, pesquisar ou até fazer compras. Sem dúvida, que isso alterou o modo da interação entre pessoas, agora em vez de combinarmos um hora para estarmos juntos, fazemos uma videoconferência, os jovens perdem horas e horas a jogar em frente do ecrã é muito mais.

A pandemia que houve recentemente, é uma das causas que convenceu a maior parte das pessoas para optarem a trabalhar “online”. Neste vasto mundo, que nos abre as portas a tantas oportunidades de aprendermos novas ideias todos os dias, ficamos à frente do computador num quarto fechado. Isto é uma das razões para falta de criatividade e ambição nas nossas mentes. Esta forma da comunicação afastou-nos mais das pessoas e de nós próprios, pois é muito raro passarmos tempo sozinhos, sem telemóveis, ou falar com os pais, avós e amigos, parece que estes aparelhos passaram a ser uma necessidade obrigatória para viver.

Eu concordo completamente com a ideia do David Sobral, que já estamos tão dependentes destas pequenas ecrãs que não precisamos de ninguém para falar, podemos viver sozinhos, fechados e isolados no nosso próprio mundo. A maior parte das pessoas preferem perder tempo nestas tecnologias do que interagir, praticar desporto, escrever cartas ou conversar.

Conclui-se que o mundo está a tornar-se cada vez mais moderno e avançado, porém estamos a afastar das pessoas e ficar isolados.

Kartik, n-15, 12-A

Anónimo disse...

Concordo plenamente com a opinião de David Sobral pois acho que os telemóveis tiveram um grande impacto nas nossas vidas atualmente.
Acredito que o uso dos telemóveis tenha afetado a comunicação e a interação entre as pessoas pois estamos cada vez mais ligados aos telemóveis, embora hoje em dia seja difícil, tento me afastar do telemóvel e das tecnologias no geral, mas de qualquer forma o telemóvel querendo ou não é um aparelho essencial para as nossas vidas porém quando utilizado de forma errada torna-se um vício especialmente nas novas gerações.
Irei dar o meu exemplo, por volta dos meus doze anos era completamente viciado em videojogos no telemóvel, no computador, etc. E isso tirava-me muito tempo útil e deixava de interagir com os meus amigos, por exemplo eu seria capaz de trocar um jogo de futebol, ou uma festa pelo computador.
Irei dar outro exemplo, em locais públicos (restaurantes, cafés, etc) as crianças cada vez menos se sabem comportar pois estas começam a chorar ou a fazer birra e os pais dão-lhes o telemóvel para que para em de chorar na minha opinião a culpa é por um lado dos telemóveis que prendem completamente as crianças aos ecrãs mas por outro lado a culpa também é dos pais pois não deveriam dar o telemóvel aos filhos por tudo e por nada mas sim ensina-los a se comportarem, pois essas crianças podem se tornar viciadas e desde muito cedo perder a interação social.
Em suma David Sobral está cem porcento correto pois dito pelas suas próprias palavras vivemos num mundo cada vez mais global, mas por vezes tão conectadamente, desconectado.

Vicente Lucas 12.ºA

Anónimo disse...

A tecnologia tem um impacto direto na sociedade e nas relações humanas. Ainda que este avanço tecnológico seja vantajoso, poderá trazer diversas consequências. Por um lado, aproximamo-nos de pessoas que estão longe, por outro afastamo-nos daquelas que nos rodeiam.
No mundo em que vivemos, com tantas ferramentas tecnológicas, dificilmente conseguimos viver sem as mesmas. Durante a pandemia foram os nossos maiores aliados (smartphones, computadores e redes sociais). Todos tivemos de nos adaptar. Os mais novos tiveram aulas online e os mais velhos tiveram de recorrer ao teletrabalho. Devido aos resultados promissores, muitos ainda utilizam estes métodos. Além disso, as redes sociais alteraram a forma como comunicamos, facilitando a comunicação com as pessoas que vivem no outro lado do mundo. Com um simples “click” é possível contactarmos amigos e familiares, que vivem a milhares de quilómetros de distância, com a maior facilidade.
Por outro lado, tal como David Sobral afirmou, o mundo que é cada vez mais global, torna-nos progressivamente mais isolados. A dependência das novas tecnologias prejudica a nossa qualidade de vida, pois cada vez mais se verificam pessoas que sofrem de depressão, ansiedade, elevados níveis de stress, etc., devido ao uso excessivo da internet, o que resulta em isolamento. Paralelamente, são poucos aqueles que vão a um concerto ou a um teatro e não o gravam. Vivenciam esse espetáculo através de uma tela, perdendo assim o seu encanto e magia. A vida passou a ser vivida através de um ecrã, sendo pouco sentida e desfrutada.
Para além disso, nunca tantos dirigiram os olhares para os ecrãs durante as refeições, que deixaram de ser um momento de convívio para se transformarem num de total silêncio. As pessoas passaram a ter maior dificuldade em comunicar olhos nos olhos.
A meu ver, o nosso mundo mudou e temos de nos adaptar a esta nova realidade. Contudo, deve haver um equilíbrio. De um modo geral concordo com o David. Cada vez mais as pessoas isolam-se nas suas casas, apesar de continuarem a contactar-se com outras, mas esquecem-se que existe um mundo à sua volta que não espera por elas.

BV 12ºA, nº3

Anónimo disse...

Num mundo em que a evolução tecnológica é constante e a comunicação está cada vez mais fácil, temos assistido a um decréscimo da qualidade desta última.
Se antigamente se sentia a dificuldade de não ser possível estabelecer contacto direto com alguém que não está no mesmo espaço que nós e se sentia a necessidade de fazer algo para que isso mudasse, atualmente, apesar de conseguirmos comunicar à distância, estamos a perder a capacidade de nos interligarmos com o outro quando se trata de conversa e empatia. Estamos a perder a capacidade de, estando lado a lado com alguém darmos oportunidade a essa pessoa e a nós próprios de nos darmos a conhecer, de estabelecermos uma conversa de igual para igual sobre um qualquer assunto, em vez disso, preferimos olhar para um aparelho e por vezes perdermos o nosso tempo a assistir a coisas que nada de novo nos acrescentarão.
Nos dias de hoje, em vez de assistirmos a crianças e jovens que brincam e conversam olhos nos olhos livremente, assistimos a crianças e jovens que preferem brincar e conversar através de um telemóvel, sem o contacto humano, indispensável para o desenvolvimento pessoal e em comunidade.
Esse olhar constante para baixo, para um ecrã, leva-nos a perder coisas simples mas mais interessantes e que nos podem enriquecer mais enquanto pessoas. Esse olhar fechado e consequente isolamento leva-nos a afastar-nos daquilo que é essencial, do contacto físico e partilha com o outro, da empatia e da solidariedade. Se eu estou num banco de jardim com o olhar e a mente fixos no pequeno ecrã, se passar alguém à minha frente que precise de ajuda, seja ela qual for, como é que saberei, se nem os meus olhos nem o meu eu estamos interessantes ou dispostos a ver? Como irei ajudar ou um dia ser ajudado se estamos a criar um mundo onde reina a indiferença?
Estamos a tornar um lugar onde cada vez é mais necessária a união, a empatia e a compreensão num mundo onde a preocupação connosco próprios se está a tornar num egocentrismo tóxico e preocupante.

Sofia Vaz 12°A N°22

Anónimo disse...

David Sobral expressa uma perspetiva que destaca o impacto da tecnologia nas relações humanas, realçando a tendência crescente das pessoas estarem constantemente concentradas nos dispositivos eletrónicos. O meu ponto de vista vai de encontro ao do David Sobral, pois concordo que as tecnologias têm um impacto não tão benéfico nas relações humanas, como é possível observar no dia a dia.

O uso excessivo da tecnologia e o olhar constante para os ecrãs tem como principal impacto o aumento do isolamento social, mas também a distração constante, influenciando negativamente as interações sociais e emocionais. As pessoas que se desconectam cada vez mais do mundo real, devido ao uso da comunicação digital, frequentemente baseada em mensagens de texto e emojis, limitam o desenvolvimento de habilidades de comunicação como a linguagem corporal e o tom de voz. Como resultado, existe uma diminuição da qualidade da comunicação e, consequentemente, uma maior dificuldade no estabelecimento de relacionamentos interpessoais significativos.

Um bom exemplo é o caso dos alunos que participaram nas aulas à distância. Estes conseguiram sentir na pele o isolamento devido à falta de interações presenciais com colegas de turma e professores. Mais tarde, este isolamento veio a carecer a profundidade e a autenticidade das interações pessoais.

Um tópico bastante abordado são as redes sociais. Estas permitem que estejamos facilmente conectados, porém, na maioria das vezes, são apenas superficialmente. Muitas pessoas procuram nestas redes online validação e aprovação, podendo levar a uma dependência e, consequentemente, à diminuição da autoestima e da autenticidade das relações pessoais.

Por exemplo, devido à baixa autoestima e maioritariamente ao medo de serem julgados, as pessoas tornam-se mais individualistas e, possivelmente, recorrem mais facilmente às tecnologias do que a outros indivíduos, afetando mais o seu psicológico.

Esta perspetiva é um apelo para que as pessoas estejam conscientes do impacto das tecnologias nas suas vidas e que as usem de maneira consciente e equilibrada, definir limites saudáveis e reservar tempo para relacionamentos pessoais, os quais são fundamentais para o nosso bem-estar emocional e social, principalmente em um mundo cada vez mais digital e globalizado.

SM 12ºA

Anónimo disse...

A tecnologia tem um grande impacto nas relações humanas, na minha prespetiva um olhar focado em pequenos ecrãs não é um sinal que as pessoas estão cada vez mais isoladas, mas sim que com um maior uso das tecnologias as pessoas tendem a comunicar maioritariamente por os ecrãs.

Como toda a gente sabe o uso das redes socias tem se tornado uma parte inseparavel das nossas vidas, tendo muitas vantagens em termos de comunicação como a rapidez e acessibilidade.E-mails,mensagens instantânias permitem que as pessoas se comuniquem em tempo real e facilita a comunicação entre elas.

Existem pessoas que tem maior dificuldade em comunicar devido a distância ou outros motivos, sendo assim as redes socias permitem a comunicação mais rapida sendo, no meu ponto de vista, uma ajuda na comunicação global. Por exemplo o uso das tecnologias para comunicação no mundo do trabalho pode ser muito vantagoso permitindo que informações sejam partilhadas instataneamente e que chamadas de voz ou videoconferências economizam muito tempo e recursos que seriam gastos com a deslocação.

Assim na minha opnião a comunicação nas redes socias trasformou o mundo em um lugar mais conectado, tendo um impacto positivo nas relações humanas e na vida das pessoas.

FV 12ºA

Anónimo disse...

Na minha perspetiva, a posição assumida por David Sobral é um pouco limitativa. Se por um lado os pequenos ecrãs nos tornam cada vez mais isolados fisicamente, por outro permitem-nos interagir de tantas outras maneiras com outras pessoas que fisicamente não seria possível por diversas razões.
É verdade que a tecnologia muitas vezes torna-nos mais isolados, alheios ao que se passa ao nosso redor. Tendemos a viver virtualmente e a deixar para segundo plano as interações pessoais, familiares e sociais. Há não muito tempo atrás, as crianças passavam muito tempo na rua a brincar com os amigos, atualmente ficam em casa distraídos com os pequenos ecrãs. Para além disso, a maior parte do tempo que é passada nos diversos dispositivos não é a interagir com outras pessoas através de mensagens ou chamadas, mas sim a jogar ou nas redes socias. Obviamente, a capacidade em estabelecer conexões significativas e empáticas com aqueles ao nosso redor sai prejudicada. Para contrariar esta realidade, algumas medidas começam a ser implementadas, como sublinhou a deputada Joana Mortágua - “Há escolas que já restringiram a utilização de telemóveis no recreio e onde consequências negativas, como ‘ciberbullying’ e isolamento, deram lugar a consequências positivas”.
Concomitantemente, estes pequenos ecrãs conseguem ser uma ferramenta excecional, quer de trabalho, quer de convívio entre indivíduos. Se pensarmos, por exemplo, na recente pandemia, foi a tecnologia que nos permitiu continuar a viver numa aparente “normalidade” facilitando o convívio entre familiares e amigos, e possibilitando o trabalho e a aprendizagem a partir de casa. Foi possível mantermo-nos em casa, isolados, mas em contacto com o mundo que nos rodeia.
Penso que é importante reconhecer que os pequenos ecrãs podem fortalecer as conexões humanas, desde que sejam usados de forma equilibrada. Portanto, devemos encontrar um equilíbrio saudável entre o mundo digital e o mundo real, priorizando as relações interpessoais significativas. Somente assim poderemos aproveitar ao máximo os benefícios da tecnologia sem nos tornarmos "conectadamente desconectados", como disse David Sobral.

Carlota Bento 12ºA

Anónimo disse...

Atualmente, a tecnologia exerce um papel fundamental no quotidiano da maior parte da sociedade, quer no trabalho e no lazer, quer na comunicação. Esta última foi, talvez, a que mais beneficiou do desenvolvimento das tecnologias. Contudo, este avanço não foi completamente benéfico para o ser humano.
Se, por um lado, comunicar é cada vez mais fácil, quer, por exemplo, em chamadas, quer através de redes sociais, sendo este meio cada vez mais preferido, por outro, implica uma menor "necessidade" de conversas "cara a cara". Isto é prejudicial para o desenvolvimento do ser humano, que é um ser social e que é prejudicado por não estar com outras pessoas.
Outro grande problema é o tempo dispendido nas redes sociais, onde existe uma falsa ideia de comunicação: cada um toma conhecimento da vida do outro, surgindo assim a ilusão de que aquele tempo foi usado para socializar, quando foi, verdadeiramente, desperdiçado, com uma ideia distorcida que leva a crer que cinco horas numa rede social equivalem a cinco horas de conversa.
Assim, apesar dos muitos benefícios que o desenvolvimento das tecnologias trouxe à comunicação, estes meios contribuem para um maior distanciamento das pessoas, que falam cada vez menos pessoalmente, tornando-as cada vez mais isoladas.
Carlota A., 12ºA

Anónimo disse...

O impacto da tecnologia nas relações humanas
A perspetiva de David Sobral sobre o impacto da tecnologia nas relações humanas é bastante relevante. Também tenho a sua preocupação e defendo que a tecnologia está a influenciar profundamente as nossas interações sociais.
Primeiramente, a nossa dependência excessiva de dispositivos eletrónicos está a prejudicar a qualidade das relações. Por exemplo, quando as pessoas vão para um restaurante para jantar e conversar, é comum vê-las nos telemóveis, em vez de terem uma boa conversa.

Além disso, a tecnologia, apesar de nos conectar globalmente, também nos desconecta emocionalmente. A comunicação virtual, muitas vezes desprovida de expressões faciais e linguagem corporal, pode levar a mal-entendidos e falta de empatia. Por exemplo, quando mandamos uma mensagem muitas vezes a outra pessoa não entende o seu significado pois nem sempre dá para perceber as emoções ou a ironia da mensagem levando a mal entendidos.

Em conclusão, a tecnologia trouxe inúmeras vantagens, mas é importante encontrarmos um equilíbrio para preservar as relações humanas autênticas. Concordo com a opinião de David e acho que devemos conscientemente limitar o tempo gasto em ecrãs e valorizar as interações pessoalmente. O verdadeiro desafio é nos mantermos conectados globalmente sem nos desconectarmos emocionalmente.


Dinis Amaral 12B

Anónimo disse...

Com o passar dos anos, todos sabemos que a tecnologia tem evoluído bastante, podendo ser prejudicial para a vida humana, mas também bastante facilitadora de comunicações à distância.
A tecnologia tem sido um meio de comunicação bastate eficaz e favorável a todos que a ela têm acesso, conectando-nos com pessoas de todo o mundo, e podendo até, enriquecer saberes e novos conhecimentos sobre diversos assuntos. Todavia, o uso excessivo dos dispositivos pode causar isolamento social e/ou emocional, levando ao "esquecimento" da importância da comunicação diante das pessoas na vida real.
Apesar disto tudo, este grande impacto das tecnologias não tem uma visão completamente negativa, esta facilita imenso a comunicação com pessoa no outro lado do mundo, sem muito esforço, por esta razão, relações a distância e até o apoio social podem ser possíveis através das mesmas.
O que muitas das pessoas "dependentes" da tecnologia não entendem é que é bastante importante haver um equilíbrio, para saberem usar a tecnologia de forma consciente e saudável sem se prejudicarem, e havendo tempo para interações sociais que ajudam no bem estar das pessoas.
Em conclusão, a tecnologia, é sim, um dos melhores desenvolvimentos já feitos, mas é preciso saber usa-la e ter uma vida socialmente estável, o equilíbrio entre o mundo digital e mundo real é essencial para as relações humanas saudáveis e significativas.

Margarida Ribeiro, n°11, 12°B

Anónimo disse...

David Sobral no livro “Qual é o nosso lugar no Univeso?” aborda o impacto da tecnologia nas relações humanas chamando á atenção para a crescente tendência que temos de olhar para baixo em dispositivos electrónicos o que pode levar ao isolamento.

A dependência dos dispositivos eletrónicos como smartphones pode levar ao afastamento social. Por exemplo passar demasiado tempo nas redes sociais as interações face a face diminuem. Isto pode prejudicar o desenvolvimento de habilidades sociais essenciais.

A tecnologia também tem o poder de conectar, muitas vezes utilizamos as redes sociais ou aplicações para ajudar a manter o contacto com amigos ou familiares que se encontram distantes de nós geograficamente. Por exemplo quando alguém vai de férias para longe de nós e não queremos perder o contacto com essa pessoa.
No entanto a comunicação virtual impede de entendermos claramente os sentimentos ou emoções que o sujeito nos está a querer transmitir, enquanto que pessoalmente é muito mais fácil de entender o outro através das suas expressões faciais ou corporais. Muitas vezes este tipo de problema gera alguns conflitos sociais pelo simples motivo de não entendermos corretamente o que a pessoa nos queria dizer.

Concluindo, a tecnologia tem um impacto substancial nas relações humanas. Para esses efeitos negativos é necessário de encontrarmos um equilíbrio saudável entre a vida digital e as interações no mundo real, a tecnologia pode enriquecer as nossas vidas mas apenas se usada da mentira consciente e equilibrada.


Leonardo Martinho 12B

Anónimo disse...

“Laços Artificiais”
David Sobral levanta uma questão crucial ao destacar como a tecnologia tem alterado a forma como nos relacionamos. Concordo plenamente com essa perspectiva, pois testemunhamos uma crescente tendência de olhares fixos em pequenos ecrãs, muitas vezes à custa da interação humana direta.
Em primeiro lugar, a dependência dos dispositivos eletrónicos tem conduzido a um isolamento progressivo, como por exemplo em cafés e transportes públicos, onde as pessoa estão dedicas aos seus telemoveis deixam de interagir com aqueles ao seu redor. Este isolamento apesar do convívio virtual destroi as relações presenciais.
Alem disso , o uso da tecnologia nem sempre se traduz numa verdadeira conexão. Embora possamos comunicar com qualquer pessoa do mundo, isso não garante um entendimento mais profundo ou empatia genuína por exemplo as redes sociais muitas vezes favorecem interações superficiais mas nada muito profundo
Concluindo, é fundamental refletir sobre a influência da tecnologia nas nossa vidas, embora tenha inegáveis benefícios, não podemos ignorar o seu potencial para nos afastar uns dos outros, devemos procurar um equilíbrio utilizando a tecnologia para facilitar a comunicação, sem meter em causa a qualidade das relações pessoais, pois os laços que nos unem não podem ser suportados por ecrãs.

Duarte Romão, 12B, n4

Anónimo disse...

O impacto das tecnologias no mundo real

Vivemos numa época onde a tecnologia faz cada vez mais parte do nosso dia a dia, em vários aspetos das nossas vida, onde a tecnologia transformou a maneira como nos desenrascamos, comunicamos e nos relacionamos trazendo uma variedade enorme de benefícios que não podemos deixar de valorizar. No entanto, não foram apenas benefícios! Com o passar do tempo e simultaneamente com o progresso das tecnologias, da internet e das mídias sociais, têm surgido cada vez mais preocupações face ao impacto dessas inovações na vida das pessoas e na qualidade das relações humanas.
Por um lado as tecnologias permitiram que as pessoas se conectassem instantaneamente em qualquer parte do mundo, encurtando as distâncias e facilitando a comunicação. Através das redes sociais e outras plataformas de comunicação, conseguimos manter o contacto com amigos e familiares, conhecer e fortalecer ligações entre pessoas e culturas, desenvolvendo a compreensão e a empatia entre diferentes grupos sociais e possibilitando ainda colaborações e trocas entre as mesmas. Além disso, a tecnologia também proporcionou avanços significativos nas áreas como por exemplo a área da saúde, permitindo da mesma forma a comunicação rápida entre médicos e pacientes. No mundo do trabalho, as empresas agora têm também a oportunidade de contratar talentos em qualquer parte do mundo, proporcionando às pessoas o acesso a uma variedade maior de oportunidades de emprego, independentemente da sua localização. Além disso, as tecnologias permitiram ainda o rápido e fácil acesso a informações vitais sobre vários temas e áreas.
Por outro lado, a dependência excessiva da tecnologia têm tido simultaneamente um impacto negativo na qualidade das interações humanas, como David Sobral disse «Um olhar focado em pequenos ecrãs que operamos com as nossas mãos» tem levado ao isolamento social, onde as pessoas preferem se comunicar por esses pequenos ecrãs ao invés de se encontrarem pessoalmente. A diminuição das interações cara a cara uns com os outros estão a prejudicar a comunicação entre as pessoas, a empatia uns com os outros, a capacidade de compreensão, as emoções sentidas, etc. Além disso, o uso da tecnologia já provou igualmente o quão perigoso a mesma se pode tornar se não houver um cuidado, controlo e responsabilidade por parte dos usuários, como por exemplo o facto do cyberbullying e da disseminação de informações falsas online.
Portanto, tendo em conta os benefícios e malefícios que as tecnologias nos transmitem, considero que seja possível encontrar um equilíbrio neste paradoxo que faz hoje cada vez mais parte dos nossos dias. Devemos então aproveitar os benefícios que o mundo digital nos proporciona, como o aumento do nosso conhecimento e a facilidade de comunicação e aproveitar os mesmos para usar no mundo real, priorizando as nossas relações interpessoais fora dos pequenos ecrãs. Este equilíbrio poderá permitir que não se perca a essência da humanidade e que haja um melhoramento na forma como nos comunicamos e relacionamos com o mundo à nossa volta.

Catarina Henriques, 12B, n1

Anónimo disse...

O impacto das tecnologias nas relações humanas é um tema de grande relevância nos dias de hoje.
Por um lado, a tecnologia tem proporcionado inúmeras vantagens, como a capacidade de nos conectarmos com pessoas de todo o mundo instantaneamente facilitando assim a comunicação e o compartilhamento de informações.
No entanto, também é inegável que essa mesma tecnologia trouxe desafios significativos.Uma das principais maneiras pelas quais a tecnologia afetou as relações humanas é na forma como nos comunicamos. As redes sociais e aplicativos de mensagens tornaram-se onipresentes, mas, por vezes, essa comunicação virtual substituiu o contato pessoal, levando a uma diminuição da empatia e da compreensão mútua. As interações online muitas vezes carecem de nuances, gestos e expressões faciais que são essenciais para uma comunicação eficaz e empática.
Além disso, a dependência excessiva de dispositivos tecnológicos pode levar ao isolamento social e à ansiedade. As pessoas passam cada vez mais tempo em frente a ecrãs, em detrimento das interações presenciais com amigos e familiares. Isso pode enfraquecer os laços sociais e a qualidade das relações interpessoais.
Por outro lado, a tecnologia também oferece oportunidades para fortalecer as relações humanas. Ela permite que pessoas separadas por longas distâncias mantenham contato regularmente, compartilhando momentos importantes de suas vidas. Além disso, as redes sociais podem ser utilizadas para criar comunidades de interesses comuns, onde as pessoas se conectam com outras que compartilham seus hobbies e paixões.
Em resumo, o impacto das tecnologias nas relações humanas é complexo . Embora as tecnologias tenham trazido muitos benefícios, é importante utilizá-las com equilíbrio e consciência, evitando o isolamento. Na minha opinião as tecnologias tem proporcionado, bastantes coisas boas para os seres humanos.
Maria Henriques 12B

Anónimo disse...

O impacto da tecnologia nas relações human

Os tempos em que vivemos são marcados pela infiltração da tecnologia em todos os aspetos de nossas vidas, o que está a mudar a forma como nos comunicamos, interagimos e relacionamos uns com os outros. Os avanços tecnológicos têm trazido vantagens, mas também é inegável que eles tiveram um efeito negativo profundo e múltiplo nas interações humanas.
Na minha opinião, a comunicação é um dos principais problemas da tecnologia nas relações humanas. A comunicação tornou-se mais fácil e acessível graças às redes sociais, mas a qualidade das interações também mudou, muitas vezes, as pessoas sentem-se mais confortáveis em compartilhar as suas emoções e opiniões por meio da internet, onde podem permanecer anônimas ou continuar distantes pessoalmente. Isso pode resultar em uma falta de compreensão e empatia nas relações, pois a comunicação digital muitas vezes não transmite os sentimentos que são transmitidos em conversas pessoais.
O tempo que as pessoas passam nos seus aparelhos eletrônicos também é importante. A constante conexão com telemóveis, tablets e outros dispositivos pode resultar em um isolamento social, deixando as pessoas distraídas e ausentes em encontros sociais e familiares, segundo o Jornal Público "os portugueses passam cerca de 10 horas por dia ligados à internet através do telemóvel, computado e até colunas e televisões inteligentes."As pessoas têm menos tempo para interações pessoais importantes, o que pode prejudicar a coesão social e os laços familiares.
Mas não podemos ignorar as vantagens que a tecnologia trouxe para as interações humanas. Os exemplos positivos incluem a capacidade de manter contato com amigos e familiares e a facilidade de encontrar comunidades de interesses comuns. Além disso, a tecnologia é essencial para facilitar a comunicação durante crises, como acontecem recentemente com a pandemia do COVID-19, quando as interações presenciais põem em risco a saúde das pessoas.
Em suma, a influência da tecnologia nas interações humanas é relativa. Ela trouxe tanto vantagens quanto dificuldades. Porém, as relações humanas hoje em dia são prejudicadas pela tecnologia. Uma das soluções seria encontrar um equilíbrio saudável entre a tecnologia e as interações humanas, para lidar com esse impacto de maneira positiva. Usar a tecnologia como uma ferramenta para melhorar e enriquecer as nossas relações interpessoais, mas não como um substituto completo para as conexões humanas que existem entre nós. Para tudo isto poder acontecer é necessário termos cuidado, moderação e, acima de tudo, a empatia, a compreensão e a comunicação, sendo estas as bases das relações humanas.

M.R. 12°B,n°12

Simone Novo disse...

As tecnologias tiveram um impacto significativo nas relações humanas, influenciando a forma como, interagimos e nos relacionamos uns com os outros.
Em primeiro lugar com o aparecimento das tecnologias surgiram as mensagens, vídeo chamadas e redes sociais que nos permitem conectar com pessoas ao redor do mundo em questão de segundos. No meu caso ajuda me imenso a manter contacto com a minha família e amigos, devido ao facto de viver longe deles para puder seguir o meu sonho.
Em segundo lugar, as tecnologias facilitam o trabalho e a colaboração entre trabalhadores e empresas. Ferramentas de videoconferência entre outras plataformas, permitem os trabalhadores trabalhar a partir de casa, como por exemplo aconteceu durante a pandemia e faz com as empresas tenham menos despesas em viagens de negócios.
Embora nos consiga aproximar de quem está mais longe também pode levar a uma redução da interação cara a cara e criar dependência aos nossos dispositivos tecnológicos.
Em suma, as tecnologias têm transformado as relações humanas de diversas maneiras, com impactos positivos e negativos. É importante usar a tecnologia com moderação e consciência para bem da nossa saúde mental.
Simone Novo 12B

Anónimo disse...

No livro "Qual é o nosso lugar no Universo" de David Sobral, o autor oferece uma perspetiva intrigante sobre o impacto da tecnologia nas relações humanas. David Sobral argumenta que a a tecnologia, embora traga inegáveis avanços e facilidades , esta podes estar a causar uma desconexão fundamental entre as pessoas.

Na minha opinião, a posição assumida pelo autor é a mais correta para os dias de hoje. A tecnologia foi um ponto de viragem na sociedade em diversos aspetos positivos e negativos. A verdade é que a tecnologia sempre acompanhou a evolução do ser humano como espécie, desde a criação do machado e da lança há milhões de anos até há criação de um telemóvel desdobrável mais recentemente. A tecnologia faz nos benefícios há milhões de anos, contudo num mundo onde a população tende a aumentar, a distância entre a mesma parece ter vindo a diminuir, mas de facto tem sido cada vez mais distante, ou como se diria por palavras dos nossos dias: "estamos à distância de um clique!"

Todas as inovações desenvolvidas por esta indústria ditaram grandes descobertas e inovações para a sociedade, mas um dos grandes avanços/problemas da tecnologia foi como a comunicação entre as pessoas se tornou tão fácil. Antes eram preciso cartas que demoravam por vezes meses a chegar ao seu destino, hoje em dia basta uma mensagem que pode demorar poucos segundos a chegar ao dispositivo móvel de outro qualquer ser em qualquer parte do mundo ( desde que tenha rede móvel). Este problema sobre a conectividade instantânea, tem afastado cada vez mais as pessoas entre si, afetando negativamente as suas relações sociais. Parece que hoje em dia as interações pessoais das pessoas são facilmente substituídas por uma simple comunicação via online.

A verdade é que este problema é como se fosse uma bola de neve. Uma fácil comunicação tem levado à escassez de interações cara a cara, o que leva a uma perca de empatia por vezes uma vez que as nossas expressões têm sido alteradas por emojis. Isto tudo junto pode levar a uma dependência tecnologica e a um futuro isolamento social onde todos podemos concordar que nunca trará beneficios para a nossa saúde mental nem para o nosso dia a dia. Um dos grandes exemplos desta dependência tecnológica é o facto de cada vez mais, em restaurantes as crianças não conseguirem comer sem terem de estar a ver o seu desenho animado favorito, ou como muitas vezes as pessoas numa mesa em vez de porem a sua "conversa em dia", estejam apenas a observar o seu conteudo nos telemóveis.

Em suma, embora a tecnologia nos traga imensos beneficios, devemos saber controlá-la e equilibrá-la de forma a que não prejudique os nossos relacionamentos humanos. É Importante todos sabermos dosear o uso da tecnologia nas nossas vidas e garantir que ela não substitua as verdadeiras conexões humanas que são tão importantes para a nossa saúde mental. Não deixes que uma boa noite de conversa a jogar um jogo online, te estrague uma festa onde podes estar reunido com os teus amigos e Interagir em sociedade.

R.S. 12° B, n°19

Anónimo disse...

Nos dias que correm tornou-se praticamente impossível viver independente de qualquer tipo de material tecnológico seja este, o telemóvel, o computador, etc…, o que consequentemente provocou uma diminuição nas relações interpessoais devido às facilidades que um pequeno aparelho nos consegue proporcionar.
Com os recentes avanços de tecnologia, tornou-se mais prático poder conversar com quer que seja e onde quer que esteja, isto visto de uma determinada perspectiva parece muito agradável, nomeadamente poder ligar ou fazer uma videochamada com um parente ou amigo que more longe ou que já não se viam à algum tempo e utilizam as redes sociais, por exemplo. Na teoria, esta situação seria considerada benéfica, porém na prática conduz à falta de afeto real e físico que o ser humano necessita. No meio das facilidades que a tecnologia nos proporciona encontra-se também a fácil e eficaz forma de rececionarmos informação visto que com a internet temos acesso a milhares de sites com milhares de informação, o que por exemplo provocou o não uso de livros e/ou enciclopédias, que por consequência também provocou a falta da ação de partilha destes entre amigos e familiares. Um outro grande exemplo, é a comodidade que determinadas aplicações de entrega de comida, como “Uber Eats”, “Glovo”, “Bolt”, etc…, nos oferece, que permitem encomendar qualquer tipo de comida de qualquer estabelecimento de fast-food/restaurante com a praticidade de apenas alguns cliques, o que no fundo nos retira toda a experiência de ir a um restaurante em família ou com amigos e do convívio que este proporcionaria.
Em suma, acredito que apesar de muitas vantagens que as tecnologias nos trouxeram, a falta de convívio e a empatia de ser humano para com ser humano são muito mais importantes que qualquer tipo de relação ser humano-internet.


M.Reis, 12°B

Noémia Santos disse...

Muito obrigada a todos os que partilharam os seus textos. Lê-los é muito enriquecedor.
Irei republicando na página principal alguns deles, devidamente corrigidos, bem como vos darei conta, em aula, de apreciações e correções dos restantes.