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08 junho 2018

O papel dos jovens enquanto agentes de transformação da sociedade

Como prometido, ficam os últimos contributos que foram enviados, por género. Agora seguem, uma  reflexão e uma síntese, com interesse para ampliar ideias para o grupo III. 

O papel dos jovens enquanto 
agentes de transformação da sociedade
Os jovens são pessoas ativas, com a energia à flor da pele, que têm muita vontade de lutar, bem como esperança e vontade de mudança, sendo por isso importantes agentes de transformação da sociedade.
            O futuro encontra-se assim dependente dos jovens, pois são eles que, depois dos seus estudos, irão aplicar os seus conhecimentos e aprendizagens e levar a sociedade para o bom ou mau caminho. Contudo, este futuro está na mão da esperança juvenil, sem experiência, não dependendo só dos seus estudos como também da forma como os aplicam e gerem, podendo levar ou não a um desenvolvimento sustentável.
            Por exemplo, no âmbito da proteção do planeta, em relação aos combustíveis fósseis, se os jovens começarem logo a apostar nas energias renováveis (carros elétricos, falando da área automóvel, e painéis solares) e em sistemas de aproveitamento e combate ao desperdício (aproveitar a água dos lavatórios e lava louças para as descargas sanitárias, por exemplo), contribuirão para um desenvolvimento sustentável, podendo transformar recursos não renováveis em recursos renováveis à escala planetária.
            Para além dos jovens terem um papel muito importante no futuro, têm ainda um grande destaque no presente, pois são responsáveis pelo incentivo aos adultos, encaminhando-os muitas vezes para o caminho certo. Dado que a juventude é portadora de uma grande quantidade de informação, fruto dos seus estudos, vai querer aplicar alguma no seu quotidiano devido à sua esperança, vontade de mudança e capacidade de risco.
            Sendo assim, por vezes, os adultos são direcionados para o caminho correto, forçados pelo conhecimento dos mais jovens. Por exemplo, um adolescente que tenha um pai com diabetes, ao abordar esta patologia na escola, vai redobrar a atenção, ajudando por vezes no controlo de algo que nunca foi controlado.
            Contudo, e não menos importante do que a formação académica, vem todo um saber acumulado por vivências e experiências de pais e avós que deve ser tido em conta e aceite com humildade pelos jovens contribuindo assim para um enriquecimento da sua formação. As próprias empresas recorrem frequentemente a quadros de diferentes idades, para juntar o risco e a experiência.
            Deste modo, o principal objetivo da sociedade deve ser a formação teórica e prática, bem como a educação das crianças e jovens, visto que serão eles a determinar e comandar o futuro, ou seja, uma juventude bem formada e informada é uma sociedade encaminhada.

(proposta do Grupo III da Prova 639, 2013, 1ª Fase)

autor: João Cabaça (assistente do 12º A)




Projeto de Autonomia e Flexibilidade Curricular

Projeto de Autonomia e Flexibilidade Curricular (PAFC) é uma experiência pedagógica lançada pelo Ministério da Educação, em 223 escolas (públicas e privadas), que abrange os 1°,5°,7° e 10° anos, implicando que até 25% do programa curricular possa ser gerido pelas escolas. Projetos extra-curriculares foram agora integrados no currículo, e surgiu ainda uma nova componente curricular, a Cidadania e Desenvolvimento no âmbito da promoção de uma sociedade mais justa e inclusiva, abrindo espaço para alunos criarem projetos de intervenção social. Outro ponto considerado positivo é a reunião da equipa pedagógica adstrita à aplicação do PAFC, dividido por anos, para uma discussão da articulação interdisciplinar.
No caso particular da Escola Secundária de Estereja, os alunos são separados em três grupos mediante o seu nível de dificuldades, para que as aulas sejam mais eficientes e direcionadas, foi-lhes também entregue um guião com uma série de tarefas, desde saídas de campo, a conversas com agricultores e pesquisas. Há uma abordagem interdisciplinar, permitindo a aprendizagem de matérias transversais, havendo assim uma demonstração direta da relação entre matéria lecionada e a sua utilidade no mundo real, que anteriormente era negada pela maioria dos alunos. Sendo o mais importante aprender, fazer pesquisas e gerir informações do que memorizar matéria, tornando o manual um material de pesquisa. Posicionada em 6°lugar de melhor escola pública, do ranking Jornal de Notícias e Diário de Notícias, não registando qualquer mecanismo de segregação nas matrículas. No entanto, como nota negativa no artigo aponta-se a demora da entrega dos documentos das Aprendizagens Essenciais, responsabilidade do Ministério de educação, e ainda a extensão dos programas.
Rafael Silva, 12ºA , nº25 

ATENÇÃO: falta a indicação da Fonte!

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