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13 junho 2009

2009 - ano europeu da criatividade e inovação

A propósito do tema discutido no encontro, deixo sugestão para reflectir/treinar; ou, já que acharam graça ao conceito, para alargar a vossa "enciclopédia"

Criatividade e inovação
Os termos “criatividade” e “inovação” evocam em primeiro lugar a imagem de artistas e empreendedores tal como os conhecemos: pessoas individuais, ou agindo enquadradas por instituições, que criam, inventam, buscam, inovam, empreendem, e disso fazem, ou desejam fazer, carreira.

Contudo, as tecnologias de informação e a Internet vieram mudar alguma coisa no enquadramento das almas criativas e inovadoras. Desde logo, por causa do acesso facilitado a meios de produção que A.I. (Antes da Informática) estavam reservados a quem conseguisse passar os diferentes crivos e obstáculos concebidos para afunilar o acesso a meios escassos, com o objectivo, em princípio teórico, de o permitir apenas aos melhores dos melhores. A facilidade do acesso a tecnologias poderosíssimas de desenho, escrita, som e recombinação de elementos estilhaçou essas barreiras, tornando-as contra-natura. Diversas indústrias culturais — da música ao jornalismo — sentiram já da pior maneira os efeitos dessa onda democratizadora do acesso a instrumentos de produção de bens enquadráveis nas suas actividades.
A somar às tecnologias de produção digital a custo residual, a web social trouxe mais duas novidades: o acesso instantâneo, gratuito e sem barreiras artificiais a um mercado global antes acessível exclusivamente a corporações multinacionais que realizassem tremendos investimentos em tempo e dinheiro, e a distribuição reticular e viral, onde cada “consumidor” se torna num redistribuidor mais ou menos entusiasmado do bem. Este súbito e extraordinário empowerment tem, contudo, consequências ainda mais profundas que o impacto em indústrias montadas em cima da propriedade, não poucas vezes monopolista, de meios de produção e de distribuição.

É ao nível do cidadão “comum” que este poder tem mais significado. Desde logo porque este não tinha nenhum tipo de acesso anteriormente nem aos meios de produção necessários à corporização ou consubstanciação de uma ideia, nem à montra, ou circuito de distribuição, que lhe permite verificar o valor da sua ideia no mercado, isto é, junto dos outros.

[Convém, no entanto, realçar que] não basta o acesso aos utensílios para qualquer pessoa acrescentar valor a uma ideia ou inovar. A distribuição maciça de pincéis e telas certamente que não tornaria, de per si, todo e cada cidadão num pintor de nomeada, mas abriria portas à revelação dos talentos de diverso grau que não se exprimem por falta de meios.


(Texto adaptado)
ATENÇÃO: Há um concurso europeu de criatividade e inovação. Podem ver condições e candidatar-se a IDEIAS CRIATIVAS em http://criar2009.gov.pt/

1 comentário:

Noémia Santos disse...

TEXTO SOBRE TEMA DO HERÓI,FEITO PELA JOANA (JÁ CORRIGIDO/ACRESCENTADO)

Existem homens que encerram em si a ousadia, a fé, a valentia e o sentido de sacrifício, características necessárias para conseguir edificar a vida face ao destino, superando-se a si próprios. Sentem-se consagrados a uma missão, são capazes de passar por “hórridos perigos” para ir “além do Bojador” e chegar à Índia, geográfica ou outra, sinónimo de objectivo longínquo e difícil de alcançar.
O Herói pode revelar-se de extrema importância para a Humanidade, um símbolo edificador ou com poderes para incentivar outros homens a agir na luta pelos seus ideais, sem medo. É o exemplo do general Gomes Freire de Andrade que ao lutar pelos seus ideais de justiça e igualdade, acabou por ser enforcado. Contudo, a sua atitude e a sua morte desencadearam junto de homens que partilhavam dos mesmos ideais, uma vontade de mudança, um sentimento de revolta, fúria e injustiça que iria culminar numa revolução.
Para a vida do ser humano são ainda importantes heróis que contribuem para o alagamento de horizontes geográficos e mentais, originando para as gerações futuras uma vida melhor. É o caso de Vasco da Gama, navegador português que enfrentando o mar conseguiu unir povos e culturas, edificando um império que teve não só vantagens comerciais para o povo Português, mas também serviu para abrir uma nova era. (215)