13 Novembro, 2008 17:07
Um sítio para ler, escrever, pensar sobre livros, escritores, temas de atualidade, dirigido sobretudo aos alunos de Português do ensino secundário.
Total visualizações
28 dezembro 2008
Filme "Master and Commander"
13 Novembro, 2008 17:07
21 dezembro 2008
O Ilusionista (crítica)


"Golpe no Paraíso" (After the Sunset) é um filme de acção que mostra momentos cómicos e de grande humor. Este filme (ver vídeo) inicia-se, onde muitos terminam, com uma parceria de ladrões (Max e Lola - uma relação de amor) que roubam dois dos três diamantes de Napoleão. Simultaneamente decidem reformar-se e ir viver para a tranquilidade de uma ilha paradísiaca das Bahamas (ver vídeo - parte II).
Daí que Stan, o agente do FBI, decida seguir Max, não acreditando na sua reforma, visto que, por coincidência, chega às Bahamas num cruzeiro o terceiro diamante de Napoleão. Por tudo isto, Max decide elaborar um plano para roubar o terceiro diamante (Napoleão III),determinando para si um álibi inquestionável.
No final do filme, Max consegue roubar o diamante sem ser incriminado, mas Stan - que o persegue há sete anos - rouba-lhe o diamante, ficando bem na vida. Ainda assim, Max fica feliz na mesma por ter o amor de Lola.
Na minha opinião este filme está fantástico porque começa com muita acção e ao longo da narrativa acontecem promenores excelentes que determinam a acção seguinte. A meu ver muitas pessoas devem gostar deste filme porque no seu desenrolar se conciliam acção, comédia e romantismo, e por tudo isto o filme torna-se imprevisível. De modo que recomendo a visualização deste filme, por todos os motivos já referidos e pelo facto de um dos actores principais ser o Pierce Brosnan, mais conhecido por ter desempenhado "James Bond".
Liliana, 12ºPTG
15 Novembro, 2008 14:39
Crítica do filme SIMONE
13 novembro 2008
Filmes para todos os gostos

10 novembro 2008
Exposição dos textos sobre A INFÂNCIA

Lembro que durante a FEIRA DO LIVRO DO SÓTÃO - 13 e 14 de Novembro - no Átrio da escola decorrerá uma EXPOSIÇÃO de trabalhos de várias turmas, onde se incluirão os vossos textos sobre o tema da infância, motivados pela poesia de Fernando Pessoa.

«(...) De vez em quando relembro a minha infância: em breves flashes, como se momentos da minha vida ficassem garvados em pequenos slides, que me vêm à memória uns atrás dos outros em focos completamente distintos, de forma desorganizada. (...)
Das histórias de que me recordo, penso que era um puto rebelde e que vivia cada dia como uma aventura»
B. Rodrigues
12ºPTG
29 outubro 2008
Os Lusíadas
"Ainda hoje podemos reviver o quotidiano de bordo da carreira da Índia,

É muito interessante recordar, hoje, com que indescritíveis dificuldades era feita essa longa e penosa viagem para a Índia.
Em seguida, iniciava-se uma dura e arriscadíssima viagem. Tendo partido de Lisboa pela Primavera, e conforme as condições atmosféricas, só chegavam a Goa lá para o fim do ano. As dificuldades ou provações eram incontáveis: fome, sede, frio, calor, desconforto, promiscuidade, doenças, intempéries, ataques de piratas, naufrágios, etc..
[...] Os navegantes enfrentavam ora o tórrido calor equatorial, ora o gélido frio do sul, chegando a nevar nas embarcações. Noutros momentos, eram surpreendidos por atemorizadores fenómenos naturais ou perigosas coisas do mar, como o fogo de Santelmo ou a tromba marítima; ou ainda por terríveis tempestades e prolongadas calmarias equatoriais: Sofrendo tempestades e ondas cruas,/ Vencendo os torpes frios no regaço/ Do Sul, e regiões de abrigo nuas,/ Engolindo o corrupto mantimento/ Temperado com um árduo sofrimento.
Como descreve Camões, que também viveu essa viagem, um dos grandes problemas era a comida e a bebida, pois durante a viagem os racionados géneros alimentares degradavam-se, ou escasseava a preciosa água potável. Para minorar estas privações, as naus aportavam em alguns lugares para fazer a aguada. Como se não bastasse, apareciam as epidemias e o temível mal das gengivas, o escorbuto, a doença crua e feia.
Além dos actos de culto religioso quotidiano, para obviar à dureza da vida a bordo e à monotonia dos infindáveis dias, tinham lugar algumas distracções, como jogos, representações teatrais (comédias e autos religiosos), e até fingidas corridas de touros.
Foi esta heróica Viagem para a Índia, símbolo maior da nossa aventura marítima, que Camões celebrou n'Os Lusíadas como o ponto culminante de toda a História portuguesa. Com a descoberta do caminho marítimo para a Índia, esta gente ousada unia o Atlântico e o Índico, o Ocidente e o Oriente, a Europa e a Ásia. Ultrapassando medos e perigos vários, o Homem desmistificava o Mar Tenebroso. Os portugueses elevavam-se assim à categoria de heróis lendários, dando um passo de gigante na Expansão ultramarina e abrindo novos mundos ao Mundo."
IMAGEM: Nau S. Gabriel da primeira armada de Vasco da Gama, navegando com o vento na popa. Em http://www.marinha.pt/
CRONOLOGIA
1495 Out.27 D. Manuel é aclamado e jurado rei em Alcácer do Sal.
1496 Disposição régia ordenando a expulsão dos judeus e mouros que não quisessem baptizar-se.
1497 Julho - A armada de Vasco da Gama sai de Lisboa a caminho da Índia.
1498 Maio - Vasco da Gama chega a Calecut.
Agosto - Vasco da Gama inicia a viagem de regresso a Lisboa.
1499 Agosto - Vasco da Gama chega a Lisboa.
1500 Abr.24 Pedro Alvares Cabral desembarca no Brasil.
1501 Expedição de reconhecimento ao Brasil.
Introdução do milho em Portugal.
É lançada a primeira pedra do Mosteiro dos Jerónimos.
1503-1504 Referências a navios franceses de comércio e de corso no Brasil.
1505-1508 Duarte Pacheco Pereira, Esmeraldo de Situ Orbis.
1506 Movimentações antijudaicas em Lisboa (cerca de 3000 mortos).
Gil Vicente, Auto da Índia.
1514-1516 Mercadores portugueses comerciam na China.
Gil Vicente, Auto da Barca do Inferno.
1519 Set. A armada de Fernão de Magalhães inicia a primeira viagem de circum-navegação.
1521 Morre D. Manuel I.
Início do reinado de D. João III.
1524 Nomeação de Vasco da Gama como vice-rei da Índia.
Dez.24 Morre Vasco da Gama.
Ano provável do nascimento de Luís de Camões.
In: António Moreira, Alcino Pedrosa – As grandes datas da História de Portugal.
Lisboa: Editorial Notícias, 1993.

1907/1908, óleo sobre tela, 238 x 198 cm
Sala Infante D. Henrique, Museu Militar, Lisboa
Atingiria as ilhas de Cabo Verde a 27 de Julho, após o que a frota faria uma longa inflexão em arco, para Sudoeste, afastando-se da costa africana, antes de chegar a Santa Helena (a 8 de Novembro); o Cabo da Boa Esperança seria dobrado a 18 de Novembro de 1497.
Depois da passagem por Moçambique (no início de Março de 1498), Mombaça e Melinde (Abril) – onde foi contratado um piloto muçulmano, conhecedor das rotas de navegação no Índico –, a frota comandada por Vasco da Gama atingiria a Índia (Calecute) a 20 de Maio de 1498. Regressaria a Lisboa, onde foi recebido em triunfo, no final de Agosto, já depois de o seu irmão ter entretanto falecido em escala nos Açores.
Partiria para a Índia pela segunda vez a 10 de Fevereiro de 1502, liderando uma poderosa armada, de 20 navios; viria a instalar duas feitorias em Cochim e Cananor, assim inaugurando o império português no Oriente. Regressaria ao Reino, chegando a Lisboa a 10 de Novembro de 1503.
Como recompensa pelos seus feitos, Vasco da Gama receberia em doação real a vila de Sines, para além de uma tença anual de trezentos mil réis. Em 1519, ser-lhe-ia ainda atribuído o título de Conde da Vidigueira.
Já sob as ordens do Rei D. João III, empreenderia ainda uma terceira expedição à Índia, agora na qualidade de (segundo) Vice-Rei da Índia, partindo a 9 de Abril de 1524.
Idoso e enfermo, viria a falecer em Cochim, na Índia, três meses depois da chegada, a 25 de Dezembro de 1524, onde começaria por ser sepultado. Depois de transladado para Vidigueira, repousa – desde o século XIX – no Mosteiro dos Jerónimos, em Lisboa.
- “História de Portugal – Dicionário de Personalidades” (coordenação de José Hermano Saraiva), edição QuidNovi, 2004). Acedido em 23 de Janeiro de 2008 em http://www.vidaslusofonas.pt
E tu?
- Pensas que é importante conhecer estas figuras, estes factos, este texto?
- Achas que a escola os dá a conhecer capazmente?
- Consideras este período dos Descobrimentos uma época gloriosa ou o início duma longa decadência?
- Pensas que algumas das críticas feitas por Camões ainda têm actualidade? Quais?
- Consegues rever-te no retrato de Português amoroso, destemido, aventureiro? Ou achas que temos mais o lado materialista, invejoso e pouco dado às artes que Camões também denuncia?
Depois do estudo de Os Lusíadas (finais dos cantos), publica um Comentário sobre um destes pontos.
10 outubro 2008
A minha infância
A minha infância
«(...) Tive uma infância agradável, mas também com momentos tristes e dolorosos. Era uma criança, não me apercebia de nada, estava ali apenas para brincar, sorrir, tentar viver como outra criança qualquer da minha idade; mas lá no fundo sentia que se passava algo. Ainda eu não tinha dois anos quando o meu pai faleceu e seis quando a minha mãe faleceu também. A minha avó tem sido um grande apoio, um grande refúgio. (...)
Muitas histórias se passaram, muitas recordações ficaram na memória, em albúns de fotografias, boas e más, é certo, mas todas com importância.(...) »
C. Macedo
12ºPTG
Com que ânsia tão raiva
«Poucas são as memórias da infância, mas as que mais me marcaram têm um grande peso nos dias de hoje. O meu primeiro dia de aulas não é o momento de que me recordo mais, nem o primeiro contacto com os colegas, mas, sem dúvida, foi bastante importante pois foi aí que conheci os meus amigos, com quem cresci, que me ajudaram a passar algumas fases menos boas da infância e que ainda hoje me acompanham.
Uma dessas grandes recordações foi o nascimento do meu irmão. Lembro-me perfeitamente de o meu pai chegar ao pé de mim e dizer com a maior das felicidades que o meu irmõa já tinha nascido - com cinco anos, era a coisa que eu mais queria.
Sendo neta de um acordionista, filha de músicos amadores e rodeada de família também com este passatempo, aos sete anos iniciei a aprendizagem. A música "está-me no sangue"(...) Dá para descansar, libertar a raiva quando se a sente...e neste anos todos tenho vindo a gostar cada vez mais.(...)Há dias em que acho que foi das melhores coisas que me aconteceram.
Por outro lado, nesse mesmo ano, uma notícia abalou a minha família. Essa afectou-me muito e ainda me afecta: lembro-me perfeitamente daquela segunda-feira em que recebi a notícia de um acidente trágico, em que a vítima era o meu padrinho. Tinha 23 anos e a perda abalou muito a nossa família. (...)Outro dos momentos marcantes da minha infância aconteceu tinha eu 10 anos: foi o aparecimento de um cancro no meu pai. Nessa altura não tive a noção do que realmente se passou, mas hoje, em cada conversa que tenho com o meu pai sobre isso, é mais um bocadinho que cresço e me apercebo de quão curta a vida é.
12ºPTG

Berlim, 2007
06 outubro 2008
12º ano - Que farei com este espaço?

- Consultar sítios fiáveis de:
- apoio ao estudo das obras e dos autores do programa
- conteúdos e esclarecimento de dúvidas sobre a língua portuguesa e a sua gramática
- textos e vídeos de reflexão/divulgação sobre temas da actualidade, boa fonte de informação para preparar exposições/reflexões/textos críticos/textos argumentativos...
- informação sobre exames, projectos (Plano Nacional de Leitura, por exemplo), livros e outros relacionados com o ensino secundário
2. Receber/seguir instruções e realizar exercícios sobre a matéria em estudo
3. Publicar e ler textos (ou ver fotografias ou vídeos) de diferentes naturezas - reflexões sobre temas, críticas de livros ou artigos, textos criativos, exposições, debate de temas polémicos, resultados de oficinas de escrita, por exemplo. A única condição é estarem relacionados com os objectivos e conteúdos do programa.
27 setembro 2008
Boas-vindas ao 12º
O programa já o têm. Aqui fica apenas uma referência aos autores e obras que estudaremos este ano, com algumas ligações que poderão ser úteis. A sequência é a da sua abordagem em aula, de acordo com a planificação que registaram.
São poetas, romancistas, dramaturgos - homens que pensaram e sentiram o seu tempo e as dores, alegrias e dúvidas de todos os tempos.

"As próprias imagens que nos mostram da realidade, de certa maneira substituem a realidade."
Vídeo de Saramago
17 junho 2008
"Reflexões do Poeta - Camões, uma voz crítica"

Camões - em Os Lusíadas, como Fernando Pessoa, em Mensagem, apresentam uma visão sacrificial da heroicidade: para ser grande, para vencer as limitações do "fraco humano" é necessário lutar, esforçar-se, enfrentar os medos, ousar, apesar de sermos "bicho da terra tão pequeno".
Deixo, em destaque, mais dois dos textos realizados pelos colegas.
RESPOSTA AO VELHO DO RESTELO
Ó sábio senhor, tudo o que dizeis terá o seu fundo de verdade. Porém, não terão valido a pena os perigos que enfrentámos, para todo o conhecimento e glória alcançados até hoje?
Meu venerando senhor ... A busca da sabedoria e de novos mundos é uma causa nobre. Foram o sonho e a coragem de concretizá-lo que moveram o Homem ao longo dos séculos e continuarão a guiá-lo pelos tempos vindouros. Foi com esses valores que se conseguiram grandes feitos e é graças a eles que há hoje civilização. Se, aliás, estes não existissem, não estaríamos agora a ter esta discussão, pois nem a própria língua existiria.Como todos sabemos a morte é a única certeza que temos, logo por que não fazer com que a vida tenha algum sentido? Porquê ficar parado à espera que a morte venha? Tudo o que temos hoje, todos os grandes feitos ao longo da História devem-se a homens com um espírito sonhador, curioso e corajoso, e de aventura e de luta pela busca de novos mundos e novas artes e engenho. Porque a História fez-se com riscos, que podemos dizer hoje que valeram a pena, assim como o mesmo dirão, dos que enfrentaremos, as gerações vindouras.
Inês, André e Carlos 12ºH
21 Fevereiro, 2008 16:11
As estrofes 96,97,98 e 99 do canto VIII estão incluídas no plano do poeta. Estas estrofes têm uma forte intenção crítica e fazem referência ao poder do dinheiro na vida das pessoas. O poeta diz que o dinheiro transforma os indivíduos ("Quanto no rico, assi como no pobre, /Pode o vil interesse e sede immiga/Do dinheiro, que a tudo nos obriga."estrofe 96 verso 6-8), que desde a antiguidade já se traía pelo dinheiro (" A Polidoro mata o Rei Treício, /Só por ficar senhor do grão tesouro; /Entra, pelo fortissimo edifício," estrofe 97 v. 1-3), faz esquecer o amor à pátria e aos amigos (" Faz tradores e falsos os amigos;(...) /E entrega capitães aos inimigos;" estrofe 98 v. 2 e 4), muda a justiça ("...este faz e desfaz leis;" estrofe 99 v. 2).
Este tema encontra-se actual, pois nos dias de hoje tudo se faz pelo dinheiro: na justiça o dinheiro paga as cauções, serve para fazer subornos, colocando os interesses pessoais acima de tudo e todos. O dinheiro apesar de ser necessário à sobrevivência também cria corrupção e muda as pessoas maioritariamente pela negativa.
Diogo Jorge
Diogo Bessa
IvoRodrigo
12ºB, 30 Janeiro, 2008 20:4515 junho 2008
"Sair do sofá"


Ana Catarina12ºH
13 Junho, 2008 01:12

Diálogo Intercultural

15 Junho, 2008 13:42
08 junho 2008
Privacidade v/s Liberdade


Ana Catarina, 12º H
04 Junho, 2008 22:03

Nota: Imagens obtidas em: [jumento.blogdrive.com] , [blogs.sapo.pt] e [updateordie.com]
06 junho 2008
Pensar o ambiente - um desafio
Santa Cruz, Abril 2008
Vale a pena parares para respirar! Ganha inspiração (literalmente...)
INSPIRA (-TE) neste vídeo!
**********
O físico, os portugueses e Cristiano Ronaldo

Baltasar e Blimunda

Cartaz do filme "Perhaps Love", em [URL: home.wangjianshuo.com/archives/2005]
05 Junho, 2008 20:23
05 junho 2008
Temas para pensar e escrever

- ambiente e temas associados - energias renováveis; energia nuclear...
- direitos humanos e voluntariado
- protecção de dados; segurança e privacidade dos cidadãos
Aproveitem bem os textos/as informações; encontrarão desde leis a artigos de opinião. Todos os sítios são portugueses, à excepção de um, em Português do Brasil (crítica ao filme Uma Verdade Inconveniente).
Ambiente
http://www.energiasrenovaveis.com/
Glossário sobre energias renováveis
http://www.energiasrenovaveis.com/Glossario.asp?ID_area=19&tipo_area=Null
Definição dos tipos de energias renováveis: "física e química para quem se lembrou hoje que o teste é amanhã!" (fabuloso título!)
http://web.educom.pt/fq/energia/renovaveis.htm
Relatório sobre ambiente - Portugal, 2006 : dados, gráficos, conclusões
http://www.iambiente.pt/portal/page
Várias artigos/opiniões, num blog do Prof.Dr. Carlos Fiolhais e colaboradores
http://dererummundi.blogspot.com/search/label/
Livros sobre Ciência http://www.cienciaviva.pt/diga/
Livros sobre energias renováveis
http://www.energiasrenovaveis.com/html/canais/biblioteca.htm
"Blog" - opiniões sobre energias renováveis
http://opiniao.energiasrenovaveis.com/
Muitos artigos, entrevistas... sobre ambiente
http://www.youngreporters.org/article.php3?id_article=1466
Crítica ao filme Uma Verdade
http://www.cineplayers.com/critica.php?id=846
Direitos Humanos e Voluntariado

A mais completa lista de textos nacionais e internacionais sobre Direitos Humanos http://www.gddc.pt/direitos-humanos/textos-internacionais-dh/universais.html
Lista de ligações úteis sobre o tema (organizações, conceitos) http://www.fd.uc.pt/hrc/enciclopedia/links.htm
ONU - maior organização intrenacional ligada aos direitos humanos
Voluntariado Jovem em Portugal http://www.voluntariadojovem.pt/Projectos/Projectos_pesquisa.asp
Portal europeu da Juventude - Voluntariado europeu http://europa.eu/youth/volunteering
Bolsa de Voluntariado http://www.bolsadovoluntariado.pt/home_voluntario.html
Instituto Português da Juventude
http://juventude.gov.pt/Portal/IPJ/OQueFazemos/Protocolos/Voluntariado/

Comissão Nacional de Protecção de Dados
http://www.cnpd.pt/bin/faq/faqcidadao.htm
Lei de protecção dados pessoais
http://www.apdt.org/guia/L/Ldados/lei6798.htm
Novo Cartão do Cidadão (inclui Vídeo de divulgação)
http://www.cartaodecidadao.pt/
Videovigilância nas escolas
http://www.netprof.pt/netprof/servlet/getDocumento?TemaID=NPL0134&id_versao=16156
http://www.escola.gov.pt/projectos_v_descricao.asp
http://dn.sapo.pt/2005/09/14/nacional/pedidos_videovigilancia_duplicam_por.html
O percurso é:
Consultar os sítios. Retirar informação pertinente. Elaborar uma rede semântica necessária ao tratamento do tema. Ponderar a posição a defender. Fazer um plano, por tópicos. Escrever, garantindo: Introdução, desenvolvimento e conclusão (sem pôr estas palavras, claro; deve perceber-se que é conclusão; estar lá escrito que o é, não muda nada).
Boas Leituras!
Excelentes escritas!
01 junho 2008
Opiniões sobre a peça "Felizmente há Luar"

15 de Maio, 2008

Palavras escritas sobre Felizmente...
Matilde é uma das personagens mais corajosas da peça, é sem dúvida o símbolo maior da mulher que ama e sofre por amar, da mulher corajosa, denunciadora das heresias da igreja e da política, da mulher que arrisca tudo para estar ao lado do "seu herói", uma mulher que só começa a ganhar consciência do país onde vive quando o seu herói é traído pelos seus próprios e é preso, como o cabecilha da rebelião que se conjurara contra a tirania. É então que, indo pedir auxílio para o seu homem, Matilde, profere uma das melhores "falas" da peça, fala essa carregada de ironia, pois tudo o que afirma é exactamente o contrário do que lhe passa no coração, são os valores contrários aos que defende, pois Matilde, a mulher destemida, acredita sim, na verdade; acredita sim, na honestidade, na bondade e na simplicidade acima de qualquer mentira ou qualquer bolsa cheia de moedas ou qualquer fato, por mais respeito que ele traga.
Principal Sousa, representante da igreja, símbolo da convivência da igreja e do poder político, conservador extremista, católico e beato a cem por cento, acha que o povo deve estar e continuar onde sempre esteve e onde sempre foi o seu lugar: a trabalhar, em paz, com a família e com Deus Nosso Senhor sempre presente em suas almas, pois não se quer cá ovelhas negras a espezinhar o quintalinho da Europa que é Portugal. Principal Sousa é então defensor de que os homens não precisam de saber ler nem escrever. Para quê? Para tratar da horta não será necessário de saber ler e muito menos escrever e há que tratar das almas impuras que por essas aldeias têm essa ideia, digna do Diabo.
Daniela Félix, nº 8, 12º H
D. Miguel Forjaz, símbolo do poder político, rege-se pelas principais "ordens", como Deus, Pátria, Família, Hierarquia, Autoridade e Paz Social; defensor extremista destes valores, deseja acabar com todos os arruaceiros, que ousam defrontar o seu poder e a ordem. Não lhe interessa quem leva à fogueira, não lhe interessa quem será o homem que perderá a vida, só lhe interessa que esse homem sirva de exemplo para todos os outros, quer que o cheiro a carne queimada fique para sempre na memória do povo, para que mais ninguém se atreva sequer a pensar, em liberdade, em revoltas, em nada que perturbe a paz e a ordem de Portugal. "Há que provocar esse ardor", há que deixar de exemplo Gomes Freire de Andrade, como o lutador ou guerreiro da liberdade, que acabou queimado na fogueira.
Daniela Félix, nº8, 12ºH
Os tambores, nesta peça, representam uma espécie de ameaça, assim que estes se ouviam o povo recolhia-se e de imediato se calava, mostrando o clima de terror que se vivia então. Neste excerto ("D. Miguel - E agora, meus senhores, ao trabalho. (...) Há que fazer tocar os tambores pelas ruas para se criar um ambiente de receio"), em especial, os sons são muito importantes, na percepção da cena em si, pois sem estas experiências sonoras será bem mais difícil apercebermo-nos do clima de tensão vivido; e são muitos os exemplos: "bramar contra os inimigos de Deus", "dizer aos soldados"; "fazer tocar os tambores"; "os sinos das aldeias a tocar a rebate, a fanfarra"; "os frades aos gritos nos púlpitos"; afinal, "há que incendiar as almas de terror e de medo".

General Gomes Freire de Andrade