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27 abril 2014

Cultura científica




"No Expresso da 1/2 noite, a cientista Maria de Sousa sublinhava (...) que a Ciência não deve ser apoiada para reforçar a economia de um país: a formação científica deve ser incentivada para incorporar a cultura de um país. É, sobretudo, um projeto de investimento cultural—traz, entre várias virtudes, a capacidade de duvidar e fazer perguntas."
Imagem alusiva ao cancro da tiróide (uma glândula em forma de borboleta)
A ciência tem vindo a evoluir no sentido de melhorar a qualidade de vida das pessoas.

A vida dentro dos laboratórios é simples. Os cientistas têm de ser muito persistentes para obterem resultados, mas as recompensas são gratificantes. Um bom exemplo disso é o IPATIMUP, Instituto de Patologia e Imunologia Molecular da Universidade do Porto- é uma associação privada sem fins lucrativos, de utilidade pública. Tem como objetivo principal compreender as causas e evolução de doenças oncológicas Humanas, sendo a sua ação constituída por várias atividades nos âmbitos da investigação sobre Oncologia e Genética Populacional, interagindo com vários domínios científicos (Medicina, Biologia, Genética, Farmácia e Biofísica), o Desenvolvimento de Recursos Humanos especializada em Oncologia e Oncobiologia, e a Difusão da Ciência, contribuindo para a cultura científica da população.

Os cientistas são motivados para trabalharem dia após dia e nunca desistirem porque veem os resultados e a alegria com que chegam aos doentes, e são reconhecidos por isso.

A evolução do Homem tem sido acompanhada pelos avanços da ciência. Não é qualquer um que consegue vingar nesta área. Para além do estudo da parte teórica, implicando leituras permanentes e atualizadas, é imprescindível a paciência, o saber aceitar as derrotas e não desistir; ter criatividade para formular novas hipóteses. Para surgirem as curas e tratamentos para muitas doenças, os telemóveis, os microondas e todas as invenções nunca antes vistas, esses cientistas tiveram de imaginar, ser também artistas.

Carolina Batalha 11ºC
Diana Batalha 11ºC
Doina Popov 11ºC
Joana Casaleiro 11ºC

 

3 comentários:

Anónimo disse...

O Ipatimup (Instituto de Patologia e Imunologia Molecular da Universidade do Porto) tem como principal objetivo a investigação de doenças oncológicas de forma a melhorar a qualidade de vida dos doentes e diminuir a incidência destas na população, sendo assim necessário maximizar a eficiência dos tratamentos e desenvolver o diagnóstico precoce . Para além de se centrar na investigação da Oncologia e Genética, o Ipatimup também efetua diagnósticos e realiza actividades de sensibilização e divulgação científica.


Nesta visita contactamos com vários cientistas que nos explicaram resumidamente a sua área de trabalho, tais como a cientista Vanessa Rodrigues, que estuda os mecanismos existentes nas células cancerígenas que as tornam resistentes a vários tratamentos e a cientista Raquel Silva, que para além de estudar os anfíbios em declínio também estuda os genes que afetam a longevidade. Apesar de trabalharem aparentemente em áreas diferentes, estas têm os mesmos objetivos e enfrentam os mesmos problemas: encontrar novas soluções e manter-se motivadas mesmo quando nada é certo, de maneira a transformarem o mundo onde vivemos num sitio melhor.

Esta proximidade tão directa com o mundo da ciência e com os que dele fazem parte levou a que muitos alunos refletissem profundamente no seu futuro profissional, visto as nossas perspectivas não terem correspondido plenamente à realidade. Esta divergência entre o esperado e o encontrado esclareceu as dúvidas a vários alunos, deixando grande parte motivada com a ideia de um futuro ligado à investigação cientifica e outra decidida em enveredar por outras áreas.


Beatriz Marçal
Beatriz Massena
Bernardo Silva
Gonçalo Pedro
João Dias
Margarida Morais
11ºC

Noémia Santos disse...

Obrigada.

Reflexão interessante.

Vou pôr na pg. principal.

Só um reparo: quando dizem «visto as nossas perspectivas não terem correspondido plenamente à realidade», creio que quereriam dizer:
"visto a realidade não ter correspondido inteiramente às nossas expetativas"
ou
"visto as nossas perspetivas não terem correspondência plena na realidade"

Rever.

Anónimo disse...

Nos últimos tempos, a evolução da tecnologia tem ajudado e muito a ciência a evoluir de modo a descobrir e a aprofundar os conhecimentos sobre o ser humano tentando revelar o que somos e quem somos. Com o objetivo de aumentar todo o conhecimento hoje existente sobre o ser humano existe o IPATIMUP (Instituto de Patologia e Imunologia Molecular da Universidade do Porto), o qual visitámos.
O IPATIMUP tem como foco principal a Oncobiologia, debruçando-se mais sobre a patologia de diversos tipos de cancro como o do estômago, da mama, da tiróide, do colón e do reto, com o objetivo de fazer um diagnóstico precoce e consequentemente a cura do cancro. Outra área de pesquisa é a genética populacional, a fim de, compreender a origem e a propagação das doenças. O IPATIMUP faz parceria com diversas instituições, como hospitais e tribunais, realizando a patologia, diagnóstico molecular e forense, sendo um instituto de referência internacional para o cancro do estômago e da tiróide.
Com a visita ao instituto podemos estar em contacto com cientistas investigadores de topo de cada área, sendo confrontados com a realidade do trabalho e dos processos em laboratório, como também a tecnologia de ponta utilizada na investigação. A ideia com que íamos não é a mesma que trouxemos, uma vez que no IPATIMUP podemos verificar que muitos processos são mais longos e trabalhosos do que os que deparamo-nos nas séries televisivas de investigação criminal, em que os resultados são rápidos e fáceis de se obter. Outra ideia com que estávamos era que os laboratórios eram muito mais complexos e os cientistas eram muito rigorosos e fechados no seu trabalho, pelo contrário, no instituto apercebemo-nos de que os laboratórios são mais simples e não tão organizados como o esperado, os cientistas estão descontraídos e relaxados a fazer o seu trabalho não perdendo o rigor e o profissionalismo.
Com esta experiência adquirimos novos conhecimentos na nossa área de estudo, esclarecendo algumas dúvidas em relação ao nosso futuro profissional e ficamos ainda mais com a noção de que a ciência está sempre a evoluir pois cada dia descobre-se novos conhecimentos que nos ajuda cada vez mais a revelar quem somos e o que somos.

Catarina Francisco
Rafael Santos
Rafaela Santos
Teresa Viola
Beatriz Pereira
Catarina Roque Vieira