O IPATIMUP (Instituto de Patologia e Imunologia Molecular da Universidade do Porto) dedica-se a várias linhas de investigação, destacando-se a sua importância no estudo de doenças oncológicas e genéticas bem como no da sua inter-relação.
Dentro da descrição destas linhas de investigação registaram-se alguns termos e conceitos referidos pelos próprios cientistas, como «epigenética» (que consiste no estudo das mudanças hereditárias na expressão génica que não dependem de mudanças na sequência primária do DNA), «pseudogene» (gene semelhante a um gene funcional que sofreu diversas mutações e que não contem intrões nem cadeias de DNA essenciais ao normal funcionamento de um gene) e «telómero» (que designa a extremidade de um cromossoma que se pensa estar diretamente relacionada com a longevidade dos seres vivos).
Dentro da descrição destas linhas de investigação registaram-se alguns termos e conceitos referidos pelos próprios cientistas, como «epigenética» (que consiste no estudo das mudanças hereditárias na expressão génica que não dependem de mudanças na sequência primária do DNA), «pseudogene» (gene semelhante a um gene funcional que sofreu diversas mutações e que não contem intrões nem cadeias de DNA essenciais ao normal funcionamento de um gene) e «telómero» (que designa a extremidade de um cromossoma que se pensa estar diretamente relacionada com a longevidade dos seres vivos).
Por estes exemplos, dos muitos que registámos, percebe-se a importância dos compostos eruditos - provenientes das línguas latina e grega - para a definição de conceitos e noções próprios da linguagem científica, que necessita ser precisa, rigorosa e sem ambiguidades.
Ao visitarmos as instalações do instituto, a ideia que tínhamos de laboratório não correspondeu ao que observámos. Normalmente imagina-se um laboratório espaçoso, com tudo organizado e esterilizado, com cientistas de bata muito branquinha com frascos de inúmeros líquidos misteriosos e coloridos nas mãos. Contudo deparámo-nos com um cenário bastante diferente: laboratórios apertados, com material empilhado sobre as bancadas, cientistas descontraídos, responsáveis por diferentes estudos em áreas de investigação distintas a decorrerem no mesmo espaço. É , no entanto, fácil de entender a razão pela qual os laboratórios estão assim dispostos: um laboratório é um espaço de trabalho, não de lazer ou contemplação.
Durante a visita apercebemo-nos de que um cientista tem a necessidade de ser multifacetado e também de se atualizar permanentemente consoante os desenvolvimentos científicos, pois a ciência é uma criatura viva que todos os dias evolui.
O contacto direto com cientistas e laboratórios abriu-nos novos horizontes quanto ao nosso futuro profissional, mas também nos expôs à realidade que é a investigação científica, a persistência que é necessária por parte do investigador para alcançar resultados. (1)
Ao visitarmos as instalações do instituto, a ideia que tínhamos de laboratório não correspondeu ao que observámos. Normalmente imagina-se um laboratório espaçoso, com tudo organizado e esterilizado, com cientistas de bata muito branquinha com frascos de inúmeros líquidos misteriosos e coloridos nas mãos. Contudo deparámo-nos com um cenário bastante diferente: laboratórios apertados, com material empilhado sobre as bancadas, cientistas descontraídos, responsáveis por diferentes estudos em áreas de investigação distintas a decorrerem no mesmo espaço. É , no entanto, fácil de entender a razão pela qual os laboratórios estão assim dispostos: um laboratório é um espaço de trabalho, não de lazer ou contemplação.
Durante a visita apercebemo-nos de que um cientista tem a necessidade de ser multifacetado e também de se atualizar permanentemente consoante os desenvolvimentos científicos, pois a ciência é uma criatura viva que todos os dias evolui.
O contacto direto com cientistas e laboratórios abriu-nos novos horizontes quanto ao nosso futuro profissional, mas também nos expôs à realidade que é a investigação científica, a persistência que é necessária por parte do investigador para alcançar resultados. (1)
Bernardo Espírito Santo
Eduardo de Sousa
Joana Reis
Sara Gomes
Tiago Casaleiro
Eduardo de Sousa
Joana Reis
Sara Gomes
Tiago Casaleiro
Imagem microscópica dos cromossomas em que se observam os
telómeros (cor amarela)
(1) Texto com correções gramaticais e vocabulares e com acrescento da questão registada na visita e em aula, relativa aos compostos eruditos.
Sem comentários:
Enviar um comentário