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15 maio 2018

«Fake news»? - o jornalismo na época das redes sociais - Sessão na Biblioteca


16.maio|12ºA
17.maio|12ºB

Em cada uma destas sessões haverá 
  • uma breve apresentação do tema e propósitos da sessão debate
  • o visionamento de filmes que ajudam à reflexão sobre o papel do Jornalismo e da Imprensa na atualidade
  • a apresentação de artigos da imprensa escrita portuguesa sobre temas de atualidade, trabalhados em aula
  • reflexão/debate
Os media (Jornais e revistas) escolhidos foram:
  • EXPRESSO
  • PÚBLICO
  • VISÃO
  • QUERO SABER
  • COURRIER INTERNATIONAL - PORTUGAL
  • NATIONAL GEOGRAPHIC - PORTUGAL

3 comentários:

Anónimo disse...

“Abolir a morte legal deixando á morte divina todo o seu direito e todo o seu mysterio é um processo augusto entre todos. (…) Felicito a vossa nação.”, escreveu Victor Hugo numa carta enviada a Eduardo Coelho, fundador do Diário de Noticias, um dia depois da promulgação da carta de lei, a 1 de julho de 1867, e mais tarde publicada no mesmo jornal.
Aquando da publicação desta lei, Portugal foi considerado pioneiro, não só no contexto europeu mas no contexto mundial, embora a Venezuela tenha sido o primeiro país a abolir a pena de morte para todos os crimes, quatro anos antes.
Apesar de não existir uma razão exata para a abolição da pena de morte em Portugal, há duas ou três explicações possíveis, como os três séculos de Inquisição, um período pombalino violentíssimo, as Invasões Francesas e a Guerra Civil.
Quando a lei ganhou forma, era muita a repercussão nos jornais nacionais e internacionais, e entre as inúmeras mensagens de apoio, existiam também críticas, como o facto de se enviar milhares de pessoas para as colónias. Entre 1870 e 1896, quatro mil degredados são três quartos da população branca em Angola.
Ainda que a abolição para crimes comuns tenha sido em 1867, a abolição para crimes políticos deu-se quinze anos antes, em 1852. Apesar de terem existido várias tentativas da retoma da pena de morte, como na I República com o assassínio de Sidónio Pais, ou o atentado a António de Salazar em 1937, a decisão nunca voltou atrás, com exceção da reposição da pena de morte para crimes militares em 1916, durante a I Guerra Mundial. Mais tarde, em 1976, Portugal volta a ser pioneiro com a abolição da pena de morte para todos os crimes, sem exceção.
Atualmente, a pena de morte ainda está prevista na lei de 94 países, embora tenha sido aplicada em apenas 23 em 2016. Neste mesmo ano, segundo o relatório anual de Amnistia Internacional, 87% das 1032 execuções ocorreram no Irão, na Arábia Saudita, no Iraque e no Paquistão. Estes números não incluem a China, onde o tema é segredo de Estado e a organização estima que tenham sido executados milhares de pessoas.
Hoje, 2018, a Bielorrússia é o único país europeu que mantém a pena de morte no seu código penal.
1 Julho de 1867 Portugal pioneiro na abolição da pena de morte (Ana Sousa Dias, Lian Santos,João Céu e Silva, Susana Salvador), Diário de Notícias

Tópicos temáticos:
- Direitos humanos (direito à vida)
- Papel ativo na sociedade


Fátima Santos nº8, Filipa Tavares nº9 12ºA

Noémia Santos disse...

Obrigada, Filipa e Fátima. Até amanhã.

Noémia Santos disse...

Filipa e Fátima

Atenção à indicação bibliográfica. Teve de ser alterada.