tag:blogger.com,1999:blog-28739891.post5675955418444720781..comments2024-01-24T20:22:18.053+00:00Comments on deve e haver: «Fake news»? - o jornalismo na época das redes sociais - Sessão na BibliotecaNoémia Santoshttp://www.blogger.com/profile/05577512279922382128noreply@blogger.comBlogger3125tag:blogger.com,1999:blog-28739891.post-51618949231734774282018-05-17T16:53:16.956+01:002018-05-17T16:53:16.956+01:00Filipa e Fátima
Atenção à indicação bibliográfica...Filipa e Fátima<br /><br />Atenção à indicação bibliográfica. Teve de ser alterada. Noémia Santoshttps://www.blogger.com/profile/05577512279922382128noreply@blogger.comtag:blogger.com,1999:blog-28739891.post-71515344586292544742018-05-16T22:09:01.758+01:002018-05-16T22:09:01.758+01:00Obrigada, Filipa e Fátima. Até amanhã.Obrigada, Filipa e Fátima. Até amanhã.Noémia Santoshttps://www.blogger.com/profile/05577512279922382128noreply@blogger.comtag:blogger.com,1999:blog-28739891.post-49766461904398671052018-05-15T19:45:42.229+01:002018-05-15T19:45:42.229+01:00 “Abolir a morte legal deixando á morte divina tod... “Abolir a morte legal deixando á morte divina todo o seu direito e todo o seu mysterio é um processo augusto entre todos. (…) Felicito a vossa nação.”, escreveu Victor Hugo numa carta enviada a Eduardo Coelho, fundador do Diário de Noticias, um dia depois da promulgação da carta de lei, a 1 de julho de 1867, e mais tarde publicada no mesmo jornal.<br /> Aquando da publicação desta lei, Portugal foi considerado pioneiro, não só no contexto europeu mas no contexto mundial, embora a Venezuela tenha sido o primeiro país a abolir a pena de morte para todos os crimes, quatro anos antes.<br /> Apesar de não existir uma razão exata para a abolição da pena de morte em Portugal, há duas ou três explicações possíveis, como os três séculos de Inquisição, um período pombalino violentíssimo, as Invasões Francesas e a Guerra Civil.<br />Quando a lei ganhou forma, era muita a repercussão nos jornais nacionais e internacionais, e entre as inúmeras mensagens de apoio, existiam também críticas, como o facto de se enviar milhares de pessoas para as colónias. Entre 1870 e 1896, quatro mil degredados são três quartos da população branca em Angola. <br /> Ainda que a abolição para crimes comuns tenha sido em 1867, a abolição para crimes políticos deu-se quinze anos antes, em 1852. Apesar de terem existido várias tentativas da retoma da pena de morte, como na I República com o assassínio de Sidónio Pais, ou o atentado a António de Salazar em 1937, a decisão nunca voltou atrás, com exceção da reposição da pena de morte para crimes militares em 1916, durante a I Guerra Mundial. Mais tarde, em 1976, Portugal volta a ser pioneiro com a abolição da pena de morte para todos os crimes, sem exceção.<br />Atualmente, a pena de morte ainda está prevista na lei de 94 países, embora tenha sido aplicada em apenas 23 em 2016. Neste mesmo ano, segundo o relatório anual de Amnistia Internacional, 87% das 1032 execuções ocorreram no Irão, na Arábia Saudita, no Iraque e no Paquistão. Estes números não incluem a China, onde o tema é segredo de Estado e a organização estima que tenham sido executados milhares de pessoas.<br /> Hoje, 2018, a Bielorrússia é o único país europeu que mantém a pena de morte no seu código penal.<br /> 1 Julho de 1867 Portugal pioneiro na abolição da pena de morte (Ana Sousa Dias, Lian Santos,João Céu e Silva, Susana Salvador), Diário de Notícias <br /><br />Tópicos temáticos:<br />- Direitos humanos (direito à vida)<br />- Papel ativo na sociedade<br /><br /><br /> Fátima Santos nº8, Filipa Tavares nº9 12ºA<br />Anonymousnoreply@blogger.com