Ciência e Investigação em Portugal |
2016| A bolsa Proof of Concept, no valor de 150 mil euros,
da European Research Council
distinguiu investigações nacionais
na área das perturbações musculares,
controlo do cérebro sobre as máquinas
e resistência celular no tratamento de
doenças. Os
investigadores Edgar Gomes, do Instituto de Medicina Molecular (iMM Lisboa),
António Jacinto, do Centro de Estudos de Doenças Crónicas da Faculdade de
Ciências Médicas da Universidade Nova de Lisboa (CEDOC-NMS|FCM) e Rui Costa,
da Fundação Champalimaud (FC). (…)
Controlo do cérebro sobre as máquinas
“Conseguir controlar uma máquina com a atividade do cérebro
já não é mera ficção científica, aliás, as chamadas Interfaces
Cérebro-Máquina são hoje uma promessa no campo da neuro-reabilitação e a sua
aplicação em próteses e em simples equipamentos representa um mercado em
potencial crescimento.
O desafio agora é trazer esta tecnologia para simples
tarefas do dia a dia. É exatamente este o foco de estudo do grupo liderado
por Rui Costa, investigador principal da FC.
O projeto “Brain Control” tem por base a criação do
protótipo de uma Interface Cérebro-Máquina com características únicas. “A
nossa proposta é desenvolver uma interface Cérebro-Máquina portátil, de fácil
utilização para o utilizador e adaptável a diferentes equipamentos. Queremos
desenvolver algo que tenha um impacto na sociedade, que ofereça uma melhoria
na vida das pessoas, seja na área da saúde, do entretenimento ou outras”,
explica Rui Costa.”
Ver outros casos
http://observador.pt/2015/02/06/cinco-cientistas-portugueses-recebem-10-milhoes-de-euros-para-dar-continuidade-investigacao/
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Elvira Fortunato
finalista do Prémio Europeu do Inventor
2016, abril - Microchips de papel inventados
pela equipa de cientistas da Universidade Nova de Lisboa liderada por Elvira
Fortunato e Rodrigo Martins nomeados finalistas do Prémio Europeu do Inventor
2016.
Os cientistas portugueses Elvira Fortunato e Rodrigo
Martins são finalistas do Prémio Europeu do Inventor 2016, na categoria de
Investigação, pela invenção de microchips de papel, que substituem o silício
por materiais orgânicos, mais baratos e recicláveis, e que pretendem ser
aplicados em objetos do dia a dia. A cerimónia de entrega de prémios do
Prémio Europeu do Inventor 2016 tem lugar a 9 de junho, em Lisboa.
Trata-se de um novo tipo de microprocessador, criado a
partir de papel, e com o objetivo de levar a inteligência eletrónica a
objetos do quotidiano como etiquetas de identificação por radiofrequência no
transporte de encomendas e gestão de stocks, bilhetes de avião
automaticamente atualizáveis, cartões de visita e rótulos de alimentos. A
ideia, desenvolvida pela equipa de cientistas da Universidade Nova de Lisboa
liderada por Elvira Fortunato e Rodrigo Martins, é criar chips mais baratos e
com maior eficiência energética em relação aos habituais chips de silício.
“Os microchips de papel potenciam uma nova
geração de dispositivos pouco dispendiosos e recicláveis que podem vir a
desempenhar um papel importante na internet das coisas e outras tecnologias
digitais do futuro”.
FONTE: http://observador.pt/2016/04/26/cientistas-portugueses-finalistas-do-premio-europeu-do-inventor/
http://labvirtual.eq.uc.pt/siteJoomla/index.php?option=com_content&task=view&id=116&Itemid=2
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06 junho 2016
Prova 639 - III - Ciência, hoje
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