Total visualizações

06 junho 2016

Prova 639 - III - Ciência, hoje



 Ciência e Investigação em Portugal
2016| A bolsa Proof of Concept, no valor de 150 mil euros, da European Research Council distinguiu investigações nacionais na área das perturbações musculares, controlo do cérebro sobre as máquinas e resistência celular no tratamento de doenças. Os investigadores Edgar Gomes, do Instituto de Medicina Molecular (iMM Lisboa), António Jacinto, do Centro de Estudos de Doenças Crónicas da Faculdade de Ciências Médicas da Universidade Nova de Lisboa (CEDOC-NMS|FCM) e Rui Costa, da Fundação Champalimaud (FC). (…)
 
Controlo do cérebro sobre as máquinas
“Conseguir controlar uma máquina com a atividade do cérebro já não é mera ficção científica, aliás, as chamadas Interfaces Cérebro-Máquina são hoje uma promessa no campo da neuro-reabilitação e a sua aplicação em próteses e em simples equipamentos representa um mercado em potencial crescimento.
O desafio agora é trazer esta tecnologia para simples tarefas do dia a dia. É exatamente este o foco de estudo do grupo liderado por Rui Costa, investigador principal da FC.
O projeto “Brain Control” tem por base a criação do protótipo de uma Interface Cérebro-Máquina com características únicas. “A nossa proposta é desenvolver uma interface Cérebro-Máquina portátil, de fácil utilização para o utilizador e adaptável a diferentes equipamentos. Queremos desenvolver algo que tenha um impacto na sociedade, que ofereça uma melhoria na vida das pessoas, seja na área da saúde, do entretenimento ou outras”, explica Rui Costa.”
Ver outros casos
http://observador.pt/2015/02/06/cinco-cientistas-portugueses-recebem-10-milhoes-de-euros-para-dar-continuidade-investigacao/
 
Elvira Fortunato finalista do Prémio Europeu do Inventor
2016, abril - Microchips de papel inventados pela equipa de cientistas da Universidade Nova de Lisboa liderada por Elvira Fortunato e Rodrigo Martins nomeados finalistas do Prémio Europeu do Inventor 2016.
Os cientistas portugueses Elvira Fortunato e Rodrigo Martins são finalistas do Prémio Europeu do Inventor 2016, na categoria de Investigação, pela invenção de microchips de papel, que substituem o silício por materiais orgânicos, mais baratos e recicláveis, e que pretendem ser aplicados em objetos do dia a dia. A cerimónia de entrega de prémios do Prémio Europeu do Inventor 2016 tem lugar a 9 de junho, em Lisboa.
Trata-se de um novo tipo de microprocessador, criado a partir de papel, e com o objetivo de levar a inteligência eletrónica a objetos do quotidiano como etiquetas de identificação por radiofrequência no transporte de encomendas e gestão de stocks, bilhetes de avião automaticamente atualizáveis, cartões de visita e rótulos de alimentos. A ideia, desenvolvida pela equipa de cientistas da Universidade Nova de Lisboa liderada por Elvira Fortunato e Rodrigo Martins, é criar chips mais baratos e com maior eficiência energética em relação aos habituais chips de silício.
Os microchips de papel potenciam uma nova geração de dispositivos pouco dispendiosos e recicláveis que podem vir a desempenhar um papel importante na internet das coisas e outras tecnologias digitais do futuro”.




A nanotecnologia é a engenharia das coisas extremamente pequenas
Aplicações acuais da nanotecnologia

As aplicações da nanotecnologia atualmente já no mercado são essencialmente na área dos nanomateriais. São muitos os exemplos: protetores solares com nanopartículas de óxido de zinco, que são muito eficientes a absorver os raios ultravioleta mas deixam passar a luz visível, tornando o creme transparente; embalagens para alimentos com nanopartículas de prata que têm propriedades antibacterianas; roupas e tecidos revestidas com nanofilamentos que repelem a água e a sujidade; raquetes de ténis, sticks de hóquei e outros equipamentos de desporto reforçados em zonas críticas com nanotubos de carbono. As Figuras 1, 2 e 3 mostram mais três exemplos.

Exs.
Ø  Papel de parede antibacteriano para usar, por exemplo, em hospitais.

Ø  Nanopartículas de ouro ligam-se preferencialmente a células cancerosas (à esquerda) e não têm afinidade específica por células saudáveis, constituindo assim um meio eficiente de diagnóstico.

Para mais exemplos e informações, ver Nanotechnology Now e Understanding Nanotecnnology
http://labvirtual.eq.uc.pt/siteJoomla/index.php?option=com_content&task=view&id=116&Itemid=2


Sem comentários: