Versão mais 'sólida' não há... novos critérios; há algumas pequenas alterações e especificações, decorrentes do normal processo de classificação das provas a nível nacional
Um sítio para ler, escrever, pensar sobre livros, escritores, temas de atualidade, dirigido sobretudo aos alunos de Português do ensino secundário.
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25 junho 2016
15 junho 2016
Prova 639 - critérios de correção
Já estão todos a pensar:
Aqui estão os
Critérios de Correção da Prova de Português
ou
Critérios de correcção da Prova de Português
639 - já está!
Por agora, parabéns pela seriedade e pelo esforço que revelaram.
Ao fim da tarde, talvez já disponhamos dos critérios de correção. Ainda assim, a maior parte de vós já esteve comigo e já sabe genericamente com que contar.
10 junho 2016
Exame Português -12º (exercícios)

Soneto camoniano «Leda serenidade deleitosa»
- proposta de correção das 3 questões do exercício; já sabem que não tem de ser assim...é uma hipótese de controle sobre o que fizeram.
- a pontuação apenas se refere a aspetos de conteúdo.
1. 20 pontos
• Aspetos de conteúdo (C) 12
pontos
Cenário de resposta
Num primeiro momento, o sujeito poético apresenta uma figura feminina
alegre, serena e tão “deleitosa” que parece representar, idealmente, a
perfeição do “paraíso” na terra.
Num plano mais particular, salienta a sua beleza física – o “doce
riso” numa boca bonita, a pele clara e os cabelos de “ouro”. A sua “arte” e
discrição fazem com que esta figura feminina tenha uma atitude (“presença”)
tranquila e “graciosa”.
Ela é naturalmente “fermosa”.
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2. 20
pontos
• Aspetos de conteúdo (C) 12
pontos
Cenário de resposta
Estão presentes a hipérbole (“Que representa em terra um paraíso;”) e
a metáfora (“Entre rubis e perlas” e “Debaixo de ouro e neve”). Com o recurso
à hipérbole, o sujeito poético eleva a figura feminina à categoria de um ser
divino, porque ela tem o poder de criar na terra o “paraíso”. A metáfora,
construída através da referência às belas pedras preciosas (“rubis”,
“pérolas”) e ao ouro, enaltece a beleza extraordinária e rara da mulher
amada.
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3. 20 pontos
• Aspetos de conteúdo (C) 12
pontos
Cenário de resposta
O sujeito poético sente-se “nela alegre e comedido”, porque o Amor
utiliza estas “armas”, que são as qualidades excecionais da figura feminina,
para o dominar (“render”) e para o tornar cativo ("prender”), fazendo-o,
portanto, estar apaixonado. No entanto, e apesar de estar vencido pelo Amor,
este não consegue retirar ao sujeito poético o prazer de estar enamorado por
uma mulher tão excecionalmente “fermosa”.
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Fonte: Areal Ed. (com cortes).
07 junho 2016
Prova 639 - grupo III
Acabámos há pouco o nosso encontro de
preparação para exame.
Para além das recomendações de
procedimentos, das revisões de provas e da reflexão sobre critérios de
correção relativos a Fenando Pessoa and
friends (no caso Ricardo Reis e Alberto Caeiro), estivemos a trabalhar o
tema III - perspetiva pessoal sobre a importância da evasão da rotina nos
dias de hoje.
Porque surgiram questões interessantes, aqui fica um apanhado do que foi dito/escrito pelos colegas.
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1 – Perspetiva
pessoal – posição a defender:
Num mundo muito marcado
pelo ritmo intenso de trabalho e responsabilidade, em que se exige o
desempenho de múltiplas tarefas em horários progressivamente alargados, os
quais chegam a invadir o espaço e tempo até há pouco considerados privados, a
evasão desta rotina desgastante é indispensável. Esta fuga ao quotidiano pode
ser conseguida de forma física, mudando de ambiente, ou sem sair do local, através
do pensamento, de momentos de lazer e da procura de bem-estar.
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1º argumento + exemplo (ligar à introdução)
Assim, a interrupção do quotidiano de trabalho ou estudo, através de férias
anuais ou de pequenas paragens como fins de semana ou feriados, constitui um
mecanismo físico e psicológico de defesa do desgaste excessivo, do cansaço e da
frustração, muito importante para retemperar forças e aliviar o corpo e a
mente. Uma das maneiras mais eficazes de concretizar este objetivo é viajar, porque
permite…. (escolher 2-3 sub-razões)
- mudança de ambiente, horários e
hábitos...
- conhecimento de outras culturas, pessoas
e paisagens...
- reação a novas situações, às vezes
desafiantes ...
- surgimento de pensamentos,
sentimentos e emoções distintos e que contribuem para o crescimento pessoal...
- mais tempo de interação com a
família e os amigos ...
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2º argumento + exemplo (ligar ao parágrafo anterior)
Todavia, nem sempre é possível esta forma de evasão do
quotidiano, centrada nas viagens, devido às exigências profissionais ou
académicas. Ainda
assim, a fuga à rotina é possível e pode realizar-se através de
múltiplas formas, breves e sem sair do nosso espaço habitual, mas igualmente
recompensadoras. Um dos melhores exemplos é a
leitura ……………(escolher 2-3 sub-razões)
- fuga ao espaço do real através da
imaginação...
- vivência de sensações e emoções
gratificantes ...
- conhecimento de situações, formas
de ser e reagir novas e estimulantes...
OU
Um dos melhores exemplos é a prática desportiva……………
(escolher 2-3 sub-razões)
- vivência de outros ritmos...
- bem-estar físico e psicológico...
- contacto com a natureza...
- reequilíbrio físico e mental ...
- interação com os outros em
situações informais/convívio...
OU
Um dos melhores exemplos é a prática de atividades culturais e
de lazer na nossa
comunidade ou, mesmo, no nosso local de trabalho e estudo, como hoje já
acontece em algumas empresas ou escolas que criam nos seus edifícios espaços
para ler, ouvir música, praticar desporto, conversar ou jogar como formas de
quebrar a rotina. Estas iniciativas permitem/contribuem para (escolher 2-3
sub-razões)
- abrandar, libertar o físico e o corpo...
- descontrair, ganhar energia ...
- conviver e interagir em situação de
descontração...
- aprender, imaginar, soltar a
criatividade...
- aumentar os níveis de bem-estar e
satisfação...
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Conclusão (não têm de escrever a palavra.mas
têm mesmo de concluir/sintetizar/rematar)
Em síntese,
Concluindo,
Afinal,
Feitas as contas,
Pelo exposto, percebe-se que
Por estas razões, é possível concluir
que
Afinal, tão importantes como as rotinas
necessárias ao nosso viver quotidiano, são as pausas e as fugas experimentadas,
as quais funcionam como vivências libertadores, que repõem a saúde e o bem-estar
indispensáveis à satisfação pessoal, e, até, a uma entrega plena e mais harmoniosa às
tarefas e responsabilidades profissionais, soaciais e familiares.
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