 «Nesta altura do ano, no início da primavera, o som dos pássaros e dos cães a ladrar abafam o silêncio»                      Alexandre Dias
«Nesta altura do ano, no início da primavera, o som dos pássaros e dos cães a ladrar abafam o silêncio»                      Alexandre DiasUm escritor tem de saber olhar, gostar de ouvir, ser curioso e atento.
Hoje preparámo-nos para a leitura de contos de Mário de Carvalho e para tornar mais frutífera a sua visita à escola.
Eis o nosso primeiro desafio.
(... a aula decorreu na plataforma em uso na escola)
- [09:45] Maria Noemia Santos1º Desafio: Olhar o que está à nossa volta - captar um episódio, uma história, uma descrição dum espaço diferente, uma mania nossa ou dos demais... 
- [09:50] Maria Noemia SantosÀ minha volta ... aquilo de que senti mais falta na minha rua foi do barulho... do som do riso, dos gritos, das correrias dos miúdos da escola primária: à apanhada, às escondidas, aos pulos, aqui mesmo, quase defronte do meu nariz. É bom acordar com a sua alegria. 
- [09:51] Pedro DuarteTodos os anos na altura da festa são erguidos dois arcos no largo. Os arcos são diferentes todos os anos e toda a comunidade participa na sua construção. - Ramalhal 
- [09:51] Carlos DantasPerto da minha casa, existem várias estufas e é muito giro observar a simplicidade dos trabalhadores, desde as suas casas (forma como decoram e arranjam) e até à sua maneira de agir 
- [09:52] Afonso RamosPessoas da minha rua (Extremamente observadoras e controladoras)- Lembro-me de no Verão sair de casa à noite para ir beber café com os meus amigos a Santa Cruz e quando voltava a casa, fosse de madrugada ou não, o vizinho acordava só com o barulho do carro a parar na rua e ia à janela ver o que se passava. 
- [09:52] Lucas JorgeA minha volta sinto um pouco falta de ouvir as pessoas na rua, os carros a passar na estrada e as pessoas a jogar futebol perto da minha casa. Consigo ver o campo da minha janela e lembra-me também de quando eu la costumava ir 
- [09:54] Afonso ClaudinoTodos os fins-de-semana havia pelo menos duas pessoas a fazer churrasco, quase como tradição, sentia falta do cheiro a churrasco que tanto gosto.
- [09:54] Ricardo GarridoAo meu redor escolhi a poltrona por ser o sofá predileto do meu gato que batia à porta e ficava sentado espera de autorização para entrar e quando a tinha, ficava deleitado por horas nesta poltrona a dormir. 
- [09:54] Rodrigo ReisÀ minha volta vejo e oiço todos os meus cães a ladrar, algo que não estava tão habituado desde que voltámos ao confinamento. 
- [09:54] Francisco QuaresmaRecordo-me de quando vinha de férias a Portugal, sentia sempre uma vontade muito grande de acompanhar o meu avô ao campo, para as tarefas do quotidiano. E é uma das melhores lembranças das férias passadas em Portugal. 
- [09:54] Ricardo DuarteOnde moro tem uma sede de motards e de maneira quase sagrada todos os domingos por volta das 10 passam pela minha casa, a não ser que as condições atmosféricas muito adversas não o permitam.
- [09:54] Carolina SousaNo sítio onde vivo não há muito barulho, nem de crianças nem de carros por isso do que mais se fala são das pessoas da aldeia e das mudanças. Há uns tempos, começámos a reparar que algumas árvores tinham sido mandadas abaixo, achámos estranho pois ficavam muito bem à beira da estrada, depois de muitos comentários e especulações começou a ser construída uma casa. 
- [09:55] Carolina NascimentoAo meu redor a música das estufas toca 24 horas por dia; as vizinhas tomam o pequeno-almoço à varanda todos os dias e os cães ladram por cada mota que passa. 
- [09:55] Tiago GasparLembro-me quando era miúdo e tinha chegado a casa, estava um gato enrolado numa camisola, os meus pais adotaram o gato e chamamos o gato de Camisolas
- [09:56] Bruno AzevedoUma das coisas mais fascinantes à minha volta é o silêncio que nunca é absoluto (com o som do vento que movimenta as folhagens das árvores, os 3 tipos de cânticos por parte dos pássaros). Mas ainda assim com tantas barulhos é muito silencioso e tranquilizante. O som e a paisagem são o meu refúgio. 
 - [09:57] Pedro PintoSinto falta de uma rotina diferente e não monótona, de estar com os meus amigos e colegas todos os dias, de irmos almoçar fora e estarmos juntos. 
 - [10:01] Henrique CruzRecordo-me que, todos os anos, próximo do Verão, era costume fazer uma festa (na Freiria), aqui próximo, e quem era das proximidades reunia-se, apenas por diversão e convívio. Lá conheci várias pessoas e algumas das que mais me aproximei. 
 - [10:03] David CordeiroAntes costumava haver uma escola primária, mas como o número de alunos começou a diminuir, tiveram de fechá-la. Lembro-me que esta escola conferia uma certa alegria e movimentação à terra. 
 - [10:36] Rafael RaposoSinto falta dos gritos e gargalhadas das crianças a brincar lá fora, e de ver carros da escola de condução a darem voltas à urbanização. 
 - [10:37] Maria Noemia SantosReunião terminada
 - [10:39] Mario EstevaoRecordo-me de que há alguns anos atrás houve uma tempestade que causou uma cheia na minha terra. Inundou a área mais inferior, incluindo algumas vinhas e campos próximos.
 - [10:41] Laura TomasTenho saudades do silêncio e dos sons da natureza que antes ouvia constantemente. Devido às obras, parece que vivo na cidade, mas já não me importo muito pois o barulho perturbador ouve-se menos vezes ao dia.- [10:52] Guilherme FróisRecordo-me de uma vez ao sair em criança de ver uma família de gatos dentro de uma betoneira abandonada. Eram três, dos quais dois, quando me aproximei, conseguiram fugir. No entanto, o amarelo ficou com o pé preso. Ajudei-o e tratei dele, e ele ficou comigo até hoje.
 
 
 






 
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