«Assiste-se, progressivamente, à substituição do livro, do cinema, do teatro, das exposições por uma outra forma de cultura, particularmente apreciada pelos jovens, e que é constituída pelo vídeo, pelas magias informáticas, pelos novos modos de comunicar ou de ouvir música»
Bernard Pivot (adaptado)
Num texto bem estruturado, de duzentas a trezentas palavras, apresente uma reflexão sobre aquilo que é afirmado no excerto acima transcrito, relativamente às preferências culturais dos jovens.
Nos últimos anos têm-se registado o aparecimento de novas formas de comunicação, seja das artes, seja da ciência ou das relações pessoais. Não considero, no entanto, que as outras formas morram só pelo aparecimento de novas, sendo que discordo da afirmação apresentada.
É facto que o teatro tem sofrido de uma diminuição de audiências, mas o mesmo não se pode dizer do cinema ou da literatura. Sendo que partilham uma grande relação, o sucesso de um traz sempre o sucesso do outo e, com séries literárias adaptadas a filmes a marcarem uma grande importância nas duas indústrias, e sendo a maior parte destes casos direcionados para o público jovem, dizer que estes campos das artes estão a morrer para as novas gerações é falso. Exemplos disso são as séries “Twilight” ou “Hunger Games”, que, sendo direcionados para o público jovem, conseguem ser bestsellers e êxitos de bilheteira em simultâneo.
Por outro lado, as novas formas de cultura estão dependentes das antigas. Estas novas formas de comunicação divergem, na maior parte dos casos, da literatura e do cinema. Se considerarmos que os meios de comunicação “velhos” usam os “novos” para se promoverem, o aparecimento destes só aumenta a público para a literatura ou cinema. O contrário é também significativo, quando, por exemplo, um videojogo utiliza uma obra literária como sua base (um exemplo é a série “The Witcher”), ou quando estes estão dependentes de boas estórias, com grandes enredos, a literatura marca um papel relevante nesta nova forma de cultura.
Considero, portanto, que o que acontece na cultura para jovens não é uma evolução à moda de Darwin, mas sim uma evolução sem seleção natural, onde todos beneficiam.
É facto que o teatro tem sofrido de uma diminuição de audiências, mas o mesmo não se pode dizer do cinema ou da literatura. Sendo que partilham uma grande relação, o sucesso de um traz sempre o sucesso do outo e, com séries literárias adaptadas a filmes a marcarem uma grande importância nas duas indústrias, e sendo a maior parte destes casos direcionados para o público jovem, dizer que estes campos das artes estão a morrer para as novas gerações é falso. Exemplos disso são as séries “Twilight” ou “Hunger Games”, que, sendo direcionados para o público jovem, conseguem ser bestsellers e êxitos de bilheteira em simultâneo.
Por outro lado, as novas formas de cultura estão dependentes das antigas. Estas novas formas de comunicação divergem, na maior parte dos casos, da literatura e do cinema. Se considerarmos que os meios de comunicação “velhos” usam os “novos” para se promoverem, o aparecimento destes só aumenta a público para a literatura ou cinema. O contrário é também significativo, quando, por exemplo, um videojogo utiliza uma obra literária como sua base (um exemplo é a série “The Witcher”), ou quando estes estão dependentes de boas estórias, com grandes enredos, a literatura marca um papel relevante nesta nova forma de cultura.
Considero, portanto, que o que acontece na cultura para jovens não é uma evolução à moda de Darwin, mas sim uma evolução sem seleção natural, onde todos beneficiam.
Eduardo Sousa, 12ºC
(Texto escrito no grupo III do teste sumativo)
1 comentário:
Reiterados parabéns ao Eduardo. Um texto do grupo III que corresponde realmente ao que se espera - que se pense no assunto e se defenda uma opinião própria, não «mastigada».
Há muito para ler e pensar sobre o assunto, mas gostei de saber esta sobre Amazon e livros: «Cerca de 13 mil dos livros impressos à venda no site contam com o recurso que a Amazon chama de “leia enquanto enviamos”.
Ao usá-lo, o comprador tem acesso a cerca de 10% do texto do livro em formato digital. Assim, pode iniciar a leitura no computador, tablet, smartphone ou e-reader Kindle – e continuar lendo no livro impresso depois que ele for entregue.»
Ou esta:
«[A]loja Amazon.com.br (...) oferece 150 mil livros impressos de 2.100 editoras brasileiras. "É o maior catálogo de livros em português"»
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