A Sua Majestade,
El-Rei D. Sebastião
Vós, Poderoso Rei de um alto império que ao nascer nos deste a garantia da independência de Portugal e a esperança de aumento da pequena Cristandade; a Vós, tenro e novo ramo que te tornaste no novo temor da Maura Lança, ofereço a minha obra onde cantarei os grandes feitos dos portugueses.
Vereis o nome engrandecido de verdadeiros heróis que fizeram gloriosos serviços pelo Rei e para o Reino reconhecendo Nuno Fero, Egas e D. Fuas; o ilustre gama que de Eneias toma a fama e também o primeiro Afonso que deixou a seu reino grande glória; D. João I que por sua vez deixou a segurança com a grande e próspera vitória na batalha de Aljubarrota e ainda D. João II e restantes Afonsos.
Sei que não deixarão meus versos esquecidos, versos daqueles que fizeram por armas tão subidos vossa bandeira vencedora. Peço que tomai o poder do Reino vosso e combata os Mouros, dando continuidade aos feitos dos portugueses.
Tal como as almas de seus dous avôs cá famosas, em Vós esperam ver-se renovada sua memória e obras valerosas assim lá vos tem lugar no fim da idade no templo da suprema eternidade.
Enquanto o tempo passa lento, dai Vós favor ao novo atrevimento para que estes
meus versos vossos sejam.
Lisboa, 1572
Luís Vaz de Camões
Sara Gomes 12ºC
Lisboa, 1572
Sua alteza Rei D. Sebastião,
Vós, que viestes trazer esperança ao nosso povo e medo aos nossos inimigos, que sois mais amado por Cristo do que qualquer outro homem e em que cujo império o sol mais resplandece, sois o alvo da minha dedicatória. Peço-vos que olheis para estes versos que cantam a história e os feitos do povo português e vereis que a vossa pátria é digna dos mesmos.
A publicação de tais versos não será possível sem os fundos necessários, e por isso solicito a Vossa ajuda.
Sua alteza Rei D. Sebastião,
Vós, que viestes trazer esperança ao nosso povo e medo aos nossos inimigos, que sois mais amado por Cristo do que qualquer outro homem e em que cujo império o sol mais resplandece, sois o alvo da minha dedicatória. Peço-vos que olheis para estes versos que cantam a história e os feitos do povo português e vereis que a vossa pátria é digna dos mesmos.
A publicação de tais versos não será possível sem os fundos necessários, e por isso solicito a Vossa ajuda.
Peço-vos ainda que guieis este povo destemido à vitória tanto nas
terras de África como nos mares do Oriente.
Luis de Camões
João Dias
Rafael Nunes
12º C
Lisboa
1572
1572
A EL Rei D. Sebastião
A Vós grandioso Rei, louvado sejais por serdes a garantia da independência do alto império das terras de Portugal.
A Vós grandioso Rei, louvado sejais por serdes a garantia da independência do alto império das terras de Portugal.
Vós ó tão amado por Deus, no vosso
escudo ilustre impera a cruz de Cristo que carregais na conversão dos impuros.
Sois grande, tal como o vasto território das terras lusitanas
que vossos antepassados conquistaram, o qual ergueram sobre o sangue derramado .
que vossos antepassados conquistaram, o qual ergueram sobre o sangue derramado .
Às vossas benditas mãos deponho as
páginas dos meus escritos, aos vossos sábios olhos abandono os simples versos
que falam por si dos heroicos feitos dos nobres portugueses, que a vossa
sabedoria grandiosa seja iluminada pelas minhas humildes palavras.
Vereis o amor da vossa pátria engradecido e eterno.
Vereis o amor da vossa pátria engradecido e eterno.
Tomai as rédeas deste vosso reino e levai-o
com exércitos e feitos singulares a outras terras e outros mares. Combatei, ó
sublime Rei ,o infiel sob a cruz de cristo mais amada.
Permiti ,poderoso Rei, que estes meus escritos sejam vistos com o vosso sábio saber e vos tragam alento e sorte aos valerosos pátrios feitos que nestes meus versos divulgo numerosos.
Do vosso fiel servidor
Permiti ,poderoso Rei, que estes meus escritos sejam vistos com o vosso sábio saber e vos tragam alento e sorte aos valerosos pátrios feitos que nestes meus versos divulgo numerosos.
Do vosso fiel servidor
Luís Vaz de Camões
De: Francisco Santos