Peter Blau, Pintura em vidro
"O meu Mestre Caeiro não era pagão, era o paganismo". Construa um texto de 80 a 130 palavras em que reflita sobre a aproximação de Ricardo Reis ao seu Mestre Caeiro.
Alberto Caeiro é o poeta da Natureza. O respeito pela simplicidade do que é natural reflete-se na sua poesia ("E ao lerem os meus versos pensem/Que sou qualquer coisa natural"). Proximamente, Ricardo Reis traduz nos seus poemas o sossego do campo e o fascínio pela Natureza ("Colhamos flores (...)/ E que o seu perfume suavize o momento"). Ambos revelam-se sensacionalistas, conjugando na sua poesia as várias sensações. Porém, enquanto para Ricardo Reis o momento deve ser vivido plenamente, mas com consciência que integramos um mundo racional e determinado ("Cada um cumpre o Destino que lhe cumpre), para Alberto Caeiro as realidades são sentidas naturalmente ("O mundo não se fez para pensarmos nele/(...) mas para (...) estarmos de acordo"), revelando o profundo paganismo, a ligação com a Natureza.
Ana Raquel
04 Abril, 2013 20:02
Ana Raquel disse...
Fazendo apelo à sua experiência de leitura, explicite o modo coo Ricardo Reis perspetiva a passagem do tempo e as implicações daí decorrentes. Escreva um texto de 80-130 palavras.
A poesia de Ricardo Reis traduz a fugacidade da vida e efemeridade da condição humana, ambas condicionadas pelo inexorável tempo ((...)no mesmo hausto/ Em que vivemos, morreremos"). Perante um futuro imprevisível ("Amanhã não existe"), o poeta busca uma existência sem inquietações nem angústias, aceitando a relatividade dos momentos. Ricardo Reis considera importante aproveitar o momento, o prazer de cada instante, celebrando o carpe diem ("Colhe/ O dia, porque és ele"). Por outro lado, procura um prazer moderado e livre da dor. O poeta está consciente de que tudo é transitório ("Tão cedo passa tudo quanto passa") e busca disciplinadamente estar preparado para a morte - o fim do tempo - ("Não tenhas nada nas mãos").
Ana Raquel
"O meu Mestre Caeiro não era pagão, era o paganismo". Construa um texto de 80 a 130 palavras em que reflita sobre a aproximação de Ricardo Reis ao seu Mestre Caeiro.
Alberto Caeiro é o poeta da Natureza. O respeito pela simplicidade do que é natural reflete-se na sua poesia ("E ao lerem os meus versos pensem/Que sou qualquer coisa natural"). Proximamente, Ricardo Reis traduz nos seus poemas o sossego do campo e o fascínio pela Natureza ("Colhamos flores (...)/ E que o seu perfume suavize o momento"). Ambos revelam-se sensacionalistas, conjugando na sua poesia as várias sensações. Porém, enquanto para Ricardo Reis o momento deve ser vivido plenamente, mas com consciência que integramos um mundo racional e determinado ("Cada um cumpre o Destino que lhe cumpre), para Alberto Caeiro as realidades são sentidas naturalmente ("O mundo não se fez para pensarmos nele/(...) mas para (...) estarmos de acordo"), revelando o profundo paganismo, a ligação com a Natureza.
Ana Raquel
04 Abril, 2013 20:02
Ana Raquel disse...
Fazendo apelo à sua experiência de leitura, explicite o modo coo Ricardo Reis perspetiva a passagem do tempo e as implicações daí decorrentes. Escreva um texto de 80-130 palavras.
A poesia de Ricardo Reis traduz a fugacidade da vida e efemeridade da condição humana, ambas condicionadas pelo inexorável tempo ((...)no mesmo hausto/ Em que vivemos, morreremos"). Perante um futuro imprevisível ("Amanhã não existe"), o poeta busca uma existência sem inquietações nem angústias, aceitando a relatividade dos momentos. Ricardo Reis considera importante aproveitar o momento, o prazer de cada instante, celebrando o carpe diem ("Colhe/ O dia, porque és ele"). Por outro lado, procura um prazer moderado e livre da dor. O poeta está consciente de que tudo é transitório ("Tão cedo passa tudo quanto passa") e busca disciplinadamente estar preparado para a morte - o fim do tempo - ("Não tenhas nada nas mãos").
Ana Raquel
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