Imagem do filme Eu, Robot
Este é o inquietante (ou sensacionalista...) mote de reflexão para o DEBATE da próxima semana:
«A raça humana
atingirá o seu auge ao longo de 3000 para, posteriormente, começar o seu
declínio. (...) Os humanos irão ser traídos pela sua própria inteligência.
Corrompidos por invenções criadas para suprir as suas necessidades diárias,
acabarão por ficar cada vez mais parecidos com animais domesticados.
Habilidades sociais como a comunicação e a interação entre as pessoas estarão
perdidas, juntamente com valores e sentimentos como o amor, a compaixão e o
respeito.»
“O
Homem do Futuro”, in FOCUS 369/06
Suponha que vai participar num encontro
internacional de estudantes do secundário sob o título genérico de “Cenários do
Presente/Visões do Futuro”, onde irá defender ou contrariar a tese apresentada no texto acima.
Gostei da aula animada, à volta com livros, revistas, artigos científicos e textos de opinião.
Deixo, como prometido, os ditos filmes com interesse para o debate
7 comentários:
No seguimento da discussão em aula, deixo a referência ao argumento que decidi utilizar durante a minha participação:
Embora possa parece que o buraco na camada do ozono é irreversível, tal não acontece, visto que este problema é reversível e foram registadas mudanças significativas, uma diminuição de cerca de 95%, resultado dos esforços colectivos dos países signatários do Protocolo de Montreal, que visa a diminuição da emissão de CFCs e semelhantes para a atmosfera.
João Desidério.
Obrigada, João.
Quem quer mais inof. sugiro:
Revista NATURE
http://www.nature.com/nature/focus/ozonehole/
National Geographic
http://environment.nationalgeographic.com/environment/global-warming/ozone-depletion-overview/
De entre muitas perguntas feitas àqueles que estavam na mesa, houve uma que ficou no ar, " Qual o interesse de um robô que aterrou em marte para a salvação da humanidade, em que é que um robô tem influência em milhares de pessoas que estão fome neste momento, qual o interesse desse tal robô para a minha felicidade?" A resposta dada a esta pergunta não foi propriamente construida, mais por culpa dos nervos de que outra coisa qualquer. Para responder então a esta questão, podemos ver as 3 questões que nela se inserem, as primeiras duas podem ser respondidas simultaneamente: Um robô que aterrou em marte não tem influência direta na descoberta de uma solução para a fome mundial,um robô em marte representa um dos maiores avanços do Homem, um Homem, que ontem apanhava bagas e matava raposas para subsistir hoje enviou um robô para outro planeta, pode procurar coisas fora deste confinado planeta, pode sair do planeta fechado onde os recursos são limitados para o universo onde tudo é possível. Posso falar por exemplo de uma pesquisa feita por cientistas no centro alemão para a inteligência artificial onde foi descoberto um gás inerte nos ventos solares que consegue sustentar a terra com eletricidade por milhares de anos. (http://futurenow.dw.de/english/2011/09/28/sourcing-extraterrestrial-resources/ - para mais informações), pesquisas deste tipo, e informações que nos chegaram por uma via extraterrestre que têm potencialidade de salvar o mundo da penuria, só foram possiveis com o investimento devido em tecnologias destas e robôs que conseguem fazer viagens espacias. Podemos comparar isto a uma família, uma família com 2 irmãos, um que representa a tecnologia espacial, que mostra grande potencialidade e um outro que representa os países que estão a atravessar dificuldades, um filho que está com problemas e a passar mal. nesta situação, não podemos deixar de prestar atenção a um dos filhos, pois ambos têm importancia, mas também não devemos tirar os recursos àquele que tem potencial para dar ao outro mais fraco. Isto porque estamos a chegar ao dia em que se vai descobrir algo fora do nosso planeta que pode subsidiar todos os países com recursos, recursos que os podem ajudar a melhorar a situação económica e financeira (o dia em que o irmão mais forte ajuda o enfraquecido).
A segunda questão colocada têm uma maior ambiguidade, mas talvez saber que os nossos cientistas estão a chegar a uma forma de por todos os paises do mundo em pé de igualdade e dar a todos as mesmas oportunidades possa desaliviar a mente de pensamentos negativos sobre injustiça mundial e desvantagens de certos grupos, trazendo assim uma sensação de felicidade e esperança àquele que isto perguntou.
Porque achei que tinha ficado mal explicado em aula fiz então este comentário, espero que elucide os leitores sobre esta questão,
Obrigada,
Maria Pio
Obrigada, Maria
Como não só clarifcia uma questão que ficou em aberto, mas também o faz de forma mais desenvolvida - a merecer eventual discussão, vou publicar na pg. central.
Entretanto chegaram comentários e ligações que poderá valer a pena (re)ver.
No seguimento do debate "Temas e Dilemas"
Deixo um argumento a favor do declínio da Humanidade.
"Filmes-catástrofe e profecias de calendários maias à parte, parece que a humanidade devia mesmo tomar algumas precauções em 2012: segundo um relatório da NASA, existe a probabilidade de a Terra ser atingida nesse ano (ou em 2013, o mais tardar) pela mais intensa tempestade solar dos últimos 50 anos. Os autores do estudo advertem que a zona afectada poderá ficar sem rede eléctrica e água corrente, e que poderá demorar entre quatro e dez anos a recuperar. As projecções massivas de plasma a partir do Sol já causaram problemas noutras ocasiões. Para nos situarmos no pior dos cenários, teremos de recuar até aos dias 1 e 2 de Setembro de 1859, quando as auroras polares, provocadas pelas partículas do vento solar, alcançaram o México e as Caraíbas. Esse acontecimento é conhecido como “fulguração de Carrington”, devido ao astrónomo britânico que o detectou, e destruiu a rede de telégrafos. Se ocorresse actualmente, seria o caos." Fonte:Revista Super Interessante
Jessica Neto 12ºA
Obrigada, Jéssica.
Embora remeta para e exija mais leituras, é um ponto a considerar para o aprofundamento da discussão.
Não se esqueçam de ver também questões sociais (relações interpessoais, valores, etc.), que eram abordadas no texto de partida.
NS
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