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30 setembro 2012

Português - a língua do futuro próximo

 "E, se mais mundo houvera, lá chegara"
Camões, canto VII, 14

Agora que estamos a estudar/a rever a História da Língua Portuguesa, desde a origem latina à expansão pelo continentes  nos descobrimentos, da renovação introduzida por Camões ao seu lugar no mundo, hoje, vale a pena pensar nisto:

"From Brazil to Mozambique and the Azores to Luanda, we take you on a tour of the Portuguese-speaking world – its people, policies, brands and opportunities", in Monocle

A influente revista  «Monocle» , uma das lideres mundiais de  tendências, dedica o seu número de outubro...à língua portuguesa no mundo - de Lisboa a S. Paulo, de Moçambique a Macau, de Luanda aos Açores.

A publicação britânica diz que o Português é a nova língua dos negócios e do poder:
"está na hora de aprender a falar Português, porque afinal há 250 milhões de lusófonos no mundo".

Assim remata Steve Bloomfield o editorial da edição de Outubro da revista “Monocle”, que dá destaque à que designa “Geração Lusofonia” e faz uma viagem intercontinental pelos250 milhões de lusófonos/falantes de português no mundo inteiro. São 258 páginas quase exclusivamente dedicadas ao tema.

Vê o filme de apresentação:

http://monocle.com/57_Promo/

****
 
Do império romano (1) à presença do português no mundo (2)*


1                                                             2

*atenção, na Índia, o português só está presente na região de Goa, subsistindo nos nomes, na cultura e na fala de alguns habitantes mais velhos
 
 
 
 

9 comentários:

Mar_Mendes* disse...

Boa noite Professora,
Como não sei onde hei de publicar o texto intitulado 'Resposta de Vasco da Gama ao Velho do Restelo', irei publicá-lo seguidamente num outro comentário.
Resto de boa noite e bom fim de semana. Até terça feira.
Mariana Mendes, 12º A

Mar_Mendes* disse...

Primeiramente, quero informar-vos que esta nossa “ambiciosa” viagem, não será feita por cobiça, nem por fama, sequer. O nosso objetivo é apenas expandir este nosso reino, levá-lo a outras partes do mundo. Mas espero que compreendais que o nosso amor pelo descobrimento nunca será maior do que aquele que nutrimos pela nossa família. O que fazemos, é um sacrifício por um bem maior, é algo que fazemos por amor à Pátria.
Como Cristãos que somos, nunca seremos capazes de cometer os tamanhos que pecados a que vos referis. A glória e a fama, esperamos concretizar sim, mas por serem apenas sinais que demonstram que atingimos o nosso objetivo maior. Até porque, se nunca tentarmos, se nunca nos esforçarmos, como atingiremos o que queremos? Quereis vós dizer que devemos viver conformados, sem avançar?
Tudo o que vós dizeis que eu prometo em vão aos meus marinheiros, é real! Seria incapaz de mentir, de enganar, os homens em quem confio. Isto seria ter que duvidar de mim próprio. Vós nascestes numa época diferente da minha. As vossas maneiras, a vossa educação ou pertenço. Eu não penso agir mal quando peço aos meus marinheiros, homens, «esforço e valentia», pois só assim eles serão isso mesmo, homens esforçados e valentes. E não tenciono perder um, nem um só deles, pois são as suas vidas o que eu prezo mais que tudo nesta viagem. Temos um objetivo, queremos e vamos cumpri-lo e, durante a sua execução, nem um só dos meus homens há-de morrer.
Não é pelo facto de partirmos que Portugal ficará mais fraco, sem gente. Reino tão glorioso nunca se perderá na história por ficar sem quem cuide dele, nem nunca se enfraquecerá por tal razão. Como já vos referi, a fama não é de todo no meu interesse.
Não tenciono, nem os meus homens, manchar a história nem a grandiosidade deste nosso reino. Somos Portugueses, e queremos apenas aumentar a glória e dignidade deste nosso canto, que tao superior é ao resto do mundo.

Linda Viduedo, Henrique Pinto, Márcia Santos, Mariana Mendes, 12º A

Anónimo disse...

Professora, vou fazer como a Mariana e publicar o texto do nosso grupo num proximo comentário
Bruno Gomes 12ºA

Anónimo disse...

Tendo em conta que os motivos da nossa viagem são os mais nobres, sinto-me no direito de responder ao Velho do Restelo.
Quanto à procura de fama e glória de que nos acusa, procuramos fama e glória para a nossa nação, queremos que Portugal se eleve pois merece tal. É verdade que este feito poderá não correr da melhor forma, mas são altas as hipóteses de que como e se tal acontecer, Portugal conhecerá imenso e ficará reconhecido por esse feito.
A guerra poderá dar-nos a glória, mas creio que o prejuízo será maior que o que podemos ter. Seguindo para a Índia por meios marítimos ganhamos mais do que ir para a guerra com os Mouros. O desenvolvimento pode ser má ideia mas pelo contrário, é necessário que alarguemos os nossos horizontes para que a Terra Lusitana possa crescer. Somos possuidores de vários produtos que podemos exportar para outros Continentes, para além da Cristandade que temos de espalhar.
Não nos ficaremos por promessas vãs, queremos que o povo se refira a estes navegadores como gloriosos e cumpridores dos seus objectivos.

Carina Duarte, Joao Desiderio, Joao Rodrigues e Rita Vicente

Anónimo disse...

Meu caro senhor, já que tantas criticas nos diriges, permite-me agora expressar o meu ponto de vista relativamente à nossa partida.
Embora possamos, tal como refere, alcançar fama e glória, com esta nossa viagem, a verdade é que pretendemos alcançar novas terras e com isto espalhar o cristianismo, enriquecer a cultura, através dos contactos sociais que estabeleceremos e dos produtos que destas terras iremos trazer.
Sabemos que com esta partida, muito sofrimento causaremos aos que aqui permanecem mas um valor mais alto se alevanta, o amor à pátria. Assim tentaremos sempre servir a nossa nação. Ainda que nos cause sofrimento e dor estamos dispostos a fazer este sacrifício e com estes enormes riscos que nos poderão levar à morte, a fim de servir sempre as velhas terras desta grande Lusitânia.
Permita-me dar-lhe razão no que diz respeito aos inimigos perto da fronteira, no entanto não nos interessa combater mas manter a paz entre os povos levando o cristianismo de forma pacífica. Relativamente ao facto de considerar que eu mostro desprezo pela vida e que a ponho em risco declaro que não é esse o meu objetivo mas sim aproveitá-lo ao máximo dedicando-a ao serviço do povo para quando subir ao eterno tempo ir com o sentimento de missão cumprida.
E pensa o senhor que isto não passa de uma fantasia?
Provar-lhe-ei a vós e a todos os que se opôe a esta nossa partida que os nossos objetivos são alcançáveis e que o risco poderá valer a pena, se com ele escrevermos uma página na história.

12ºA Bruno Gomes, Laura Antunes, Ana Marta Cunha, Mariana Antunes, Sandra Ferreira

Anónimo disse...

Boa noite Professora. Pedimos desculpa por publicar a esta hora o texto mas não sabíamos onde o colocar, só agora é que conseguimos uma resposta de um colega a indicar onde por o texto. Irei publicá-lo no seguinte comentário.

Anónimo disse...

Oh velho que nada fazes para além de ficar sentado a olhar os navios e tens ainda a audácia de criticar o povo que é teu.

Dizeis que teu povo é ambicioso por fama por querermos conquistar cada vez mais para expandir nosso território, falais de desgraças, de mortes cruéis, de perigos em vão mas no entanto aí sentado nessa praia nada sabes do que falas pois onde vós vedes mortes em vão, eu vejo mortes honrosas, pois sem sacrifícios não há sucesso.

Criticas tais feitos e perguntais porquê mas se estivesses presente não terias a coragem de questionar tais ações.

Dizeis que os levo para um caminho desonroso com um destino fatal que até Ele temeu, mas na verdade levo-os para a imortalidade.

Nunca procurei guerra mas sim conhecimento do nunca antes visto. Se me chamam de senhor é porque o mereço, se encontro inimigos é porque lutei pela expansão do povo lusitano. Sabereis tanto quanto eu que na vida tanto encontrarás amigos como inimigos e se fores teimoso nada disto te deterá.

Oh velho que nada fazes, fico-me por esta frase: Onde tu apenas vês desgraça e perdição, eu vejo grandeza de um povo que pela sua coragem e feitos únicos jamais cairá no esquecimento.

12ºA Catarina Silvestre, Liliana Teles, Ricardo Carvalho

Anónimo disse...


Vós velho, de aspecto respeitável com sabedoria resultante da sua experiência de vida, dizes palavras acertadas, mas devereis aceitar esta nova aventura incerta de um povo que da Ocidental Praia Lusitana parte, em busca de honra e gloria para o nosso Reino.
Ó velho, que condenas o envolvimento deste povo na aventura marítima que se adivinha, chamando a nossa ânsia de expandir horizontes uma vã cobiça, uma vaidade, mas assim digo que na verdade não se trata de uma simples inveja mas de uma vontade de partir em descoberta, para dar novos mundos ao mundo.
Dizes ainda que esta viagem trará mortes, crueldade e desamparo das famílias, adultérios e desastres para os embarcantes, com certeza terás razão no que dizes, e eu como ser humano que sou, não dou valor ao desprezo pela vida, mas este povo está disposto a enfrentar os mais difíceis obstáculos e a suportar os mais duros sacrifícios para conseguir o seu objectivo, e esta viagem não trará apenas tormentas, visto que representa uma nova oportunidade de comércio mas também uma oportunidade para dar a conhecer a história deste povo Lusitano, que em guerras e Batalhas sempre venceu ou perdeu mantendo a honra de ser Português.
Como capitão da embarcação e tomando o meu lado de liderança decidirei embarcar nesta grande aventura do povo Português e prometerei que eu e meus homens chegaremos a terras desconhecidas, que nunca ninguém pisou e esta aventura marítima ficará na História como o maior feito dos Portugueses.

Claudia Estevão,Jessica Neto, Catarina Valentim, Eliana Janeiro
12A

Anónimo disse...

Obrigada a todos os intervenientes.

Tive mesmo outras prioridades, relacionadas com a criação de materiais para o moodle. Por isso, com algum atraso, vou publicar os vossos textos, devidamente corrigidos.

NS