ESCOLA SECUNDÁRIA HENRIQUES NOGUEIRA
PORTUGUÊS, 11º ANO
profª Noémia Santos
Como ler e fazer esquemas[1]
Um esquema é a representação e interpretação simplificada de uma realidade mais complexa. A sua utilização ajuda-nos a compreender e a recordar os acontecimentos, a estabelecer relações entre eles ou entre diversos factores e a compreender a influência que esses acontecimentos ou factores exercem uns sobre os outros.
Há vários tipos de esquemas: lineares, quando organizam a informação na horizontal e na vertical; circulares, se organizam a informação em círculo; piramidais, se a informação se dispõe em forma de pirâmide; e sistemáticos, quando a informação se organiza em forma de quadro, representando as relações de interdependência de um fenómeno.
Como ler um esquema
1º Identificar o seu conteúdo, isto é, o tema, a data e, eventualmente, o lugar;
2º Ler a informação tendo em conta os diferentes tons de cor, a forma, a direcção e espessura das setas de união.
3º Interpretar a informação, estabelecendo relações entre vários fenómenos, seguindo a direcção das setas. Uma seta pretende dizer-nos que um acontecimento ou um fenómeno teve “determinada consequência” ou “conduziu a”.
4º Escrever um comentário – começa por identificar o conteúdo, faz a descrição ordenada da informação e depois tira uma conclusão, que deve ser a interpretação das relações entre os diversos dados apresentados.
Para construir um esquema
1º Ordenar a informação.
2º Escolher o tipo de esquema mais adequado.
3º Utilizar a mesma cor e a mesma forma para todos os elementos de um mesmo tema.
4º Colocar adequadamente as setas, considerando que a ÷ significa causa/efeito e a seta ø quer dizer inter-relação.
5º Usar de forma correcta o traço mais espesso ou menos espesso e a linha contínua ou tracejada para expressar uma relação mais ou menos importante.
6º Escrever as palavras na horizontal e com letra legível.
Como fazer citações, notas e indicações bibliográficas[2]
1) Citações no texto
– citações curtas: em letra redonda e limitadas por aspas. Quando o texto citado contiver segmentos entre aspas, deverão, neste caso, usar-se aspas simples. Exemplo: “Tudo aquilo que aparece nas épocas cruciais da História é comparável com as ‘emergências’ de que falam os biólogos e certos filósofos”.
– citações longas (mais de quatro linhas): em parágrafo destacado no texto, avançado 1,5 cm à direita (Formatar > Parágrafo > Avanço > Esquerda: 1,5 / Direita: 0 // Format > Paragraph > left: 1,5 / right: 0), letra redonda, corpo 11, espaçamento simples, sem aspas. Exemplo:
Apesar da impossibilidade em que ainda hoje nos encontramos de elaborar um repertório completo e preciso dos centros de produção de livros, e de fornecer um apanhado quantitativo dessa produção por épocas e regiões determinadas, é, no entanto, possível delinear, de modo bastante exacto, as condições em que o livro era elaborado e difundido nos séculos XIII, XIV e XV.
2) Notas
Em rodapé, fonte Arial, letra redonda, corpo 8, espaçamento simples. As citações em notas seguem a norma adoptada para as citações curtas no texto.
3) Referências bibliográficas
Fazem-se abreviadamente em nota de rodapé. A forma abreviada remeterá para a bibliografia, a apresentar no final, e incluirá apelido(s) do(s) autor(es), primeira ou primeiras palavras do título e páginas citadas. Exemplos:
Na nota:
Anselmo, “Geografia”, pp. 34-35
Febvre, Martin, O Aparecimento, p. 12.
Na bibliografia:
ANSELMO, Artur, “Geografia da proto-imprensa cristã em Portugal”, Actas do Colóquio Sobre o Livro Antigo, Lisboa, 23-25 de Maio de 1988, coordenação de Maria Valentina Sul Mendes, Lisboa: Biblioteca Nacional, 1992, pp. 33-37
FEBVRE, Lucien, MARTIN, Henri-Jean, O Aparecimento do Livro, tradução de Henrique Tavares e Castro, revisão científica de Artur Anselmo, Lisboa: Fundação Calouste Gulbenkian, 2000
Não serão usadas, nas notas, expressões como "op.cit." ou "idem" para indicar bibliografia. 4)
Bibliografia
A lista de referências bibliográficas deverá ser organizada por ordem alfabética e apresentar-se em fonte Arial, corpo 11, espaçamento simples, espaço duplo entre cada entrada bibliográfica.
Vejam-se os exemplos acima, para registo de livro e de texto individual em volume colectivo. Eis exemplos de artigo em revista e de edição crítica:
Cepeda, Isabel Vilares, “Uma versão portuguesa do Libro de las Tres Creencias”, Revista da Biblioteca Nacional, série 2, vol.1, n.º 1-2, 1986, pp. 217-224
Livro das Obras de Garcia de Resende, edição crítica, estudo textológico e linguístico de Evelina Verdelho, Lisboa: Fundação Calouste Gulbenkian, 1994
No caso de duas ou mais entradas bibliográficas do mesmo autor, o seu nome deverá ser sempre registado e nunca substituído por traço, aspas ou qualquer outro sinal.
O apelido do autor deve ser formatado em versaletes (maiúsculas pequenas).
[1] In página da Escola Secundária de Pedro Nunes .
[2] In http://www.fl.ul.pt/dep_romanicas/auditorio/normas.htm (adaptado)
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