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24 maio 2014

Sermão de Santo António - uma parábola

A PEDIDO DE VÁRIAS "FAMÍLIAS", REEDITO AGORA MAIS UM «POST» 
DE NOVEMBRO 2013: 




O entendimento global das ideias e propósitos deste sermão implica perceber:
ØO conceito predicável “Vós [os pregadores] sois o sal da terra” – O sal e os pregadores têm propriedades comuns:
- Conservar o bom/bem
- Impedir a corrupção/o mal
ØHá na terra muitos pregadores e [no entanto] a terra está corrupta, porque:
ØO sal não salga…
ØA terra não se deixa salgar…
ØA analogia entre a situação de S. António e a de Viera – pregam bem (a doutrina é a dos Evangelhos) mas não têm bons ouvintes pelo que decidem mudar de auditório. Ao pregar, Vieira como Santo António, louvam o Bem e repreendem o Mal

 
ØOs exemplos bíblicos funcionam como um recurso/argumento de autoridade, pois o texto sagrado apresenta-se como irrefutável e, nesse sentido, exemplar

ØA analogia Peixes – Homens : louvar e repreender os peixes é chamar a atenção, criticar e procurar emendar os homens;

ØOs homens têm todos os defeitos criticados nos peixes

ØOs peixes têm algumas virtudes que os homens não possuem

VERSÃO INTEGRAL, dita pelo poeta J.C. Ary dos Santos



6 comentários:

Anónimo disse...

Acho surpreendente o facto de a situação descrita pelo Padre António Vieira e outrora por Santo António ainda estar viva nos dias de hoje. Com tanta acção missionária existente desde aquela altura até aos nossos dias, a corrupção já deveria estar extinta, mas não é o caso. Apesar de já não exitir escravização evidente, prevalecem-se outros problemas com mais ou menos a mesma magnitude, como por exemplo: o facto de exitirem montes de crianças a viverem em extrema pobreza, cuindando o estado de tais situações.
É estranho sermos um dos países, pelo menos da União europeia, com uma maior taxa de crença cristã, mas mesmo assim temos 300 mil crianças a viver em extrema pobreza.
Passaram-se 400 e a nossa corrupção ainda não passou. Será que há solução? Porque é que ainda exitem missionários e igrejas se passados 4 séculos continua tudo na mesma ou, mesmo, ainda pior?

Geralmente não se conservam coisas já estragadas / ''podres'' e secalhar é por isso que a nossa corrupção não nos é arrancada. Será que fomos, somos e seremos sempre ''podres'' ?


Eda Garcês 11 A

Anónimo disse...

Escravatura*

Eda Garcês 11A

Anónimo disse...

Prevalecem ( ln 6 )
Cuidando (ln 9 )
Eda Garcês 11A

( distracção )

Noémia Santos disse...

Eda

Estou bastante contente por teres conseguido um texto coeso e que nos interpela, bastante melhor que o do teste.

Vi que reparaste as duas falhas. Ainda: "secalhar" é - se calhar.

Parabéns. Assim é que eu gosto. Continua a escrever.

Anónimo disse...

No decorrer dos dias de hoje, dá - se muita importância à aparência, pois é por essa aparêcia que somos falados na boca das pessoas. Fazendo assim com que ás vezes se façamos passar por pessoas que não somos, para que não vejam a nossa própria realidade.
No sermão de Santo António aos peixes, Vieira evidencia a vaidade dos homens, não só os portugueses mas também aqueles pobres índios de quem ele fala.compara - os deste modo aos peixes porque este até se deixam enganar por um bocado de tecido.
Nós homens portugueses não só de hoje mas de sempre deixamos - se enganar por simples coisas. Não se contentamos com um barato, o simples, queremos o caro e o perfeito, porque achamos que isso é que é bom e bonito.
Os homens de Maranhão de quem o Padre António Viera fala preferiam não se esforçar no trabalho para servir a sua vaidade, ou seja, preferiam estar a exibir - se do que a trabalhar.
Estes vaidosos homens chegavam a fazer dívidas que duravam a vida toda, só parar terem bonitos retalhos para a sua exibição mesmo não tendo forma de os pagar. Isto é o que as pessoas tentam ou fazem hoje em dia preferem ir comprar uma peça de roupa em vez de comprar algo que lhes faça mais falta. Mas a riqueza que estes homens apresentavam ter era irreal. Isto como hoje em dia as pessoas fazem - se passar por pessoas ricas só para não se sentirem mal perante as pessoas ricas, não sabem encarar que há diferenças, e que à o pobre e o rico. Para estes homens as suas vidas eram dependentes dessa aparência fictícia.
Como nós sabemos este facto é cada vez mais comum, assim eu vejo que o sermão de Santo António não está desactualizado porque o que aconteceu naquela altura ainda acontece nos dias de hoje, senão é ainda pior.
Está na altura da mudança para melhor cvlaro mas isso é um caminho muito difícil que temos que percorrer, secalahar não todos porque nem todos somos iguais mas certamente alguns.Temos de aprender a respeitar , a ouvir o outro nem que el seja o nosso oposto. Temos de aprender a não querer muito de uma vez para a queda não ser muito grande.

Maryline Matos 11ºB

Noémia Santos disse...

Maryline

Não chegara a referir a leitura que fiz do teu texto.

É um ponto de partida interessante para reflexão.

Brevemente poderás aprofundar e/ou reflectir sobre aspectos do mundo actual.

Tenta não abusar das generalizações e apresentar exemplos da sociedade, sobre os quais reflictas.

Atenção:
Evitar frases sem conteúdo, tipo - "secalahar/se calhar/ não todos porque nem todos somos iguais mas certamente alguns."

A última frase não está muito alinhada com o resto do texto,é mais particular e devia ser mais geral, porque fecha o tema:" Temos de aprender a não querer muito de uma vez para a queda não ser muito grande."

Boas ideias!