"Sê plural como o universo!"
Pessoa inventou muitas pessoas
Fernando Pessoa procura através da fragmentação do “eu” a totalidade.
"Não sou nada.
Nunca serei nada.
Não posso querer ser nada.
À parte isso, tenho em mim
todos os sonhos do mundo."
"Sinto-me múltiplo. Sou como um quarto com inúmeros espelhos fantásticos que torcem para reflexões falsas uma única central realidade que não está em nenhum e está em todos."
A tensão entre o material e o sonho, o real e o ideal, entre querer e fazer surge como tentativa para encontrar a unidade entre a experiência sensível e a inteligência.
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poema "Aniversário", do heterónimo Álvaro de Campos (poema dito pelo ator brasileiro Paulo Autran) , para perceber de que modo a criança "de outrora de hoje" atravessa vários poemas e poetas - ortónimo, heterónimos.
Outros sítios com os textos, elementos biográficos e/ou iconografia de Fernando Pessoa:
A obra de Fernando Pessoa (na Biblioteca Nacional)
Instituto Camões (língua, cultura e literatura portuguesas)
2 comentários:
Por contraste com estas figuras, criança, gato e ceifeira, o poeta caracteriza-se por um pensante que se alegra com estas criaturas simples, e ao mesmo tempo também se entristece com opensamento destas mesmas criaturas e sente uma grande angústia, isto porque não pode voltar atrás e ser outra vez criança, ser despreocupado como o gato e inconscênte como a ceifeira, mas ter consciência de tudo isso.
A infância merece um destque particular relacionado com esta problemática, porque a criança é uma criatura livre, despreocupada e tudo parece simples, é chamada a idade de d'ouro, mas sente pena de ter perdido esta infância. Este tema tem grande peso para Fernando Pessoa, pois até os seus heterónimos falam neste tema, como por exemplo Álvaro de Campos no poema "Aniversário".
Ricardos
Recebido.
É um começo. Agora é sempre a melhorar. Valeu?
Creio que captaram a ideia central.
Mas: têm de cuidar a escrita.
Noémia Santos
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