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31 outubro 2010

Análise do discurso de B. Obama aos estudantes (II))


Este decurso fala-nos de responsabilidade, focada principalmente, na de cada um de nós pela nossa própria educação – “ (…) a verdade é que nem os melhores professores e os pais mais dedicados, nem as melhores escolas do mundo são capazes do que quer que seja se vocês não assumirem as vossas responsabilidades”.


A escola e os estudos são importantes não só para conseguirmos melhores empregos e garantirmos uma vida melhor mas também para decidir o futuro do nosso país, confrontado com problemas/desafios do futuro, diz Barack Obama. Uma população instruída é capaz de resolver os maiores problemas, como a fome, a pobreza, a falta de igualdade e de liberdade – “Todos vocês são bons em alguma coisa. Não há nenhum que não tenha alguma coisa a dar (…). Têm de trabalhar, estudar, aprender para isso. E não é só para as vossas vidas e para o vosso futuro que isso é importante (…) Aquilo que aprenderem na escola agora vai decidir se enquanto país estaremos à altura dos desafios do futuro (…) Precisamos que todos vocês desenvolvam os vossos talentos, competências e intelectos para ajudarem a resolver os nossos problemas mais difíceis. Se não o fizerem – se abandonarem a escola –, não é só a vocês mesmos que estão a abandonar, é ao vosso país”.


Como modo de peroração do discurso, B. Obama decide apelar aos alunos que muitas vezes tendem a desistir, quando surgem maus resultados, a não renunciarem dos seus objectivos porque “algumas das pessoas mais bem-sucedidas do mundo são as que sofreram mais fracassos” – para persuadir os destinatários, apela às paixões e emoções (movimento-tipo: amplificação) – “Falhei muitas e muitas vezes na minha vida. E por isso fui bem-sucedido. Estas pessoas alcançaram os seus objectivos porque perceberam que não podemos deixar que os nossos fracassos nos definam, temos de permitir que nos ensinem as suas lições”.

As últimas e destacadas frases do discurso tornam a tocar no coração dos alunos, visando, com sucesso, comover o auditório, com frases de apoio, orgulho e crença no trabalho e dedicação dos mesmos – “Espero grandes coisas de todos vocês. Não nos desapontem. Não desapontem as vossas famílias e o vosso país. Façam-nos sentir orgulho em vocês. Tenho a certeza que são capazes”.

Filipe M. Ferreira

28 Outubro, 2010 23:28



Créditos da imagem: http://edfood.org/archives/120

30 outubro 2010

Retórica

Análise do discurso de Barack Obama aos alunos americanos na abertura do Ano Lectivo 2009/2010


No exórdio do discurso de Barack Obama, tal como a estrutura do texto argumentativo apela, o presidente transmite palavras e expressões de aproximação com a comunidade estudantil, dando exemplos da sua vida enquanto estudante – “ (…) muitos devem ter pena por as férias do Verão terem acabado e já não poderem ficar até mais tarde na cama. Também conheço essa sensação. Quando era miúdo, a minha família viveu alguns anos na Indonésia e a minha mãe não tinha dinheiro para me mandar para a escola onde andavam os outros miúdos americanos. Foi por isso que decidiu dar-me ela própria umas lições extra, segunda a sexta-feira, às 4h30 da manhã” – palavras que comovem imediatamente a sala e criam um clima de solidariedade, amizade e interesse entre o auditório e o orador.
A estrutura deste discurso funciona da seguinte forma: depois de estabelecida a proximidade entre Obama e os alunos, com uma introdução apelativa, progressivamente (com aumento gradual) o orador expõe o assunto sério e importante mas, para que não pareça um discurso “pesado” e aborrecido, é preenchido com inúmeros exemplos curiosos e apelativos.

(continua)

Filipe Ferreira
28 Outubro, 2010 23:27


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19 outubro 2010

Olhar crítico


Na disciplina de Português -11º ano foi-nos proposto desenvolver um trabalho relacionado com o que fez o grande Martin Luther King. O nosso trabalho consistia em encontrar algo que pudesse ser melhorado na Escola Secundária Henriques Nogueira ou mesmo em Torres Vedras, relatar esse aspecto e tentar encontrar soluções para esse mesmo problema.

Nós conseguimos detectar que na nossa escola existe uma falta de investimento na tecnologia, é o nosso tema de trabalho. Podemos começar por falar da rede de internet da escola, esta não é muito segura e vai a baixo facilmente. Outro aspecto é o facto dos computadores da nossa biblioteca serem algo lentos, também devido à rede de internet da escola. Na nossa escola também estão alguns quadros interactivos que mal são utilizados pelos professores, são mais rápidos, fáceis de manusear, e não há problemas com a visão pois pode-se aumentar o tamanho das letras e são quadros que não causam alergias como os quadros de giz. Também vimos que se trabalha pouco com os projectores que foram colocados no tecto das salas. Nestes dois últimos exemplos pode-se dar o caso de ter sido dinheiro mal gasto.

Queríamos ainda apresentar algumas soluções para os problemas referidos em cima. No caso da rede de internet deveria ser melhorada, tornando-a mais segura e sem quebras. Os computadores da biblioteca deviam ser substituídos ou provavelmente formatados de forma a serem mais rápidos e acessíveis; neste ponto é importante referir a sensibilização aos alunos para estes não colocarem as pen’s com vírus nos computadores da biblioteca pois tornam-nos mais lentos. Os quadros interactivos e os retroprojectores deviam ser utilizados mais regularmente pois são benéficos para todos. Para isso talvez fosse necessária uma aprendizagem dos professores para estes poderem utilizar correctamente os quadros interactivos e retroprojectores.

Trabalho realizado por:

· Bernardo Brasil nº4

· Rui Mendonça nº20

· 11º A

2010/2011

17 outubro 2010

Internet

Estou à espera de mais filmes feitos por vós.

Aqui vai uma pista, a pensar nos futuros temas de trabalho.

16 outubro 2010

Para que as palavras não se percam


Aplicação de conhecimentos: como usar estratégias eficazes e persuasivas em intervenções orais (ponto de partida: os discursos de Martin Luter King, Marco António, de Shakespeare)
  • conhecer o contexto informativo

  • perceber a situação de comunicação - para quem se fala? em que circunstâncias?com que objectivo? onde? durante quanto tempo?

  • adequar o discurso ao contexto informativo e à stuação de comunicação.


Lembra-te:

se sabes pouco sobre o tema, se não tens nada de interessante para dizer...esquece! Nenhum artifício retórico disfarça a falta de ideias!

Trabalho de aula: texto expositivo/argumentativo

«Hoje, estamos aqui nesta sala reunidos com humildade e com a consciência de que estamos todos no mesmo bar
co, rumando na mesma direcção mas acima de tudo revoltados com esta tempestade que nos envolve e nos puxa para o fundo deste oceano que é a crise.

Há cem anos vivemos a maior viragem da História política portuguesa, com a implantação da república; foi prometido ao povo que tudo o que se fizesse na nação seria para o nosso bem; mas não é o que nós vemos hoje e por isso vimos aqui.
Queremos o prometido, queremos quem assuma o leme do nosso barco e não queira apenas encher os seus bolsos como aconteceu em tempos anteriores, queremos o prometido; o prometido há cem anos ao povo; que com a mudança o fosso entre ricos e pobres não seja cada vez maior, mas sim que este diminua.
Queremos o prometido, queremos a bonança, pois estamos fartos desta tempestade: os nossos representantes recebam onze vezes mais do que a maior parte de nós, mas os nossos representantes, estes homens gloriosos, lá têm as suas razões.

No dia 9 de Maio de 2009, em plena crise, José Sócrates e seus ministros receberam o maior aumento da história do governo, mais 3% do que o salário anterior passando a receber 5440 euros mensais. Queremos o prometido. Nesta mesma data, os trabalhadores da banca e de outras empresas viam os seus salários a baixar cada vez mais devido à forte crise que se abatia sobre o país e o mundo; em suma, a partir desse dia o país passou a gastar mais meio milhão de euros mensais em vencimentos de altos cargos políticos sem que nada aparentemente o justificasse. Queremos o prometido; mas estes grandes homens chefiados pelo nosso comandante do leme, o primeiro-ministro, José Sócrates, devem ter as suas razões.
Queremos o prometido; a licenciatura duvidosa do nosso comandante do leme já levantou muitas suspeitas acerca da sua fiabilidade; se analisarmos com atenção o seu processo deparamo-nos com documentos por assinar e carimbar, datas confusas, contradições nas notas e professores repetidos. Queremos o prometido; queremos que cada pessoa seja igual a nós, com os mesmos direitos e deveres, não por ter um pai aqui! Um amigo ali! Ou por ter dinheiro que façam licenciaturas duvidosas. O comandante do nosso leme tem-se visto embrulhado em inúmeros escândalos de foro pessoal e político, pondo assim em questão a sua credibilidade e capacidade de chefia, como um homem no seu lugar tem de ter. Talvez este honrado homem e seus prestigiados subordinados não tenham tido assim tantas razões para terem sido aumentados, mas quem somos nós, membros da classe mais ínfima da sociedade, o povo.

Queremos o prometido! Com isto queremos apenas reforçar a ideia de que o nosso comandante do leme não está à altura das suas funções, nem do seu salário e prémios!
Com isto apelamos a que nas próximas eleições não deixem passar isto em BRANCO! Queremos o prometido! »

Trabalho elaborado por:
Daniel Miranda
Gonçalo Arsénio
Sebastião Pinheiro
11ºA
11 Outubro, 2010


Créditos das Imagens:
acolherdoproximo.blogspot.com
outraezcuela.blogspot.com
sonialotusnavega.blogspot.com


13 outubro 2010

100 Anos Volvidos

2010 (ou antes...ou depois)

5 de Outubro de 1910

Eis o texto dos vossos colegas, glosando o mote do discurso de Martin Luther King

Caros compatriotas,

É com enorme prazer que nós, alunos do ensino secundário, estamos aqui convosco para reflectir sobre o futuro do nosso país.

Há um século, a união fez a força. A subjugação do país aos interesses coloniais britânicos, os gastos da família real, a ditadura de João Franco, a aparente incapacidade de acompanhar a evolução dos tempos e de se adaptar à modernidade fizeram com que na revolução de 5 de Outubro de 1910 se implantasse a República em Portugal. Um regime que visa os interesses públicos, a administração do bem público onde todos podemos ser ouvidos e expressarmos as nossas opiniões.

Mas, cem anos volvidos, a verdade é que Portugal enfrenta uma das maiores crises económicas desde então: cerca de 11% da população portuguesa (mais de 600 mil cidadãos) está desempregada e Portugal perde, externamente, cerca de dois milhões de euros por hora.

Hoje, o governo Português, aconselhado pelo FMI (Fundo Monetário Internacional) comunicou ao país o aumento do IVA (Imposto Sobre o Valor Acrescentado) de 21% para 23%. Esta medida visa diminuir o défice orçamental de 9,3% (2009) para 7,3% (2010) assim como a dívida externa (actualmente está a 76,8%).

É normal que numa primeira impressão os Portugueses chumbem as medidas tomadas pelo Estado, devido a uma má imagem a que o Governo está associado, relacionada com o insucesso de políticas governamentais anteriores.A subida do IVA, na verdade, pode resolver alguns dos problemas de Portugal, visto que o imposto é aplicado apenas a singulares, não afectando as exportações. Garante, assim, receitas imediatas ao Estado. Esta medida apenas resultará se no futuro o Governo não voltar a cometer os mesmos erros, caso contrário voltaremos ao estado dos dias de hoje.
É por isso que nós, imparciais e informados, vimos apelar-vos ao sentido crítico.


Filipe Ferreira, Luís Gonçalo Gomes, Maria Rita e Patrícia Antunes 11ºA

13 Outubro, 2010 22:05


Crédito de imagens:

"Crise", de Rodrigo, in Expresso, online em http://eideguimaraes.wordpress.com/2010/05/18/cartoon-38/

5 de Outubro de 1910 - http://angnovus.wordpress.com/2010/10/02/nos-tambem-nao/

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11 outubro 2010

Aprender no século XXI

Discurso de Obama

Para analisar e/ou confrontar com ouras discursos

10 outubro 2010

Rodoviária de Torres Vedras

Discurso argumentativo
Temas:
 - Mudança do local da Rodoviária de Torres Vedras
Público-alvo:
- Residentes do Concelho de Torres Vedras
- Utilizadores do sistema rodoviário
- Assembleia Municipal
Etiquetas:
- Torres Vedras
 - mobilidade
- transportes públicos.
Intervenção Pública na Assembleia Municipal
          Estamos felizes por estarmos hoje aqui presentes para reflectir sobre uma medida anunciada pelo executivo camarário de Torres Vedras, que visa a mudança da localização da rodoviária.
          A ser concretizada, esta medida irá afectar grandemente os utentes. Esta mudança implicará que a rodoviária passe do centro da cidade para uma zona mais periférica.
          Visto que as escolas e os serviços públicos (hospitais, centros de saúde, segurança social) se encontram no centro da cidade isto irá exigir uma maior disponibilidade por parte das pessoas, pois a distância até esses locais irá aumentar; por outro lado, os utentes mais pobres e com maiores dificuldades motoras, irão ter um maior dispêndio, pois terão de recorrer a outros meios (transportes urbanos) para se deslocarem aos serviços pretendidos.
            Uma vez que os horários dos autocarros estão conciliados com os horários escolares isto implicará,também, uma mudança que prejudicará a maioria dos alunos, pois os autocarros chegam ao terminal muito próximo da hora de começo das aulas e ainda têm de percorrer toda essa distância.
            Será que esta é a melhor solução?
           Agora, cidadãos torrienses como nós, está na hora de exigirmos uma maior sensibilidade por parte dos que governam este nosso município para que, face às dificuldades da sociedade, tomem uma decisão favorável à maioria das pessoas.
Grupo:
Inês Pereira, José Freitas, Maryline Matos, Rafael Pinheiro e Rodolfo Pereira.
 08 Outubro, 2010 09:30




08 outubro 2010

Medicina em Portugal - algumas falhas

Não se pode afirmar que a saúde pública em Portugal é muito má, apesar de haver muitas falhas no sistema em que se privilegia demasiado as grandes cidades, esquecendo as zonas interiores - um dos factores que contribuem para o envelhecimento populacional dessas zonas e consequentemente desertificação, motivada pela procura de cidades com melhores equipamentos.
Se há umas dezenas de anos atrás os hospitais eram geridos pela classe médica, hoje deixaram de o ser, são geridos como empresas por gestores privados ou públicos cuja finalidade é gerir custos e não pessoas e serviços.
Devido à má administração, nos centros de saúde sente-se uma falta de médicos de família, ou médicos de família com excesso de utentes a seu cargo, o que impossibilita uma consulta em tempo útil, ou um acompanhamento médico eficaz.
Outro ponto a discutir é «o sistema de triagem de Manchester» que é um instrumento adoptado para classificação de risco de pacientes, cuja ideia é priorizar os casos mais graves e não a ordem de chegada. Na realidade, existem falhas no sistema, como por exemplo: é impossível de avaliar a gravidade de alguns casos graves (por exemplo a hemoptise que é a expectoração sanguinolenta através da tosse à qual é atribuída a com amarela, o que não reflecte a urgência em ser encaminhado).
Conclusão de um estudo feito acerca de triagem de Manchester em Portugal: "Embora o objectivo da triagem seja a mudança de alguns indicadores, tais como a diminuição da mortalidade, as alterações não foram encontrados em nenhum dos indicadores estudados".
Por último, nota-se um aumento de utentes nas listas de espera para cirurgias. Apesar de estabelecidos prazos neste momento, os hospitais portugueses passaram a ter um prazo máximo de nove meses para operar os doentes em lista de espera e dois meses se o caso for grave. As listas de espera são mais um exemplo que evidencia a falta de médicos em Portugal

05 outubro 2010

Somos números?

Cartão do Cidadão

01 outubro 2010

Sonhos


Eu tenho sonhos. Tenho caixas de sonhos, gavetas de sonhos, secretárias cheias de sonhos. Até o quarto repleto de sonhos. Sou resultado de um sonho, sou feita de sonhos. Mas hoje. Hoje eu tenho um sonho…

Eu hoje tenho um sonho… as 24h serão sempre melhores a partir de amanha. Verei o dia com todas as cores do arco-íris. Terminarei o luto.

Eu hoje tenho um sonho… aceitarei que o que acho inatingível, só o é se eu não me mover para mudar isso, se eu não quiser realmente.

Eu hoje tenho um sonho… encerrarei capítulos passados. Abrirei portas a novas páginas. Vou começar já amanhã a enchê-las de histórias.

Eu hoje tenho um sonho… amanhã, quando acordar, irei ouvir a esperança do futuro falar de mim, e não me vou lembrar que no passado, falou de ti.

Eu hoje tenho um sonho… um dia quando olhares para a televisão, vais entender que bonecos existem apenas nela ou nas lojas, e que o teu erro foi imaginares-me uma Barbie com quem podias brincar, mas a tua volta só existem humanos.

Eu hoje tenho um sonho… Aceitarei que destruir recordações não implica necessariamente esquece-las, simplesmente, será o inicio da construção de outras.

Eu hoje tenho um sonho… Um dia vais aperceber-te que num dia deitas fogo, mas no outro dia poderás ser o queimado.

Eu hoje tenho um sonho… vou ser história na História. E quando a ouvires, vais sentir que o mundo não gira a tua volta e que o que és não serve de nada à humanidade.

Eu hoje tenho um sonho… amanhã serás uma pequena flor no meu jardim, e que nele, foste apenas a primeira plantação.

Eu hoje tenho um sonho… vais sentir que pegar no que está mais a mão, fecha portas a descobrir o que vem depois, e o melhor está sempre guardado para o fim.

Eu hoje tenho um sonho… Um dia, vou acelerar na estrada da vida, e vais ver-me passar-te ao lado. Vais encarar que anos de vida não significam progressão mental. vais sentir-te parado no espaço e no tempo e lembrar-te que não tens ninguém para te pôr “paninhos quentes”, como eu pus.

Eu hoje tenho um sonho… Nesse dia já não me vou lembrar de ti. Hoje é mesmo o dia.

Mariana Viola 11ºB

Ano Lectivo 2009/2010

30 setembro 2010

Eu tenho um sonho…

Inês Pereira  disse...


Vivo perante um sonho, um sonho que me acompanha desde criança.

Sonho que me faz viver, conviver, partilhar, estudar, conversar, tudo o que leva a uma vida em sociedade, tudo o que leva a grandes e boas amizades.

Tenho o sonho de um dia poder ser falada por um bom motivo, por ajudar, por revolucionar, por lutar por um mundo melhor.
Quero lutar por este país, por estas sociedades, por esta pátria, por este Portugal!
Se todos ajudarem, se todos contribuírem, vai haver mudanças.
Digam sim ao voluntariado. Sejam médicos, enfermeiros, dentistas, engenheiros. Sigam profissões procuradas e necessárias às condições básicas de vida dos nossos cidadãos.

Eu tenho o sonho de que todas as dificuldades, todos os contratempos serão ultrapassados.

Eu tenho um sonho e este sonho vai-se tornar realidade, por mim, por todas estas gerações.

28 Setembro, 2010 00:19

25 setembro 2010

Multimédia

A Arte é uma das formas mais vigorosas de intervir no real.

Deixo-vos o trabalho do artista Rui Gato e da Banda dos Bombeiros Voluntários de Torres Vedras, com uma dedicatória especial aos músicos:

Ana Marta, do 11ºB (oboe) e Pedro, do 11º A (saxofone alto)

ATENÇÃO: No sítio oficial têm o fabuloso trabalho multimédia preparado para ecrã, o qual inclui imagens da Banda a tocar (sim...vemos o Pedro e a Ana Marta e o prof. Fernando Martins!):

                                       http://how.pt/simple_how_news.html

Pensar o real

A propósito do discurso de Martin Luther King, e da necessidade de atenção ao real, foi feita a seguinte proposta, apresentada em aula:

Identificar um problema, uma situação a alterar...
Pensar uma resolução, uma forma de intervir para melhorar
Apresentar o resultado num vídeo de 1 minuto a 1,5 min.
Aqui fica o primeiro trabalho:

23 setembro 2010

Leituras do discurso de Luther King

                                                                                                                    Discurso Político

Discurso aos participantes na Marcha sobre Washington pelo Emprego e pela Liberdade. Marcha realizada a 28 de Agosto de 1963.
Assunto em causa: Descriminação, Falta de liberdade e oportunidade, injustiça, desigualdade, segregação.
Etiquetas: descriminação; segregação; direitos civis
Martin Luther King, menciona nesta manifestação da liberdade alguns dos seus sonhos:
- viver num país em que os negros não fossem julgados pela cor da sua pele, mas sim pelo conteúdo do seu carácter;
- sentar à mesa da fraternidade os filhos dos antigos escravos e os filhos dos antigos donos de escravos;
- transformar o Estado do Mississipi, um Estado asfixiado pelo calor da injustiça, asfixiado pelo calor da opressão num oásis de liberdade e justiça;
- conseguir que, um dia, no longínquo Alabama, com os seus tenebrosos racistas, com o seu governador cheio de ódio,  os meninos pretos e as meninas pretas pudessem dar irmãmente as mãos aos meninos brancos e às meninas brancas;

Alguns argumentos que levaram a esta grandiosa manifestação da liberdade:
- “ (…) O negro ainda não é livre”;
- “a vida do Negro continua a ser desgraçadamente tolhida pelas algemas da segregação e pelas grilhetas da discriminação”;
- “ (…) o Negro vive numa ilha deserta de pobreza no meio dum vasto oceano de prosperidade material”;
- “Cem anos volvidos [sobre o fim da escravatura], o Negro continua confinado aos cantos da sociedade americana e sente-se exilado na sua própria terra”;
- A América ter passado ao povo negro um cheque sem cobertura, um cheque em cujas costas estava escrito «insuficiência de fundos».
Estratégias argumentativas para cativar o público:
- Logo no início do seu discurso, Martin Luther King usou a seguinte frase: “Sinto-me feliz por estar hoje aqui convosco naquela que irá ficar na história da nossa nação [Estados Unidos da América] como a maior manifestação pela liberdade” com a finalidade de criar uma relação favorável com o auditório, manifestando o seu interesse em estar ali, junto daquele público.
Ao longo do seu discurso Luther King utilizou recursos expressivos como a anáfora, a comparação, a metáfora e também algumas analogias.Martin Luther King utilizou diversas estratégias de argumentação, nomeadamente os recursos expressivos como podemos verificar nestes dois exemplos retirados do texto:
- “Essa proclamação (…) como um grande farol (…)” – Comparação
- “Por isso viemos aqui hoje denunciar uma situação vergonhosa. Em certo sentido, viemos à capital da nossa nação descontar um cheque.” – Metáfora
Inês Pereira,11º B23 Setembro, 2010 00:11

22 setembro 2010

O reverendo Martin Luther King, em 1963, referiu alguns dos seus sonhos na Marcha Sobre Washington pelo Emprego e pela Liberdade.Os sonhos que ele tanto queria que se concretizassem eram:
- Um nação que vivesse segundo a Constituição americana, onde cada pessoa fosse ela negra ou branca tinha o "Direito à vida, Direito à Liberdade e à busca da felicidade".
-Que todos os brancos, donos de escravos e negros vivessem com igualdade e harmonia não importando o seu estatuto social, querendo também mais justiça nos julgamentos onde os negros fossem julgados pelo seu caractér e não pela sua cor.
-Queria igualmente que os seu filhos e outras crianças negras pudessem crescer ao lado de crianças brancas, sem serem julgadas e segregadas.
-Queria que em alguns estados referidos como mais conservadores que eram o Alabama, Mississipi e Geórgia, fossem libertados da "tirania" dos seus governadores, para que no futuro devessem ser estados de igualdade e liberdade.
-Afinal queria uma nação unida socialmente, e culturalmente em que todas as pessoas vivessem com iguais direitos civícos, com a mesmo liberdade e que não fosssem segregadas como durante muito tempo foram.
Durante a sua Marcha, Martin L. King também criticou o Governo Americano e os estados mais conservadores, que para ele eram desrespeitadores da Constituição americana e dos direitos de cada pessoa e sonhava que a nação fosse livre e que respeitasse a liberdade de cada um. Martin Luther King lutou e sonhou para isso mudar.
Rui Mendonça nº20 11º A

14 setembro 2010

Podes ver o discurso na íntegra.




A pedido de vários alunos vai com legendas em [mau] português, o único que encontrei disponível. Se conseguirem,vejam sem legendas: as dúvidas serão esclarecidas com a leitura do texto, disponível no Manual.

Bom Trabalho.


Aguardo os vossos filmes (usar telemóvel ou máquina fotográfica) - um minuto a 1,5 ', não mais.

É obrigatório dar um título, que traduza o tema e/ou o vosso ponto de vista.

Olhar atento e cuidado na edição das imagens.


Imaginar o futuro

Quando imaginamos o futuro
é porque queremos pereceber melhor o presente

11 setembro 2010

Cidades imaginárias




O futuro é construído pelas nossas decisões diárias, inconstantes e mutáveis, e cada evento influencia todos os outros   Alvin Tofller
Diogo Valério,  Maio 2010
Beatriz Carreira, Maio 2010


Há séculos que os desertos e as grandes florestas e os densos bosques pintalgados de sol tinham desaparecido da face de um pequeno mundo superpovoado, porque a terra era pouca para edificar e para cultivar. Por isso se cultivavam também os oceanos. Nas antigas florestas da Amazónia havia deslumbrantes cidades de vidro, aeroportos imensos, belas auto-estradas. O mesmo nas de África e da Ásia, o mesmo nas do resto do mundo. E os animais, os poucos que tinham sobrevivido ao arrancar das raízes, encontravam-se em três ou quatro pequenos jardins de aclimatação.

Aquelas estranhas florestas eram, no entanto, as que ele imaginava. Velhas, luxuriantes florestas de há séculos, com uma vida que vinha do princípio das coisas. Florestas com túrgidas flores que nasciam, cresciam e morriam em poucas horas, que, por assim dizer, renasciam e onde o perigo espreitava por detrás de cada folha.

Mª Judite de Carvalho, “A Floresta em sua casa” in Os Idolatras, 1969
 
 
 
11º A e B
 
Este é o vosso novo espaço!
Podem sempre voltar ao asas-da-fantasia, se a nostalgia atacar.


 
Começamos com dois trabalhos  dos colegas Beatriz e Diogo, que desenharam a sua visão do futuro, a partir do conto de Mª Judite de Carvalho, incluído no livro Os Idólatras.







Bom Ano!