Um sítio para ler, escrever, pensar sobre livros, escritores, temas de atualidade, dirigido sobretudo aos alunos de Português do ensino secundário.
Total visualizações
17 outubro 2017
Fernando Pessoa, Mensagem - a conquista das almas
Como prometido, segue a síntese sobre MENSAGEM. Encurtei o documento original, para permitir abordagem no 12ºB... cujo horizonte temporal é mais breve .
N.S.|PORTUGÊS|12º|2016-2017
6 comentários:
Anónimo
disse...
No capítulo XVIII, trata o regresso de Carlos a Lisboa passados dez anos da sua partida e o seu reencontro com Ega, seguido de um passeio e uma longa conversa sobre as suas vidas e a vida da sociedade. Durante esse passeio, os dois amigos repararam nas pessoas que passavam por eles, nos sítios que frequentaram, no ambiente em geral: Os jovens, que na hora do trabalho, passeavam “aos pares, devagar, (…) com um arzinho tímido e contrafeito, como mal acostumados àquele vasto espaço, a tanta luz, ao seu próprio chique”; “a mesma sentinela sonolenta rondava em torno à estátua de Camões”; “Os mesmos reposteiros vermelhos, com brasões eclesiásticos, pendiam nas portas das duas igrejas”; “vádios em farrapos fumavam”; “Carlos reconhecia (…) sujeitos que lá deixara há dez anos, (…) já assim melancólicos”. No final do passeio, Carlos para em frente do edifício onde se situava o seu antigo consultório, que leva-o a pensar no grande falhanço da sua vida profissional. Chegam finalmente ao Ramalhete, e encontram uma casa vazia, sem vida, cheia de melancolia e de velhas recordações que lhes traz saudades. É neste espaço que ambos concluem que falharam a vida (“-Falhamos a vida, menino!”): não realizaram o que tinham idealizado para o seu futuro. Todo este capítulo leva-os a transparecer um pessimismo amargo que resulta não só do fracasso pessoal de ambos, mas também do ambiente que os rodeia.
síntese Constança, João Simões e Mariana Policarpo
Síntese da obra “Os Maias” de Eça de Queirós: A obra “Os Maias” de Eça de Queirós termina, no capítulo 18, com Carlos e Ega a partirem, após uma reflexão do sucedido, num americano, pondo de parte os seus problemas como também a solução para estes. Ega, um crítico e estudioso literário, tinha como objetivo defender os seus pontos de vista escrevendo obras que, para ele, se iriam tornar grandiosas, porém o tempo passou e entre viagens e festas Ega nunca chegou a concluir nenhuma das suas obras. Carlos, como o seu pai, não soube enfrentar as adversidades que lhe foram impostas e, apesar destes serem totalmente diferentes de carácter, não souberam lidar com os seus problemas manchando mais uma vez o nome de família que o seu avô tanto lutava para preservar. Nas palavras de Ega ambos tinham falhado a vida e admitiam-no. A família Maia ruiu envolta em tragédia e dramas românticos. Os dois irmãos, que restavam da família, tinham agora seguido caminhos diferentes e deram por terminada a história que os uniu mas que por sua vez também os separou. Realizado por: -Rodrigo Gomes; -João Martins; -Bernardo Faustino; (12ºA)
6 comentários:
No capítulo XVIII, trata o regresso de Carlos a Lisboa passados dez anos da sua partida e o seu reencontro com Ega, seguido de um passeio e uma longa conversa sobre as suas vidas e a vida da sociedade.
Durante esse passeio, os dois amigos repararam nas pessoas que passavam por eles, nos sítios que frequentaram, no ambiente em geral: Os jovens, que na hora do trabalho, passeavam “aos pares, devagar, (…) com um arzinho tímido e contrafeito, como mal acostumados àquele vasto espaço, a tanta luz, ao seu próprio chique”; “a mesma sentinela sonolenta rondava em torno à estátua de Camões”; “Os mesmos reposteiros vermelhos, com brasões eclesiásticos, pendiam nas portas das duas igrejas”; “vádios em farrapos fumavam”; “Carlos reconhecia (…) sujeitos que lá deixara há dez anos, (…) já assim melancólicos”.
No final do passeio, Carlos para em frente do edifício onde se situava o seu antigo consultório, que leva-o a pensar no grande falhanço da sua vida profissional. Chegam finalmente ao Ramalhete, e encontram uma casa vazia, sem vida, cheia de melancolia e de velhas recordações que lhes traz saudades. É neste espaço que ambos concluem que falharam a vida (“-Falhamos a vida, menino!”): não realizaram o que tinham idealizado para o seu futuro.
Todo este capítulo leva-os a transparecer um pessimismo amargo que resulta não só do fracasso pessoal de ambos, mas também do ambiente que os rodeia.
síntese Constança, João Simões e Mariana Policarpo
Síntese da obra “Os Maias” de Eça de Queirós:
A obra “Os Maias” de Eça de Queirós termina, no capítulo 18, com Carlos e Ega a partirem, após uma reflexão do sucedido, num americano, pondo de parte os seus problemas como também a solução para estes.
Ega, um crítico e estudioso literário, tinha como objetivo defender os seus pontos de vista escrevendo obras que, para ele, se iriam tornar grandiosas, porém o tempo passou e entre viagens e festas Ega nunca chegou a concluir nenhuma das suas obras.
Carlos, como o seu pai, não soube enfrentar as adversidades que lhe foram impostas e, apesar destes serem totalmente diferentes de carácter, não souberam lidar com os seus problemas manchando mais uma vez o nome de família que o seu avô tanto lutava para preservar.
Nas palavras de Ega ambos tinham falhado a vida e admitiam-no. A família Maia ruiu envolta em tragédia e dramas românticos. Os dois irmãos, que restavam da família, tinham agora seguido caminhos diferentes e deram por terminada a história que os uniu mas que por sua vez também os separou.
Realizado por:
-Rodrigo Gomes;
-João Martins;
-Bernardo Faustino;
(12ºA)
Obrigada pelo contributo. Logo que possa, corrijo.
NS
Obrigada pelo contributo. Se tudo tiver corrido como previsto, foi uma boa ajuda para o teste, porque aborda a mesma temática .
Obrigada pelo contributo. Se tudo tiver corrido como previsto, foi uma boa ajuda para o teste, porque aborda a mesma temática .
Obrigada pelo contributo. Logo que possa, corrijo.
NS
Enviar um comentário