
Deste modo, no caso da literatura portuguesa existem grandes autores que utilizam a literatura para criticarem a nossa sociedade e louvarem as nossas capacidades de nos libertarmos e de sermos nós próprios os autores do nosso destino. Camões na sua obra Os Lusíadas e Fernando Pessoa, na Mensagem pretendem realçar a capacidade de evolução de modo a aprofundar o conhecimento como meio de combater a fatalidade da rotina e a apatia, usando atitudes grandiosas e gratificantes do passado para que as pessoas do presente possam ganhar coragem.
Assim, podemos também perceber que a literatura aumenta a nossa capacidade de nos compreendermos a nós próprios e aos outros, isto é, a literatura faz com que nós tenhamos capacidade de nos transformar de forma a atingir a felicidade individual e colectiva. Por exemplo, a nossa experiência de leitura da obra As Cidades e as Serras, de Eça de Queirós permitiu-nos perceber que por vezes vale a pena mudar e lutar contra a rotina. Como esta obra descreve, Jacinto faz a travessia da cidade para a serra, ou seja, troca o mundo civilizado coberto de tecnologia, conforto e rotinas pelo mundo «selvagem» e natural; só assim ele foi capaz de encontrar a sua felicidade e autosatisfação.
Então, concluímos que a literatura é um vasto mundo que sendo aproveitado de maneira correcta e inteligente dá-nos a possibilidade de reflectir criticamente sobre nós mesmos e o que está à nossa volta, de forma a mudar a nossa vida para melhor longe das infernais rotinas.
Trabalho realizado por:
Cátia Magalhães
Emanuel Antunes
Tiago Franco, 12ºA
