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07 dezembro 2010

Desafios


Cabeça Vazia
Não a deixes ficar vazia!
Não a enchas de porcaria!
Be smart!

Não arrisques! É melhor desde já activar os neurónios críticos: antes de o período terminar, aceita o desafio de comentar os textos, cartoons ou vídeos publicados. Há para todos os gostos - Internet, discurso de Obama, entrevista a Saramago, vídeos, livros, imagens críticas...

Lembro que há vários textos dos colegas, sobretudo de análise ou escrita de discursos argumentativos.

10 comentários:

Anónimo disse...

Voto aos 16, sim ou não?

Segundo a nossa legislação somos maiores de idade a partir dos 18 anos. Idade que nos abre a porta ao voto legislativo, a poder tirar a carta de condução de veículos ligeiros e a poder trabalhar a tempo inteiro.

Mas começamos a ter deveres com a sociedade mais cedo, aos 16 anos. Até aos 16 anos os nossos pais ou tutores são responsáveis, pelos nossos actos, mas a partir daí somos vistos e tratados pela sociedade como jovens adultos, tendo de obedecer as normas estabelecidas para quem é considerado adulto, ou seja, numa pessoa com idade igual ou superior a 18 anos.

Aos 16 podemos integrar a sociedade activa, ter o nosso primeiro emprego, descontar para a segurança social e para as finanças, começar a tirar a carta de condução de motorizada, servindo o exame de código deste para a carta de condução de veículos ligeiros. Podemos também pensar em casar e constituir família e caso cometamos algum crime grave, seremos julgados aos olhos da justiça como adultos, sendo a pena aplicada a um indivíduo de 16 como se tivesse 18.

Será justo que um jovem de 16 anos, que tem “maturidade” suficiente para cumprir com determinados requesitos para a sociedade, não seja tratado como um adulto, e não lhe sejam atribuídos os mesmos direitos que aos adultos, nomeadamente no que diz respeito ao voto obrigatório?

Se entre os 15/16 somos “obrigados” a fazer escolhas quanto ao nosso futuro, nomeadamente se continuamos ou não o nosso percurso escolar, para que área devemos de ir, que profissão/ escola devemos escolher… Porque razão não nos deixam escolher também os destinos do país?

Trabalho realizado por:
Carla Teotónio
José Freitas
Inês Morais
Marta Carmona

Inês Pereira disse...

Boa noite professora,
Visto que amanhã não temos aula, como lhe entregamos o trabalho sobre: "A melhor voz e a melhor música de cinema" realizado por mim e pela Susana?
O ficheiro é muito pesado, uma vez que para conseguir visualizar o power point completo tem de ter todas as músicas mencionadas em anexo.
Penso que só é possível com uma pen..
Como fazemos professora?

Aguardo resposta,
Obrigada

Inês Pereira disse...

Boa noite professora,
Visto que amanhã não temos aula, como lhe entregamos o trabalho sobre: "A melhor voz e a melhor música de cinema" realizado por mim e pela Susana?
O ficheiro é muito pesado, uma vez que para conseguir visualizar o power point completo tem de ter todas as músicas mencionadas em anexo.
Penso que só é possível com uma pen..
Como fazemos professora?

Aguardo resposta,
Obrigada

Anónimo disse...

"Voto aos 16, Sim ou Não?
Ultimamente, tem sido abordada a ideia de tornar o direito de voto, legal para jovens a partir dos 16 anos. Terão todos os indivíduos da nossa idade maturidade para tal acto? Terão todos os indivíduos, os conhecimentos necessários sobre política? Nós somos contra!
É de facto, um assunto bastante delicado devido às tantas opiniões opostas que se apresentam em Portugal, que nos dias de hoje luta para a diminuição do recenseamento e por um maior desenvolvimento nacional.
Este assunto obriga-nos no inicio, a argumentar contra a nossa própria opinião: Na realidade, os jovens podem tirar a carta de mota aos 16, podem começar a trabalhar, relativamente à justiça, já podem ser cadastrados e ir a tribunal. Tudo acções que envolvem alguma responsabilidade. Mas envolvem necessariamente, maturidade e conhecimento? Para tirar a carta de mota, nós realmente recebemos o voto de confiança não só dos pais mas também das escolas de condução, mas e quantos jovens não morreram em acidentes de excesso de velocidade? Quantos não morreram por captações da mota? Não damos isso como um acto consciente e maturo depois de todos os estudos que obtém sobre o código da estrada. Quanto ao inicio do trabalho, tal acto não implica que o jovem tenha consciência e responsabilidade suficiente, aliás, muitos são obrigados a ir trabalhar nessa idade, muitos trabalham para ajudar a família, muitos trabalham porque não têm dinheiro para os livros, muitos inclusive, deixam a escola para ir trabalhar porque simplesmente não gostam da escola. Tirando o facto de serem obrigados a tal, nesta altura de crise, deixar a escola é um acto consciente e responsável? O que fazem os jovens sem o décimo segundo no país em que estamos? Terão maturidade para reflectir nisso? O trabalho engloba maturidade, quando jovens de 16 anos decidem trabalhar nas férias, isso é sem dúvida uma acção consciente.
Pensando no caso de já puderem ir a tribunal: A medida não terá sido imposta porque actualmente, já são apanhados muitos jovens a cometer erros? É um acto consciente cometer erros e ser obrigado a ir a tribunal? Sem dúvida que não. Duvidamos que hajam jovens conscientes e responsáveis que não têm que ir a tribunal, afinal que tipos de jovens vão nos dias de hoje, a tribunais?
Portugal luta para a diminuição do recenseamento. Todos os anos, existem jovens a completar os 18 anos que não se inscrevem nos cadernos eleitorais, existem jovens com 18 anos que não têm o mínimo conhecimento político, jovens que não se interessam minimamente a politica. Não duvidamos, obviamente, que hajam jovens que o saibam e que tenham todas as características importantes, mas se a lei se aplica a jovens com 18 anos, não achamos que a medida venha a colaborar no grande objectivo do país: o desenvolvimento. No Brasil ajudou?"

Professora, como não obtivemos resposta ao email com o texto, decidi melhor publicar. Obrigado

Mariana Viola, Beatriz Carreira, Tiago Rosado e Diogo Valério

Anónimo disse...

Voto aos 16, sim ou não?

Um dos temas importantes actualmente é o do funcionamento da democracia: se a democracia pode ser melhorada, como? Como é que se pode estimular a participação dos cidadãos? Neste contexto podemos questionar-nos sobre qual a melhor idade para iniciar o voto; o sufrágio universal é um direito conquistado em Portugal na sequência do 25 de Abril de 1974 e devemos ter a responsabilidade de continuar a defender esse direito; mais do que uma responsabilidade é um dever absoluto e sagrado.
A partir de que idade é que devemos ter obrigação de cumprir esse dever? Esta questão é fundamental, sobretudo para os mais jovens até aos 18 anos. O nosso ponto de vista é de que o voto deve ser um direito e um dever a partir dos 16 anos. Provavelmente muitas pessoas discordaram da nossa opinião, mas iremos fundamentá-la com argumentos indiscutíveis.

1º argumento:
É a partir dos 16 anos que os cidadãos adquirem um conjunto de direitos e deveres significativos que têm consequências importantes para a sociedade, que implicam consciência e responsabilidade: podemos ser presos e julgados em tribunal como adultos, podemos casar, podemos trabalhar e descontar para o Estado. Em qualquer um destes exemplos estão impostas obrigações tão sérias como as que estão associadas ao voto.

2º argumento:
Ao iniciar-se, através do voto, uma participação mais jovem dos cidadãos da democracia, iria ser estimulado o seu envolvimento no sistema democrático e na sociedade prevenindo o abstencionismo, que é cada vez mais elevado, e promovendo a civilidade, o sentimento de pertença e de integração social.

3º argumento:
Ao constituir-se como direito a partir dos 16 anos o sufrágio seria uma forma de reforçar a liberdade civil dos cidadãos; a liberdade de participar, exprimir a sua opinião, o direito de ser ouvido. Ver reconhecida esta liberdade e este direito é também uma questão de justiça no sentido em que a partir desta idade já somos membros plenos da sociedade.

4º argumento:
A partir dos 16 anos qualquer cidadão tem capacidade para votar, para fazer uma opção política, para escolher uma orientação para a sua sociedade, para criticar as diferentes posições politicas e fundamentar uma decisão de voto.

Objecções possíveis:
a) Se considera que um jovem de 16 anos ainda não tem maturidade para votar.
b) Se considera que um jovem de 16 anos não tenha conhecimento para intervir politicamente com qualidade.

No entanto:
a) 1º argumento:
b) Um jovem com 16 anos já tem muitos conhecimentos e experiência de vida; está na fase final do secundário já estudou muitas disciplinas, já fez muitos testes; Será que votar exige mais conhecimentos do que estes que já foram adquiridos?



Ana Catarina Luís
André Santos
Maryline Matos
11ºB

Noémia Santos disse...

Carla, José, Inês e Ana C.

O vosso texto está bem articulado e defende com pertinência o vosso ponto de vista.
Precisam só de confirmar a informação relativa ao constituir família: podem casar? Podem perfilhar?

Logo que tenham isso confirmado, traduzam para inglês, reforcem as questões relativas à sexualidade que coloquei no "e-twinning" e publiquem. Creio que será uma discussão interessante com os amigos dos outros países.

prof.ª NS

Noémia Santos disse...

Ana Catarina, André e Maryline

Estou muito satisfeita com a vossa reflexão.

Creio até ter ficado convencida a fazer um debate no 2º período.

Tal como pedi aos colegas, podem adaptar à temática respectiva, traduzir e lançar no e-twinning, para discutir com os colegas/parceiros.

Boa semana.

Noémia Santos disse...

Ainda para Ana, André e Maryline

Confirmaram a questão de poder casar aos 16?

O vosso 4º argumento não tem sustentação - é a vossa posição; falta um argumento. Acrescentei uma pequena frase para não ficar tão despido.

Anónimo disse...

Após uma pequena investigação, confirmamos que podemos casar a partir dos 16 anos com o consentimento dos nossos pais/do nosso tutor.

«Casamento - 16 anos é a idade mínima estabelecida para o casamento, mas os menores devem obrigatoriamente apresentar uma autorização dos pais/tutor. Caso esta autorização não exista, o Conservador do Registo Civil pode tomar uma decisão no sentido de autorizar ou negar.» in http://www.juventude.gov.pt/Cidadania/DireitosDeveres/Paginas/Direitos_e_Deveres.aspx, consultado no dia 28 de Dezembro de 2010.

Ana Marta
José Freitas
Também concluímos que podemos perfilhar a partir dos 16 anos.

«Se os pais são não casados entre si devem ir os dois à Conservatória do Registo Civil afim do pai poder perfilhar (se for maior de 16 anos) e de comum acordo escolherem o nome e a naturalidade da criança.» in http://www.pav.org.pt/Direitos-das-Gravidas.html#16, consultado no dia 28 de Dezembro de 2010.

Anónimo disse...

Após uma pequena investigação, confirmamos que podemos casar a partir dos 16 anos com o consentimento dos nossos pais/do nosso tutor.

«Casamento - 16 anos é a idade mínima estabelecida para o casamento, mas os menores devem obrigatoriamente apresentar uma autorização dos pais/tutor. Caso esta autorização não exista, o Conservador do Registo Civil pode tomar uma decisão no sentido de autorizar ou negar.» in http://www.juventude.gov.pt/Cidadania/DireitosDeveres/Paginas/Direitos_e_Deveres.aspx, consultado no dia 28 de Dezembro de 2010.

Também concluímos que podemos perfilhar a partir dos 16 anos.

«Se os pais são não casados entre si devem ir os dois à Conservatória do Registo Civil afim do pai poder perfilhar (se for maior de 16 anos) e de comum acordo escolherem o nome e a naturalidade da criança.» in http://www.pav.org.pt/Direitos-das-Gravidas.html#16, consultado no dia 28 de Dezembro de 2010.

Ana Marta
José Freitas