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17 outubro 2009

Leitura em dia








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11 comentários:

Laura Caetano disse...

Literatura e tecnologia - compatíveis e compensatórias

Em pleno século XXI acredito, e quero continuar a acreditar que os livros e os meios audiovisuais são indiscutivelmente compatíveis.
Os livros acompanham-nos desde sempre, são uma base essencial ao ser humano sem a qual já não viveríamos pois ajudam-nos a pensar e a ter espírito crítico. A tecnologia por sua vez, assume um papel de suporto importante, ao estimular os interesses pessoais e necessidades de cada um, sendo portanto compensatória da literatura.
Nos últimos tempos, o futuro da literatura parece preocupar-nos, pelo menos àqueles que como eu não dispensam o livro na mesa de cabeceira, ou na mala para sempre que se tem um tempinho livre.
Assim, alguns consideram o mundo actual, repleto de novas tecnologias que avançam do dia para a noite, incompatível com a cultura escrita, por considerarem esta mais complexa. Outros, mais progressistas, acham que um livro em suporte digital é muito mais apelativo, pois para além do seu acesso ser fácil e rápido, têm em conta o facto de poderem carregar verdadeiras bibliotecas com apenas um computador.
Por um lado o mundo por imagens dá-nos uma visão mais próxima da realidade, por outro, a reflexão que propicia a leitura individual e silenciosa de um livro está a ser substituída por uma cultura mais dispersa e superficial transmitida pelos meios audiovisuais.
A literatura está entre nós há muitos séculos, mas antes de existir em livro impresso como o que nos é dado a conhecer hoje, havia em manuscrito. O livro electrónico de agora imita o formato do livro impresso, do mesmo modo que este antes herdara diversas características do livro manuscrito.
Embora admitindo que existam alguns documentos, como revistas científicas às quais teríamos dificuldades de acesso se não fossem as tecnologias como a internet, é do senso comum a necessidade e funcionalidade da escrita para objectivar o conhecimento teórico-prático.
Posto isto, defendo a compatibilidade da literatura e da tecnologia, em que considero esta última um reforço da primeira de modo a alargar os horizontes do leitor.
O suporte escrito nunca deve acabar e a tecnologia deve continuar a avançar para que hoje e amanhã a leitura continue a fazer parte do nosso dia-a-dia.


Laura Caetano nº14
12ºC

Anónimo disse...

Laura

Esqueci-me de referir que há algumas correcções, sobretudo a nível da pontuação.

Relê o texto, na versão corrigida. Se tivere dúvidas, pergunta-me.

O mesmo para os colegas.

NS

Anónimo disse...
Este comentário foi removido por um gestor do blogue.
Anónimo disse...

Laura

Vou pôr o teu texto na pág. principal, para ser mais acessível.
É muito importante irem treinando a redacção de textos desta natureza, para melhorarem ao longo do ano.

Prof. Noémia S.

José Cruz disse...

Literatura versus Tecnologia ou Meios Audiovisuais

Nos dias de hoje, a literatura é compatível com a tecnologia. Este tema tem originado muita controvérsia, é ambígua e necessita de um cuidado especial para ser tratado. A importância da literatura e da tecnologia para a sociedade e sua compatibilidade farão parte do assunto deste texto.
A literatura serve como ferramenta ou utensílio para combater a iliteracia e analfabetização, instrumento de cultura indiscutível.
Como dizia Carlos de Andrade: "A leitura é uma fonte inesgotável de prazer mas por incrível que pareça, a quase totalidade, não sente esta sede. "Por vezes as pessoas entretêm-se com passatempos fáceis, denominadamente, alguns que os meios audiovisuais oferecem.
Mas a tecnologia também tem os seus convenientes. Entre os quais, a aprendizagem de indivíduos invisuais é possível graças a "ela". As várias edições de livros que com a tecnologia, já é possível. É um exemplo de compatibilidade, pois os livros ficam disponíveis a um grande número de pessoas.
Com o avanço da ciência e da tecnologia, será que esta compatibilidade seja ameaçada?
Não estará este avanço tecnológico, a empobrecer a nossa cultura e educação?
Ninguém pode negar que sem a tecnologia e os meios audiovisuais, a literatura é, o que aparenta ser hoje.
A divulgação dos prémios nobel da literatura para o mundo deve-se à televisão. É mais um argumento de compatibilidade entre a literatura e os meios audiovisuais.

Catarina Custódio disse...

Literatura e tecnologia – Porquê separar algo compatível?

É de conhecimento geral o constante contraste feito entre a cultura escrita e a audiovisual, o que, a meu ver, é desnecessário. Estamos em pleno séc. XXI, e estes dois meios não têm que ser, de modo algum, considerados inconciliáveis. De maneira a justificá-lo, irei argumentar ao longo do texto, tanto a favor da literatura como dos meios audiovisuais, demonstrando a sua compatibilidade.
Existente há milhares de anos, a escrita é uma ferramenta fundamental na comunicação entre seres humanos, não podendo jamais ser substituída por qualquer outro meio de comunicação. A literatura estimula a nossa curiosidade, desafia os nossos conhecimentos, proporcionando-nos um enriquecimento cultural extraordinário, enquanto que os meios audiovisuais tendem a limitar a nossa área de saberes. Por experiência própria, posso dizer que ao ler um livro tomo contacto com diversas palavras que até então me eram desconhecidas., fazendo questão de procurar descodificar o seu significado. Já em frente a uma televisão, sinto que a variedade linguística não é a maior, muito pelo contrário, tem tendência a utilizar uma linguagem vulgar.
Por outro lado, evoluindo de dia para dia, a tecnologia tem a vantagem de ser rápida e prática, facilitando o acesso à informação pretendida. Já a procura num livro torna-se mais demorada e complexa. Muito mais rapidamente encontramos o significado de uma palavra na Internet do que a procurar num dicionário palpável.
Há quem diga que uma utilização excessiva dos meios tecnológicos desvia a nossa atenção da literatura. Porém, através dos meios audiovisuais podemos facilmente tomar conhecimento e obter informações sobre um qualquer livro, despertando-nos assim o interesse em lê-lo e propagando a literacia.
Disse o escritor argentino Alberto Menguel: “Somos o que lemos, mas também o que não lemos”, expressando a extrema importância da literatura para a nossa formação como pessoas, mas também da oportunidade de ampliar conhecimentos que imagens, vídeos, e outros meios audiovisuais nos fornecem.
É tempo de alargarmos os nossos horizontes, de sermos receptivos em relação ao desenvolvimento e simultaneamente de preservarmos um hábito que já vem de há tantas gerações… A cultura tecnológica intensifica, amplia e sofistica as possibilidades expressivas da literatura, mas para isso é necessário nunca esquecer e dar o devido valor, ao prazer que é ler um livro. Se assim não for, de que lado iremos ficar? Apoiar a literatura, manter viva a tradição, ignorando a evolução e o desenvolvimento da sociedade? Ou tomar partido pela inovação, esquecendo as origens da reflexão e do pensamento?

Filipa disse...

Qualquer um, nomeadamente da geração mais jovem, é hoje vítima da tecnologia que nos rodeia. Digo vítima, pois seria provavelmente para muitos, inimaginável viver, sem o telemóvel, a televisão ou o computador. Estes são, no entanto, meios modernos de ter acesso a muitas das coisas que tradicionalmente procuraríamos em jornais, livros, bibliotecas. Mas, não será de facto, uma ilusão pensar que o futuro se resumirá aos meios tecnológicos? A literatura, há-de ser sempre a base, a tecnologia um meio. É por isso importante analisar, por um lado as barreiras e facilidades que o audiovisual trás; por outro o papel essencial que a cultura escrita desempenha e como ambos se podem complementar.
Questionando um jovem a cerca da utilização da Internet para pesquisas ou pequenas leituras, em vez de um livro ou biblioteca, ele responderá prontamente que a Internet é de fácil utilização e que encontra rapidamente o pretendido. A biblioteca, pelo contrário, dir-me-á que é retrógrada e substituível pelo audiovisual. No entanto, esta visão pode ser utópica. Por um lado, nem tudo (por exemplo alguma informação ou grandes obras) está à distância de um “click”; por outro, logo que acedemos à Internet deparamo-nos com a difícil decisão da escolha entre as milhares de entradas relacionadas com um só assunto. É inegável que é rápido e acessível, mas fácil? A escolha implica reflexão, pensamento e sentido crítico. E são todas estas armas que necessitamos obrigatoriamente de dispor para que a tecnologia possa ser uma vantagem nas nossas vidas. Estes valores são, de facto, o resultado da nossa instrução, da cultura individual, grande parte decorrente do contacto com os livros desde cedo.
Está cientificamente comprovado que o grau de leitura de uma pessoa é directamente proporcional ao desenvolvimento do seu cérebro e à sua capacidade de argumentação, interpretação e facilidade em falar, expondo e discutindo ideias. Comunicar é uma das nossas necessidades principais, que podemos melhorar através da leitura pois esta enriquece o nosso “dicionário mental” e desenvolve a capacidade de análise crítica.
Mas, não excluo de maneira nenhuma os meios tecnológicos, pois nada melhor que um bom filme para complementar um bom livro. O audiovisual dá-nos “o mundo por imagens” completando com uma imagem real, aquilo que um livro nos fez imaginar e desenhar na mente.
O avanço tecnológico é um facto. Não podemos negar a sua utilização, nem criar uma barreira que impeça o progresso. Temos sim, que alterar a atitude passiva e resignada que temos perante a tecnologia. É preciso escolher o canal, o programa ou o site que realmente nos interessa, que nos informa ou faz reflectir. Em suma, é preciso ser crítico. Utilizar os meios tecnológicos sim, mas como ferramenta e complemento para chegar ao conhecimento, à cultura, e nunca descorando o papel primordial que a literatura tem na nossa formação. Essa sim, é o alicerce do pensamento.

Noémia S. disse...

José

Obrigada.
Já tinha visto o teu texto.
Agora deixo correcções:
- Há falta de concordância em género em "
Este tema tem originado muita controvérsia, é ambígua e necessita de um cuidado"; ambíguo!

- Em "Com o avanço da ciência e da tecnologia, será que esta compatibilidade seja ameaçada?"
não é possível o Presente do Conjuntivo - seja.
- ou será que ... estará ameaçada?
- ou é possível que este compatibilidade seja ameaçada.

-´Há uma vírgula impossível em: "Não estará este avanço tecnológico, a empobrecer a nossa cultura e educação?"

Vou publicar na página central, com algumas correcções.

NS disse...

Catarina

Vou publicar o teu texto na 1ª página. A argumentação é interessante. Aguentas a coer~encia interna, sem te contradizeres.

Continua!

Noémia Santos disse...

Ainda para a Catarina (e para reflexãoe estudo de todos)

Ao publicar, retirei a frase "enquanto que os meios audiovisuais tendem a limitar a nossa área de saberes." porque não está sustentada nem tem muita lógica - o problema apontado é normalmente o da dispersão!!!

Quanto à frase de Menguel, retirei a tua conclusão porque vai ao arrepio do autor - ele quer mesmo (!) dizer ...os livros que não lemos. Por exemplo, ao fazeres o comentário vê-se que não leste Menguel e o seu livro sobre a História da leitura. Ou seja, sem te perguntar nada eu fiquei a saber isso sobre ti; tu, hoje, és o que leste (a citação desse autor) mais o que não leste (o livro que te permitia compreender a citação).

Noémia Santos disse...

Ainda sobre o texto da Catarina

Tenho certas reticências sobre o último parágrafo do teu texto. Tens a certeza que não retiraste passagens de outro texto? Não há problema, desde que ponhas a referência/indiques a fonte.

Também devis indicar onde leste a citação de Menguel.