Total visualizações

09 março 2008

Arte e Literatura




EXPOSIÇÃO NA LIVRO DO DIA



Interpretação Plástica de Grandes Obras/Autores

da Literatura Portuguesa


Na Livraria Livro do Dia estão em exposição um conjunto de esculturas, telas e desenhos dos colegas da turma 12º H (Artes)


Incluem esculturas e pinturas realizadas na disciplina de Desenho, associadas ao Frei Luís de Sousa, presentes na Exposição ocorrida na Cooperativa de Comunicação e Cultura de Torres Vedras, em 2007, bem como desenhos e pequenas telas realizadas (em 2007 e 2008) em Português, aquando do estudo de A Cidade e as Serras e Fernando Pessoa e seus heterónimos.


Vale a pena a visita!


Podem dar um bom pretexto para treinar o texto crítico/de opinião.


7 comentários:

Noémia Santos disse...

Estas pinturas são da Cláudia e da Daniela Félix, respectivamente.

Anónimo disse...

O diário de Rutka

“O Diário de Rutka”, é um livro muito recente, sendo publicado pela Sextante Editora (com respectiva tradução).
Torna-se um pouco complicado, para mim, definir quem, na realidade se tornou mais importante para a obra: se a própria Rutka, a pequena judia polaca que produziu este diário em pequenos excertos que retratam o seu dia-a-dia, remontando ao terror vivido da Segunda Guerra Mundial invadido na vida dos judeus; se a sua irmã Zahava (Laskier) Scherz, quem tornou pública a obra, como homenagem a Rutka.
Alguns definem Rutka como “a Anne Frank polaca”. Se ambas escreveram sobre o terror do nazismo – nunca deixando de registar os típicos dilemas psicológicos das adolescentes – e se ambas morreram em campos de concentração (Anne Frank em Bergen-Belsen, aos 15 anos; Rutka em Auschwitz, aos 14), as suas semelhanças são algumas.
Embora, em algumas passagens se torne um pouco confusa, devido à situação em que vive, afirmando muitas vezes, não ser capaz de exprimir - para o papel - o fervilhar das sensações e emoções que vão dentro de si, Rutka demonstra-se, para a sua idade, uma “menina excepcionalmente inteligente e muito dotada pela escrita”.
O mais arrepiante neste notável documento humano, é a forma como Rutka alterna entre o relato dos pesadelos do gueto e as coscuvilhices do seu círculo de amigos; ou o brusco desabrochar da puberdade.
A 5 de Fevereiro (1943), Rutka expressa medo, descrevendo as torturas, que levavam à morte os judeus da sua época (e também à sua), seja qual fosse a idade e o sexo, demonstrando igualmente a sua falta de fé: “Se Deus existisse, Ele não teria seguramente permitido que seres humanos fossem atirados vivos para fornos, nem que cabeças de criancinhas fossem esmagadas por cabos de pistolas ou amontoadas em sacos e gaseadas até à morte… Soa como uma ficção. Aqueles que não viram nunca hão-de acreditar. Mas não é uma lenda, é a verdade.”
Também a 6 de Fevereiro, escreve estas linhas terríveis: “Algo em mim se destruiu. Quando passo ao pé de um alemão, tudo em mim se contrai. Não sei se é por medo ou por ódio. Queria poder torturá-los, e às suas mulheres e aos seus filhos, (...) estrangulá-los vigorosamente, mais e mais ainda.”
Rutka foi deportada, juntamente com o seu irmão Hénius e sua mãe Golda Laskier, nas câmaras de gás, em Agosto de 1943.
É um livro bastante tocante, que faz de Rutka um grande testemunho do horror do Holocausto. Mas viver e sentir, passa além do imaginar. Como Rutka sinceramente o disse: “Aqueles que não viram nunca hão-de acreditar.”

Joana Matias
12º E
nº 12

Anónimo disse...

imagens.webboom.pt/imagem?amb=capaprod&id=166...

Anónimo disse...

http://imagens.webboom.pt/imagem?amb=capaprod&id=166472&width=130

Anónimo disse...

"O Padrinho"

Mario Puzo (1920-1999) foi um escritor que ficou mundialmente conhecido, pelos seus livros de ficção acerca da Máfia. Filho de imigrantes Italianos, naturais da Sicília, que residiam num bairro de Nova Iorque – Hell’s Kitchen.
Muitos dos seus livros descrevem a herança Siciliana. Sendo “O Padrinho”, o seu trabalho mais famoso, publicado em 1972.
“O Padrinho” é um livro empolgante, com uma energia acima do vulgar, quase sem tempos “mortos” e com uma excelente caracterização de personagens. O conceito de família e união é o valor mais importante da obra, e isso é visível através da personagem de Michael Corlone, que desde o inicio da obra recusa-se a fazer parte da família, mas devido aos laços de sangue que o prendem, acaba por pertencer e chefiar o mais importante na sua vida – a família.
Esta história consegue manter o interesse do leitor, fazendo-o passar por um leitor compulsivo que necessita de saber qual o final da história. Com este livro ficamos a conhecer a origem da palavra “Máfia” e o modo como esta organização conseguiu ganhar poder na Sicília, e principalmente nos Estados Unidos, onde se desenrola a acção, através das malhas da corrupção e do terror.
Neste romance, mostra-se pela primeira vez, o que é e como é, a “Máfia”. Sendo uma complexa contra-sociedade com cultura própria, aceite por todos os indivíduos a que ela pertence. Mostrando que a ideia geral que a sociedade tem sobre a “Máfia”, esta completamente errada.


Cidália Miguel 12ºE

Anónimo disse...

Joana Matias

Penso que achaste a obra importante, apesar da sua brevidade e simplicidade.

Emendar o "demonstra-se": ou [ela] demonstra ser ou revela-se.

ns

Anónimo disse...

Cidália

Cá vão os reparos ou correcçções:

1. «Sendo “O Padrinho”, o seu trabalho mais famoso, publicado em 1972.»

Não pode ser um período. Ou pões só vírgula:

«Muitos dos seus livros descrevem a herança Siciliana, sendo “O Padrinho”, o seu trabalho mais famoso, publicado em 1972.»

Ou continuas a frase.

2. Atenção ao final:
«Sendo uma complexa contra-sociedade com cultura própria, aceite por todos os indivíduos a que ela pertence. Mostrando que a ideia geral que a sociedade tem sobre a “Máfia”, esta completamente errada.»

1º Parece-me discurso pouco pessoal (como outras passagens). Se tiraste de qualquer lado, não há problema. Tens é que identificar;se não acontecer, é grave.

2º Na última frase faz-se uma afirmação polémica que depois não é explicada nem justificada. Completar.