Manoel de Oliveira (1908-2015) nos seus filmes valorizou, como poucos, a palavra e a literatura.
Deixo alguns exemplos de obras deste cineasta português que traduzem esta ligação entre cinema e literatura
1974 - Benilde ou a Virgem Mãe – peça de
José Régio. 1979 - Amor de Perdição – romance de Camilo Castelo Branco
1981 - Francisca - adaptação do romance de Agustina Bessa-Luís Fanny Owen.
1985 - Le Soulier de Satin - adaptação da obra "Le Soulier de Satin" ("O Sapato de Cetim"), da autoria de Paul Claudel. Dedicado à memória de José Régio.
1986 - O Meu Caso – inclui um texto de Beckett.
1988 - Os Canibais - Adaptação do conto "Os Canibais", da autoria de Álvaro Carvalhal.
1991 - A Divina Comédia – algumas das personagens julgam-se saídas de romances, como Raskolnikof e Sónia, do "Crime e Castigo", ou Ivan e Aliocha dos "Irmãos Kamarazov".
1993 - Vale Abraão – texto de Agustina Bessa Luís.
2000 - Palavra e Utopia - sobre a vida do Padre António Vieira. As suas cartas e sermões são o centro do filme.
2009 - Singularidades de uma Rapariga Loura – adaptação do conto homónimo de Eça de Queirós.
2012 - O Gebo e a Sombra - adaptação da obra homónima de Raul Brandão.
2014 O Velho do Restelo, filme inspirado em textos de autores como Cervantes, Camões e Camilo Castelo Branco.
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