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20 novembro 2012

Ainda... no rasto do Debate

De entre muitas perguntas feitas àqueles que estavam na mesa, houve uma que ficou no ar: " Qual o interesse de um robô que aterrou em Marte para a salvação da humanidade, em que é que um robô tem influência em milhares de pessoas que estão fome neste momento, qual o interesse desse tal robô para a minha felicidade?"
 
A resposta dada a esta pergunta não foi propriamente construída, mais por culpa dos nervos de que outra coisa qualquer. Para responder então a esta questão, podemos ver as 3 questões que nela se inserem; as primeiras duas podem ser respondidas simultaneamente: um robô que aterrou em Marte não tem influência direta na descoberta de uma solução para a fome mundial,um robô em Marte representa um dos maiores avanços do Homem, um Homem, que ontem apanhava bagas e matava raposas para subsistir hoje enviou um robô para outro planeta, pode procurar coisas fora deste confinado planeta, pode sair do planeta fechado onde os recursos são limitados para o universo onde tudo é possível. Posso falar, por exemplo, de uma pesquisa feita por cientistas no centro alemão para a inteligência artificial onde foi descoberto um gás inerte nos ventos solares que consegue sustentar a terra com eletricidade por milhares de anos (http://futurenow.dw.de/english/2011/09/28/sourcing-extraterrestrial-resources/ - para mais informações). Pesquisas deste tipo, e informações que nos chegaram por uma 'via extraterrestre' que têm potencialidade de salvar o mundo da penúria, só foram possíveis com o investimento devido em tecnologia e robôs que conseguem fazer viagens espacias. Podemos comparar isto a uma família, uma família com 2 irmãos, um que representa a tecnologia espacial, que mostra grande potencialidade e um outro que representa os países que estão a atravessar dificuldades, um filho que está com problemas e a passar mal. Nesta situação, não podemos deixar de prestar atenção a um dos filhos, pois ambos têm importância, mas também não devemos tirar os recursos àquele que tem potencial para dar ao outro mais fraco. Isto porque estamos a chegar ao dia em que se vai descobrir um recurso fora do nosso planeta que pode subsidiar todos os países com recursos, recursos que os podem ajudar a melhorar a situação económica e financeira (o dia em que o irmão mais forte ajuda o enfraquecido).
A segunda questão colocada tem uma maior ambiguidade, mas talvez saber que os nossos cientistas estão a chegar a uma forma de pôr todos os países do mundo em pé de igualdade e dar a todos as mesmas oportunidades possa desaliviar a mente de pensamentos negativos sobre injustiça mundial e desvantagens de certos grupos, trazendo assim uma sensação de felicidade e esperança àquele que isto perguntou.

Porque achei que tinha ficado mal explicado em aula fiz então este comentário, espero que elucide os leitores sobre esta questão,
Obrigada,
Maria Pio
 
 

3 comentários:

Noémia Santos disse...

Publiquei, claro, porque ajuda a irmos polemizando e aprofundando as reflexões.

Todavia, sugiro que o último parágrafo seja melhor susutentado, porque assim não se percebe; cito:
«os nossos cientistas estão a chegar a uma forma de pôr todos os países do mundo em pé de igualdade e dar a todos as mesmas oportunidades». Como assim? A que te referes?

Quem quiser/conseguir refutar ou vir em auxílio (salvo seja...) da Maria, faz favor.

Noémia Santos disse...

Errata: sustentado.

Também o exemplo do quatidiano (os irmãos - rico e pobre...) - ficar-me-ia só pelo início (não se pode escolher). Alongar muito exemplos banais/quotidianos dentro de um texto argumentativo, se se prolonga corre sempre o risco de perder força, eficácia e menorizar a argumentação.

Lembrem-se de algumas comparações com 'o doente e o remédio e a cura' que os governantes têm feito a prop´soito da crise e como tal irrita, exaspera ou dá vontade de rir a quem os ouve.

Noémia Santos disse...

RELEMBRO:

Sítio do GAVE com PROVAS de vários anos:

http://bi.gave.min-edu.pt/exames/exames/eSecundario/524/?listProvas