De entre muitas perguntas feitas àqueles que estavam na mesa, houve uma que ficou no ar: " Qual o interesse de um robô que aterrou em Marte para a salvação da humanidade, em que é que um robô tem influência em milhares de pessoas que estão fome neste momento, qual o interesse desse tal robô para a minha felicidade?"
A resposta dada a esta pergunta não foi propriamente construída, mais por culpa dos nervos de que outra coisa qualquer. Para responder então a esta questão, podemos ver as 3 questões que nela se inserem; as primeiras duas podem ser respondidas simultaneamente: um robô que aterrou em Marte não tem influência direta na descoberta de uma solução para a fome mundial,um robô em Marte representa um dos maiores avanços do Homem, um Homem, que ontem apanhava bagas e matava raposas para subsistir hoje enviou um robô para outro planeta, pode procurar coisas fora deste confinado planeta, pode sair do planeta fechado onde os recursos são limitados para o universo onde tudo é possível. Posso falar, por exemplo, de uma pesquisa feita por cientistas no centro alemão para a inteligência artificial onde foi descoberto um gás inerte nos ventos solares que consegue sustentar a terra com eletricidade por milhares de anos (http://futurenow.dw.de/english/2011/09/28/sourcing-extraterrestrial-resources/ - para mais informações). Pesquisas deste tipo, e informações que nos chegaram por uma 'via extraterrestre' que têm potencialidade de salvar o mundo da penúria, só foram possíveis com o investimento devido em tecnologia e robôs que conseguem fazer viagens espacias. Podemos comparar isto a uma família, uma família com 2 irmãos, um que representa a tecnologia espacial, que mostra grande potencialidade e um outro que representa os países que estão a atravessar dificuldades, um filho que está com problemas e a passar mal. Nesta situação, não podemos deixar de prestar atenção a um dos filhos, pois ambos têm importância, mas também não devemos tirar os recursos àquele que tem potencial para dar ao outro mais fraco. Isto porque estamos a chegar ao dia em que se vai descobrir um recurso fora do nosso planeta que pode subsidiar todos os países com recursos, recursos que os podem ajudar a melhorar a situação económica e financeira (o dia em que o irmão mais forte ajuda o enfraquecido).
A segunda questão colocada tem uma maior ambiguidade, mas talvez saber que os nossos cientistas estão a chegar a uma forma de pôr todos os países do mundo em pé de igualdade e dar a todos as mesmas oportunidades possa desaliviar a mente de pensamentos negativos sobre injustiça mundial e desvantagens de certos grupos, trazendo assim uma sensação de felicidade e esperança àquele que isto perguntou.
Porque achei que tinha ficado mal explicado em aula fiz então este comentário, espero que elucide os leitores sobre esta questão,
Obrigada,
Maria Pio
Porque achei que tinha ficado mal explicado em aula fiz então este comentário, espero que elucide os leitores sobre esta questão,
Obrigada,
Maria Pio
3 comentários:
Publiquei, claro, porque ajuda a irmos polemizando e aprofundando as reflexões.
Todavia, sugiro que o último parágrafo seja melhor susutentado, porque assim não se percebe; cito:
«os nossos cientistas estão a chegar a uma forma de pôr todos os países do mundo em pé de igualdade e dar a todos as mesmas oportunidades». Como assim? A que te referes?
Quem quiser/conseguir refutar ou vir em auxílio (salvo seja...) da Maria, faz favor.
Errata: sustentado.
Também o exemplo do quatidiano (os irmãos - rico e pobre...) - ficar-me-ia só pelo início (não se pode escolher). Alongar muito exemplos banais/quotidianos dentro de um texto argumentativo, se se prolonga corre sempre o risco de perder força, eficácia e menorizar a argumentação.
Lembrem-se de algumas comparações com 'o doente e o remédio e a cura' que os governantes têm feito a prop´soito da crise e como tal irrita, exaspera ou dá vontade de rir a quem os ouve.
RELEMBRO:
Sítio do GAVE com PROVAS de vários anos:
http://bi.gave.min-edu.pt/exames/exames/eSecundario/524/?listProvas
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