E existência apenas.
A beleza é o nome de qualquer coisa que não existe
Que eu dou às coisas em troca do agrado que me dão.
Não significa nada.
Não significa nada.
Então porque digo eu das coisas: são belas?
Para ouvir as palavras de Fernando Pessoa e dos heterónimos:
http://www.youtube.com/watch?v=VbG0hu5V4AA&feature=related
(Poema em Linha Recta, por Paulo Autran)
http://www.youtube.com/watch?v=_2cDWc3qYlA&feature=related
(Poema em Linha Recta, por Packman)
http://www.youtube.com/watch?v=IpDuOXM4xwQ
(Esta velha angústia)
http://www.youtube.com/watch?v=SaRSBFc-VCA
(Grandes são os desertos; foi prémio de vídeo da Secretaria Estado da Culturaq do Brasil)
http://www.youtube.com/watch?v=tkZrfooeOIc
Tabacaria (excerto)
http://www.youtube.com/watch?v=MT4TzcqImJI&feature=related
(Se te queres…)
http://www.youtube.com/watch?v=IQJPdOlRUd0&feature=related
(vv. Guardador de Rebanhos, por Mário Viegas, in Palavras Ditas, 6’)
Sim, mesmo a mim, que vivo só de viver,
Invisíveis, vêm ter comigo as mentiras dos homens
Perante as coisas,
Perante as coisas que simplesmente existem.
Que difícil ser próprio e não ser senão o visível!
Alberto Caeiro
POEMA SELECCIONADOS (a 10 Jan.)
http://www.youtube.com/watch?v=VbG0hu5V4AA&feature=related
(Poema em Linha Recta, por Paulo Autran)
http://www.youtube.com/watch?v=_2cDWc3qYlA&feature=related
(Poema em Linha Recta, por Packman)
http://www.youtube.com/watch?v=IpDuOXM4xwQ
(Esta velha angústia)
http://www.youtube.com/watch?v=SaRSBFc-VCA
(Grandes são os desertos; foi prémio de vídeo da Secretaria Estado da Culturaq do Brasil)
http://www.youtube.com/watch?v=tkZrfooeOIc
Tabacaria (excerto)
http://www.youtube.com/watch?v=MT4TzcqImJI&feature=related
(Se te queres…)
http://www.youtube.com/watch?v=IQJPdOlRUd0&feature=related
(vv. Guardador de Rebanhos, por Mário Viegas, in Palavras Ditas, 6’)
MENSAGEM
foto da autora do blogue
O Infante, por Elba Ramalho (musicado)
Imagem de frutos: http://media.photobucket.com/image/Imagens%20frutos/adnavsneto/Frutas/Frutas0006.jpg
1 comentário:
Boa tarde,
devido à falta de tempo e dificuldades com a ligação à internet só hoje me foi possível publicar a análise do meu poema da Mensagem no blogue. Desde já peço desculpa pelo atraso.
O sétimo poema da primeira parte (Brasão) da obra em causa refere-se a D.João I, primeiro rei da segunda dinastia.
Numa contextualização histórica, com a morte de D.Fernando I, Portugal corria o risco de perder a independência pois a sua mulher e filha mantinham relações amorosas com elementos da corte espanhola. Assim, o povo e elementos da burguesia provocaram uma série de acontecimentos de maneira a eleger Mestre de Avis como sucessor ao trono, daí a expressão utilizada no poema "eleito em sua fama".
No poema, o ser poético destaca o facto de o destino ser traçado por Deus e de este reger inexoravelmente a "história", sendo o Homem um instrumento da vontade de Deus porque é "carne, cujo pó/ A Terra espreita".
As últimas duas estrofes do poema são um louvor à pessoa (D.João I) que iniciou a expansão marítima, que lutou pela independência de Portugal, contrariada pelas intenções espanholas, e ainda progenitor da Ínclita Geração, à qual pertencia o Infante D.Henrique, grande impulsionador dos Descobrimentos.
Na terceira estrofe é ainda dado especial relevância ao facto de este Rei não ser ter cont6entado com o que já tinha ("sombra eterna"), procurando descobrir novos mundos ("eterna chama"), em nome da "nossa alma interna (espírito nacional.
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