2. A propósito do tema sobre o qual reflectimos no ano anterior, aqui fica, para além da imagem, um texto para pensar e escrever um texto expositivo ou expositivo-argumentativo:
«Os pedidos de autorização para instalação de câmaras de videovigilância têm vindo a multiplicar-se nos últimos dois a três anos. Escolas e restaurantes são algumas das novas entidades a aderirem ao sistema de vigilância permanente. Mas nem tudo pode ser filmado e a palavra da Comissão Nacional de Protecção de Dados (CNPD) é a única protecção do cidadão comum contra os «olhos invasores».
«O critério utilizado nos pedidos da área educacional, nomeadamente pedidos de algumas escolas, privadas e estatais, é o de não permitir a instalação de câmaras nas salas de aulas e nos refeitórios. Entendemos que os alunos necessitam de ter alguma privacidade. Apenas nos lugares públicos e comuns é que podemos permitir essa vigilância», explicou ao PortugalDiário Luís Silveira, presidente da CNPD.
As câmaras nas escolas poderão ser encontradas nos pátios, recreios e entradas. Mais do que isso a comissão entendeu que seria um abuso à privacidade. Nos EUA e no Reino Unido as câmaras estão já instaladas nas salas de aula, assim como nas vias públicas. Por cá, a comissão pretende evitar essa evolução.A CNPD registou no último ano 69 pedidos de pareceres de videovigilância na área da educação. Fonte da comissão esclarece que nem todos os pedidos correspondem a escolas, alguns podem ser referentes a institutos e organismos relacionados com a Educação. Também em creches e infantários as câmaras são já solicitadas. No ano passado chegaram quatro pedidos à CNPD.
A comissão é até hoje o maior garante que o cidadão tem para que as câmaras não tomem conta do país trazendo mais perigos para a sociedade. «Apenas autorizamos vigilâncias que não ponham em causa a privacidade. Em vários casos foram já dados pareceres negativos ou solicitadas alterações porque a privacidade dos cidadãos estava a ser posta em causa», explicou Luís Silveira.
Perigos e vantagens de uma base de dados genética
(...)
A CNDP tem garantido a privacidade dos cidadãos especialmente porque tem «recusado todos os pedidos de colocação de câmaras de videovigilância em lugares públicos».
«O critério utilizado nos pedidos da área educacional, nomeadamente pedidos de algumas escolas, privadas e estatais, é o de não permitir a instalação de câmaras nas salas de aulas e nos refeitórios. Entendemos que os alunos necessitam de ter alguma privacidade. Apenas nos lugares públicos e comuns é que podemos permitir essa vigilância», explicou ao PortugalDiário Luís Silveira, presidente da CNPD.
As câmaras nas escolas poderão ser encontradas nos pátios, recreios e entradas. Mais do que isso a comissão entendeu que seria um abuso à privacidade. Nos EUA e no Reino Unido as câmaras estão já instaladas nas salas de aula, assim como nas vias públicas. Por cá, a comissão pretende evitar essa evolução.A CNPD registou no último ano 69 pedidos de pareceres de videovigilância na área da educação. Fonte da comissão esclarece que nem todos os pedidos correspondem a escolas, alguns podem ser referentes a institutos e organismos relacionados com a Educação. Também em creches e infantários as câmaras são já solicitadas. No ano passado chegaram quatro pedidos à CNPD.
A comissão é até hoje o maior garante que o cidadão tem para que as câmaras não tomem conta do país trazendo mais perigos para a sociedade. «Apenas autorizamos vigilâncias que não ponham em causa a privacidade. Em vários casos foram já dados pareceres negativos ou solicitadas alterações porque a privacidade dos cidadãos estava a ser posta em causa», explicou Luís Silveira.
Perigos e vantagens de uma base de dados genética
(...)
A CNDP tem garantido a privacidade dos cidadãos especialmente porque tem «recusado todos os pedidos de colocação de câmaras de videovigilância em lugares públicos».
Texto consultado em http://diario.iol.pt/noticia.html
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