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11 dezembro 2022

Cinema no Auditório. Persopolis. 2 críticas


  

Nota: filme, em formato DVD, existente na  Biblioteca Municipal




20 comentários:

Anónimo disse...

O filme Persopolis apresenta alguns factos dos quais eu desconhecia. Um desses factos é a influência direta Britânica no rumo político que o país tomou, ao negociar com o Xá o seu lugar no poder em troca do petróleo do país. Outra das realidades chocantes da animação é a necessidade do casamento precoce para poder estar com outra pessoa, dada a impossibilidade de coisas tão banais como poder estar de mãos dadas. Por isso é necessário reconhecer e valorizar o regime em que vivemos onde podemos nos expressar livremente e não precisamos de nos esconder para sermos nós próprios e estarmos com outras pessoas.
P.D.

Anónimo disse...

Penso que o filme Persépolis possui uma visão única de uma guerra, uma vez que é um filme de cariz autobiografica de uma pessoa que esteve lá e viu os horrores gerados, e gosto da forma do como essa mesma guerra foi ilustrada no filme, possuindo apenas no necessário a nossa compreensão, não enchendo a tela de pessoas a morrer e bombas a cair como maior parte dos filmes de ação fazem. Também penso que se o filme fosse realizado com pessoas reais e não através do desenho que não teria o mesmo valor e não seria tão bem recebido. É um filme onde as imagens fazem parte da narrativa e sem isso perderia o seu charme.

Lucas Jorge 12°B

Anónimo disse...

Pérsopolis é um filme que retrata a revolução islâmica pelos olhos de Marjane Satrapi, em que seguimos o seu percurso desde a infância até à idade adulta.
Este filme aborda diversos assuntos relativos à época e ao local, como a repressão presente no Irão, a obrigação do uso de véu, e outras ilegalidades controversas. Devido à excelente animação, e à seriedade de assuntos abordados recomendo a visualização deste filme.
Laura Tomás
12°B

Anónimo disse...

Persépolis trata-se de um filme autobiográfico que retrata a vida de uma menina nascida no Irão, mais precisamemte na cidade de Teerão durante uma ditadura. O filme aborda muitos promenores intereçantes de como as pessoas viviam rodeadas de medo. Destaca-se alguns momentos como a compra de musica ilegal no mercado negro ou o facto de se fazer bebida alcoólica caseira na banheira de casa por ser ilegal produzir e beber o mesmo.
Outro fatore intereçante que o filme aborda em relaçao à ditadura e religiao é o facto de as mulheres serem obrigadas a usar véus e o facto de convencerem os jovens a ir para a guerra dandolhes uma chave que afirmao ser a chave do ceu.
Com isto, o filme é uma otima forma de conhecer como era a vida da populaçao do irao nestes tempos, em especifico de uma miuda o que ainda pode ser mais complicado.

Ricardo Garrido
12 B

Anónimo disse...

Este filme mostra-nos uma vertente à qual
felizmente não estamos habituados. Principalmente pelo condicionamento da liberdade da população, como por exemplo, a proibição do álcool, ou de dar as mãos na rua.
Achei também interessante a Marjane ter voltado para casa, para o Irão após viver na Áustria, por ter o "coração partido" e não por outro motivo mais grave.

Carolina Nascimento, 12°B

. disse...
Este comentário foi removido pelo autor.
Anónimo disse...

Persépolis demostra a Revolução Islâmica do ponto de vista de Marjane Satrapi, uma mulher que desde miúda sempre tentou fazer passar os seus ideais e que estes fossem o mais justos possível.
Num ambiente em que até colocar batom podia causar controvérsia, Marjane e a sua família tentam ultrapassar as dificuldades. A personagem abandona duas vezes o seu país, sendo a segunda de vez. Ao experienciar outro modo de vida apercebe-se que até numa ida ao supermercado tinha sido privada dos mais diversos produtos, apenas devido às imensas proibições que lhes foram colocadas.
Apesar de todas as adversidades pelas quais teve de passar, Marjane nunca se permite à auto piedade e tenta sempre dar o seu melhor, ultrapassando todos os obstáculos que se colocam à sua frente.
Raquel Domingos
12°B

. disse...

O filme Persepolis é elucidativo. Retrata uma realidade à qual não estamos habituados, no regime repressivo do Islão. O filme retrata a historia de Marjane e o seu percurso de vida, não escondendo de todo a agressão politica, mas também mostrando as respostas do povo, por exemplo, Marjane por responder de forma agressiva para com os guardas deixava-os sem reação. Para além do que sofrera no Islão Marjane vai também para o estrangeiro e as coisas não são tão diferentes quanto ela imaginara que seriam. Ela acaba por se adaptar, mas com custo, das duas vezes que emigra. A sua segunda emigração é mais fácil e direta, após a sua avó, mulher muito sábia e culta, a lembrar da sua integridade e nunca esquecer as suas origens.

Guilherme Frois, 12°B

Afonso Ramos disse...

O filme Persépolis é um filme que se pode resumir somente a 3 palavras: Revolução, proibição e novos costumes. Vale a pena ver o filme pois para além de nos ensinar acerca da realidade vivida no decorrer da revolução islâmica, é primeiramente contextualizada a dita revolução. Toda a história evidenciada vai desenrolar-se em volta da vida de uma criança chamada de Marjane, onde vão sendo evidenciadas as várias fazes da revolução. Com a troca de regime, são implementadas medidas repressivas à sociedade como por exemplo a proibição do consumo de álcool ou até mesmo a proibição de um casal andar de mão dada na rua. Contudo, a população feminina vai se deparar com medidas ainda mais restritas, sendo obrigadas a utilizar o véu em via pública e para além disso, estas eram também proibidas de utilizar qualquer tipo de maquilhagem, sendo mesmo considerado "desrespeito" à sociedade.
Assim sendo, recomendo a visualização deste grande filme pois creio que ajudará muita gente a compreender o quão difícil foi a revolução islâmica por parte daqueles que realmente a viveram.

Lucas Duarte disse...

Persépolis é um filme que nos permite ficar a conhecer a triste realidade vivida por todos os iranianos, e através dos olhos de Marjane compreendermos como é que é viver num país em guerra e repleto de medidas repressivas.
Esta história de Marjane alerta-nos sobre o que se passava e ainda acontece em alguns países do médio oriente, onde as mulheres quase que não têm direitos, são obrigadas a usar o véu islâmico e nem sequer podem andar com batom na rua. O ambiente de guerra vivido é outro aspecto retratado no filme, e é chocante saber que morreram milhares de pessoas inocentes, muitas dentro das suas casas.
Lucas Duarte.

Anónimo disse...

Persépolis, as memórias autobiográficas de Marjane Satrapi, uma jovem lutadora que não repremia a sua opinião, a narrativa de uma família progressista que enfrantava a ditadura, a luta contra opressão do regime do Xá, o relato impressionante da vivência disforme de milhares de vidas, a história de uma nação, cujo nome é irão.

Bruno Azevedo, 12°B

Anónimo disse...

Este filme fez-me refletir sobre a liberdade. A liberdade é algo que tomamos por garantido nos dias de hoje, no nosso país, mas não temos noção do que se passa lá fora e por vezes desvalorizamos o que temos.
Apresenta-nos personagens mulheres, que vivem presas aos ideais da sociedade onde estar de mão dada com o parceiro é visto como atentado à integridade pública, usar maquilhagem é motivo para ser abordada na rua e ser criticado por fazê-lo. Também o uso do véu para não chamar a atenção aos homens, inferiorizando o papel da mulher.
Os problemas relacionados com a igualdade de género continuam mas a nossa liberdade para ouvir qualquer tipo de música ou banda, podermos ler todo o tipo de livros e estudar todo o tipo de coisas não está proibido e é bom sinal que assim seja.

Carolina Sousa, 12°B

Rafael Raposo disse...

Este filme conta a vida de Marjane Satrapi,natural do Irão, desde pequena até à idade adulta. Embora retrate um tema sombrio, como o regime de Xá ou a guerra, consegue ter um tom bastante leve através de personagens carismáticos e cativantes que permitem uma experiência bastante agradável. Apresentou diversos factos que desconhecia e permitiu-me vivenciá-los na pele de uma personagem inteligente e extrovertida.

Anónimo disse...

Persépolis trata-se de um romance gráfico adaptado para cinema, onde é criticado a forma como o regime oprime a liberdade do seu povo, matando e prendendo quem se mostra contra. O facto de ser uma autobiografia torna tudo mais envolvente pois mostra uma realidade que para muitas pessoas poderá ser desconhecida. A forma como Marjane é ousada perante o regime torna perigosa a sua continuidade em terras iranianas, algo que para nós é normal, dar opinião política sendo a favor ou contra o atual regime. Representado bem a opressão com a obrigatoriedade do uso do lenço para tapar o cabelo, uma vez que o cabelo é tratado como objeto de sedução.


Afonso Claudino 12°B

Anónimo disse...

Durante toda a obra é aconpanhada, de perto, a história de Marjane e o seu desenvolvimento enquanto personagem e pessoa, visto que se trata de uma autobiografia. Na obra são relatados acontecimentos impactantes sobre a sua vida e o seu país, o Irão, como quando a personagem principal é interrogada por duas mulheres que a queriam punir por estar a usar um casaco tomado como "proibido", sobressaindo a sua astúcia face ao que enfrenta. Outra cena que possui importância é a conversa que Marjane tem com a sua avó, acerca de um homem que tinha incriminado, de onde se destaca o papel da avó na história, que consiste em encaminhar e aconselhar a sua neta a sempre erguer a cabeça face às dificuldades da vida, conservando sempre os seus valores e integridade.

David Cordeiro, 12°B

Anónimo disse...

No filme apresenta-nos a crueldade e o horror da realidade em que Marjane e a sua família viviam, como por exemplo, na cena dos ataques do Iraque sobre a cidade de Teerão, no Irão, dos quais estavam a bombardear a cidade, destruindo edifícios, e nos escombros a pequena Marjane vê uma mão no meio dos destroços, o que aparenta ser um corpo subterrado. Evidenciando a dificuldade de viver em tempos de guerra e a crueldade das pessoas, mitigando cidades, matando inocentes.

Alexandre Dias

Anónimo disse...

O romance gráfico “Persépolis”, retrata a vida de Marjane Satrapi, nascida no Irão. A história estava escrita em BD e foi adaptado para o cinema. Marjane destaca-se pela sua irreverência e luta contra os ideias da época, a situação que mais tocou-me foi quando Marjane acusa um inocente de propor-lhe coisas obscenas para safar-se do esquadrão de raide por estar a usar batom, ao contar a avó o que fez a avó relembra da luta constante para defender os inocentes.

Ricardo Duarte 12°B

Anónimo disse...

O filme "Persépolis" retrata o regime depressivo do Irão e as diferenças culturais entre este e o resto do mundo, sendo que no Irão é nos apresentado um alto grau de censura e repressão da liberdade, proporcionando a saída daqueles que não partilham os mesmos ideais nacionalistas, em busca de uma vida mais liberta e sustentável. Este filme é baseado num livro autobiográfico, no qual podemos ver as relações pessoais e familiares de Marjane Satrapi ao longo da sua vida e como estas se alteram consoante o espaço em que se integra.

Henrique Cruz, 12ºB

Noémia Santos disse...

Um obrigada a todos. Gostei de ler os vossos breves contributos.

Logo que possível, irá para a página principal.

Anónimo disse...

Aprendemos a valorizar a liberdade, mas sobretudo a perceber que bastantes questões tratadas no filme não são estanques daquela zona do globo. Haviam traços evidentes com a ditadura do Estado Novo, nomeadamente a opressão das mulheres e a censura.

Miguel Gomes Matias, 12°A