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29 maio 2017

Exame 639 - III

A pensar nas dúvidas relativas a ideias, exemplos, nomes para o Grupo III, aqui ficam alguns elementos adicionais, resultado de dúvidas colocadas por alunos sobre temas já saídos em prova 639.
Dados
Guerras, conflitos, perseguições – problemas, necessidades
"Com enorme falta de financiamento e grandes falhas no regime global de proteção das vítimas de guerras, as pessoas com necessidade de compaixão, ajuda e asilo estão a ser abandonadas", afirmou Guterres.
"Para uma época de deslocações massivas sem precedentes, necessitamos de uma resposta humanitária também sem precedentes, e um compromisso global renovado de tolerância e proteção para as pessoas que fogem de conflitos e perseguições", disse o Alto Comissário.
Fonte: http://www.cpr.pt/
Progresso e natureza ou Novas mentalidades e práticas
Mudanças: A nova geração apostou no regresso às terras melhorou a imagem e as conta do País: a produção de azeite bate recordes, os frutos vermelhos são exportados para todo o mundo e o vinho já se diferencia pela qualidade . Esta nova geração de agricultores é mais dinâmica, inovadora, virada para os mercados internacionais.
 Ideais  e práticas de solidariedade, entreajuda…
+Os Bancos Alimentares Contra a Fome recolheram em Portugal no passado fim-de-semana um total de 1.921 toneladas de géneros alimentares na campanha realizada 2015 superfícies comerciais (…) A campanha, cujo lema foi “Partilhar sabe bem”, apelou à solidariedade, ao voluntariado e à união social, reforçando a importância do contributo e envolvimento de cada um, numa partilha com os que têm mais necessidades. (…)
Mais de 40 mil voluntários de todas as idades e com convicções diversas, mas aqui unidos por uma causa, disponibilizaram algum do seu tempo.
Os géneros alimentares recolhidos serão posteriormente distribuídos por um total de 2.360 Instituições de Solidariedade Social a mais de 436 mil pessoas com carências alimentares comprovadas. (…) até 5 de Junho igualmente, haverá ainda a possibilidade de contribuir para os Bancos Alimentares Contra a Fome on line, no site www.alimentestaideia.net, a plataforma de recolha de alimentos na Internet.
Fonte: http://www.bancoalimentar.pt/news/view/578
 Defesa do ambiente e solidariedade
+ Combate ao desperdício alimentar
Os Bancos Alimentares Contra a Fome recolhem doações regulares de géneros alimentares efetuadas pelas empresas, correspondendo, em regra, a excedentes de produção dos sectores agrícola, industrial e comercial ligados ao ramo alimentar que, de outro modo, teriam como destino a destruição. Estes excedentes são recolhidos localmente e a nível nacional no estrito respeito pelas normas de higiene e de segurança alimentar.
Fonte: http://www.bancoalimentar.pt/news/view/578
Usar a palavra, as imagens, as redes sociais para fins humanitários
A APA é uma Associação cuja prioridade é cuidar, alimentar e manter limpos os animais por quem somos responsáveis. (…)
TENTAR SENSIBILIZAR, SEMPRE... A APA foi convidada a participar na Feira da Natureza este fim-de-semana(…) A mensagem é simples: "Não abandone! Adopte, cuide, proteja

Constituição
Direito de  expressão
A liberdade de expressão dos jornalistas assume uma importância crucial numa sociedade democrática, uma vez que eles funcionam como o "cão de guarda público" (public watchdog), na expressão clássica do famoso acórdão do Tribunal Europeu dos Direitos do Homem
Fonte: DN
CAPÍTULO I - Direitos, liberdades e garantias pessoais//Artigo 37.º - (Liberdade de expressão e informação)
       1. Todos têm o direito de exprimir e divulgar livremente o seu pensamento pela palavra, pela imagem ou por qualquer outro meio, bem como o direito de informar, de se informar e de ser informados, sem impedimentos nem discriminações.
       2. O exercício destes direitos não pode ser impedido ou limitado por qualquer tipo ou forma de censura.
Estado Novo e liberdade de expressão| «a liberdade concedida pelo Governo sempre foi restrita: as notícias eram censuradas, os manifestos, panfletos e cartazes apreendidos, os comícios vigiados por autoridades policiais e restritos a espaços fechados e muitos simpatizantes ou militantes da oposição eram presos.»
Persuasão – o exemplo da publicidade
Com a comunicação publicitária despertam os mecanismos que conduzirão a um comportamento determinado das pessoas afetadas por essa comunicação. (…)A comunicação publicitária tem duas componentes principais: por um lado, está a componente de carácter informativo, que trata de informar, de dar a conhecer algo sobre o objeto do anúncio; por outro lado, está a componente persuasiva, que, de uma forma mais clara, trata deliberadamente de exercer influência nas pessoas. (…)
A publicidade usa em maior ou menor grau a persuasão. Esta atua a diferentes níveis: persuasão racional, emotiva e inconsciente.

A persuasão racional assenta no comportamento lógico que pode esperar-se das pessoas quando se apresentam argumentos e factos (…)um melhor preço, de um menor consumo, de maior duração…
A persuasão emotiva está ligada aos sentimentos e emoções. O carinho, o amor, a felicidade, a alegria, etc., são alguns dos principais sentimentos a que apela a publicidade através de processos associativos.
Na persuasão inconsciente existem os instintos, a sugestão e diversos outros aspetos que através da mensagem publicitária exercem a sua influência sedutora em forma muitas vezes de desejo, de posse.
http://www.ipv.pt/millenium/20_pers11.htm
A importância da palavra
Winston Churchill (1940) O ex-primeiro ministro da Inglaterra foi um dos grandes oradores da história. Seu primeiro discurso no cargo foi aberto com uma frase que ficaria marcada: “Não tenho nada a oferecer senão sangue, trabalho árduo, suor e lágrimas”. O discurso foi o primeiro de três poderosas pronunciações de Churchill durante a Batalha da França, pela 2a Guerra Mundial. O poder de oratória do estadista foi essencial para convencer o povo a pegar em armas enquanto Hitler e suas tropas avançavam pela Europa.

Martin Luther King (1963) foi um dos organizadores da marcha pelos direitos civis em Washington (Estados Unidos), em 28 de agosto de 1963. Na ocasião, Luther King emocionou a multidão de 200 mil pessoas com o seu mais famoso discurso, “I Have a Dream” (“Eu tenho um sonho”). Um dos trechos dizia: “Eu tenho um sonho de que os meus quatro filhos um dia viverão numa nação que não os julgará pela cor de sua pele, mas pelo seu caráter.”
Nelson Mandela (1964) Antes de ser preso por ser considerado uma ameaça nacional, o líder revolucionário sul-africano Nelson Mandela declamou, em 20 de abril de 1964, um discurso público em que expôs à população todas as políticas de segregação praticadas pelo regime do apartheid. Durante o discurso, Mandela chegou a afirmar que morreria pela causa democrática. Nelson Mandela não morreu, mas passou pelo sacrifício de 27 anos de prisão em condições insalubres. O discurso de Nelson Mandela foi determinante na luta pelos direitos iguais entre negros e brancos na África do Sul e no mundo.
Muhammad Ali (1967)
Uma frase de Ali que ficou famosa quando recusa servir o exército no Vietnam foi: “I ain't got no quarrel with them vietcong... They never called me nigger.”(Eu não tenho problema algum com os vietnamitas... Eles nunca me chamaram preto.”)
Ao recusar alistar-se para combater na Guerra do Vietnam, Ali ficou preso por um tempo. Foi suspensa a sua licença de boxe e retirado o seu título de campeão mundial. Entre idas e vindas judiciais, Ali ficou mais de quatro anos sem poder subir em um ringue. Durante esse tempo forçosamente livre, fez diversas palestras em escolas e universidades espalhadas pelos EUA, conversando com milhares de jovens sobre a guerra do Vietnam, os direitos civis dos negros, suas vitórias no boxe.
Barack Obama no dia 4 de novembro de 2008, após ter vencido as eleições para presidente dos EUA: "E aqui estamos nós, frente a frente com o cinismo e as dúvidas daqueles que nos dizem que não somos capazes, e a quem respondemos com o credo intemporal que representa o espírito de um povo: Sim, somos capazes."
Malala Yousafzai 10 de dezembro 2014, em Oslo, recebe o Prémio Nobel da Paz: “Embora na aparência eu seja uma menina, uma pessoa com um metro e cinquenta e sete de altura, contando com os saltos altos, eu não sou uma voz solitária, eu sou muitas. (…) Eu sou aquelas 66 milhões de meninas que estão fora da escola. (…) Assim, como eu disse no ano passado nas Nações Unidas: “Uma criança, um professor, uma caneta e um livro podem mudar o mundo.”


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