Na sequência da aula - e para quem não tenha consultado o moodle -, aqui ficam mais alguns exemplos.
Vejam como as frases seriam se em vez da oração subordinada substantiva completiva estivesse um grupo nominal:
equivale a:
Ninguém lamentou que se tivesse demitido. (Compl. direto)
A sua comparência na reunião é imprescindível. (Sujeito)
equivale a:
Que compareça na reunião é imprescindível. (Sujeito)
Assim:
As orações subordinadas substantivas completivas são introduzidas pelas conjunções completivas (antes chamadas integrantes), mais frequentemente“que” ou “se”, e completam o sentido de outra oração, desempenhando em relação a ela a função de sujeito, complemento directo, complemento indirecto, complemento nominal, nome predicativo, ou seja, funções normalmente desempenhadas por substantivos.
Ex.:
1. É possível que amanhã esteja a chover. – “que amanhã esteja a chover” é o sujeito de “é possível”.
2. Digo-te que o livro é fantástico. – “que o livro é fantástico” é o complemento directo de “digo-te”.
3. Não sei se a Rita vem hoje. – “se a Rita vem hoje” é o complemento directo de “não sei”.
4. A minha esperança é que ele venha depressa. – “que ele venha depressa” é o predicativo do sujeito de “a minha esperança é”.
Tudo sobre orações subordinadas, no ciberdúvidas, a quem pertencem os créditos das frases acima.
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