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14 outubro 2016

Ainda...as subordinadas substantivas completivas

Na sequência da aula - e para quem não tenha  consultado o moodle -, aqui ficam mais alguns exemplos.

Vejam como as frases seriam se em vez da oração subordinada substantiva completiva estivesse um grupo nominal:
Ninguém lamentou a sua demissão.  [ninguém lamentou o quê? - a sua demissão (Compl. direto)]

equivale a:

Ninguém lamentou que se tivesse demitido. (Compl. direto)


A sua comparência na reunião é imprescindível. (Sujeito)

equivale a:

Que compareça na reunião é imprescindível. (Sujeito)

Assim:

As orações subordinadas substantivas completivas são introduzidas pelas conjunções completivas (antes chamadas integrantes), mais frequentemente“que” ou “se”, e completam o sentido de outra oração, desempenhando em relação a ela a função de sujeito, complemento directo, complemento indirecto, complemento nominal, nome predicativo, ou seja, funções normalmente desempenhadas por substantivos.

Ex.:
1. É possível que amanhã esteja a chover. – “que amanhã esteja a chover” é o sujeito de “é possível”.

2. Digo-te que o livro é fantástico. – “que o livro é fantástico” é o complemento directo de “digo-te”.

3. Não sei se a Rita vem hoje. – “se a Rita vem hoje” é o complemento directo de “não sei”.

4. A minha esperança é que ele venha depressa. – “que ele venha depressa” é o predicativo do sujeito de “a minha esperança é”.


Tudo sobre orações subordinadas, no ciberdúvidas, a quem pertencem os créditos das frases acima.

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