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30 novembro 2010

Os Homens que Odeiam as Mulheres





Pode uma sociedade organizada, discreta, com cidadãos cultos e informados, albergar no seu interior a mais abjecta e silenciada violência?

Sim, pode. É esta verdade dolorosa que o jornalista e escritor Stieg Larsson nos propõe conhecer.



3 comentários:

Noémia Santos disse...

Atenção:

O livro é para circular. Quer o que eu emprestei, quer os da biblioteca, são para regressar e ser emprestados a outra pessoa, o mais depressa possível.

Depois, se for necessário levar nas férias, levarão.

Anónimo disse...

Sempre foi do meu conhecimento que a Suécia era detentora de tais virtudes. Fui alvo da minha própria ignorância quando, na apresentação das obras literárias do Contrato de Leitura, a professora Noémia Santos referiu que por detrás de todas as rectidões que a sociedade sueca ostentava também vive a mais vil violência.

Serão os suecos capazes do melhor e do pior?

Foi a primeira questão que me veio à cabeça, e confesso que a minha ideia acerca da sociedade sueca mudou, por momentos. Não estou suficiente informado para comentar o grau de violência existente e, por consequente, inapto de criar uma possível crítica. Em vez disso tentei criar indícios que atenuem o furor do assunto em causa. O facto da Suécia ser uma sociedade muito bem vista, de ter um nível elevado de organização e cultura, põe-na num patamar muito elevado. E, como diz o ditado, quanto mais alto se sobe maior é a queda; o menor defeito poderia tornar-se um escândalo. A ideia que quero dar é que a causa do impacto nas pessoas poderá ter a ver com o contraste existente entre as virtudes e defeitos da sociedade sueca. Existem países com maiores indicativos de violência; no entanto, e infelizmente, não são motivos de grande choque, dado que são alvos de desinteresse devido a actos de violência constantes. Por isso, não seria justo atirar juízos imprudentes sem antes reflectir seriamente acerca. Um debate seria mesmo o ideal.

Com os melhores cumprimentos.

Noémia Santos disse...

Gonçalo

Gostei da forma reflectida como enquadras a questão.

Aceito o repto lançado para um debate. Até lá, iremos comprometer-nos a aprender/ler mais sobre o assunto. Vou tentar arranjar outros livros/filmes que nos ajudem a formar opinião fundada.

Obrigada pela colaboração.