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Fernando
Pessoa e eu
- uma ponte para a infância -
Out.-nov.
2017
12º
A e 12º B
“Desejo
físico da alma de se encontrar ali outra vez”
Álvaro de
Campos
“O que mais me entristece é não puder reviver
fisicamente acontecimentos da minha infância.”
I. Lemos|12ºB
"Viagem" de Miguel Torga
ResponderEliminarO poeta demonstra uma grande vontade de viajar e explorar para se encontrar. Nos primeiros quatros versos é possível observar uma gradação - " É o vento que me leva." - eu; " o vento lusitano." - Portugal; " Universal " - Mundo.
O autor afirma que esta vontade de descobrir não tem fim, tendo uma necessidade constante de se encontrar.
Nós últimos quatro versos do poema é possível observar o tom confessional.
A composição poética apresenta irregularidade métrica ( versos 4 e 5, respetivamente) - " Universal" e "Que enfuna a inquietação de Portugal."
Fátima Santos n8, Marta Albuquerque 12 A
"Analogia Aquática" de Nuno Júdice
ResponderEliminarNo primeiro verso o poeta afirma que aprendeu a brincar com as palavras, fazendo a comparação deste jogo com o lançar de pedras ao mar.
Ao longo do poema é possível observar esta arte de jogar com as palavras através de metáforas como: " (versos) ... fazendo-os enterrarem-se num poço de vogais."(versos 8 e 9); " ... deixaria que os versos subissem até formarem poemas, e faria com eles a linha branca do litoral." ( versos 10 e 11).
Demonstra a delicadeza e a beleza da poesia através da comparação: " As suas sílabas, como pétalas,..." ( verso 6).
A tradição literária está presente através da natureza, o bucólico e da simplicidade: " ...como as palavras lançando-as à água, como/ pedras,..." ( versos 2 e 3); " ... iriam dispensar-me numa espuma de ondas,..."( versos 6 e 7).
Fátima Santos n8, Marta Albuquerque. 12 A
"O Sentido" de António Ramos
ResponderEliminarO poeta tenta encontrar o sentido - Todavia, é sempre o amante desejado/ que o poeta procura nos obscuros redemoinhos." ( versos 20 e 21) - tentando entender tudo o que está ao seu redor, apesar de saber que o sentido não está em parte alguma ( verso 1). É uma busca constante de algo que não conhecemos.
Os versos são bastante longos, representando assim o contemporâneo , onde não havia uma preocupação quanto ao tamanho dos versos.
Fátima Santos n8, Marta Albuquerque. 12A
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ResponderEliminar"Amigo" de Alexandre O'Neill
ResponderEliminarO poema "Amigo" de Alexandre O'Neill, é uma reflexão acerca do que é ser um amigo de verdade, utilizando diversas metáforas, mas também criticando, através da ironia, aqueles que se consideram amigos, mas na verdade se assemelham a inimigos.
Na primeira estrofe, o sujeito poético utiliza a primeira pessoa do plural nas palavras "nos" e "Inaugurámos" de forma a mostrar a sua ligação com o seu amigo, apontando para o facto de eles se terem tornado um só.
Na estrofe seguinte é usada a metáfora para explicar o que é ser amigo, em que o sujeito poetico defende que um amigo é ter sempre um sorriso, um olhar honesto e ser acolhedor, e é alguém que está sempre pronto a ajudar o próximo.
Na terceira estrofe, a ironia é utilizada para o sujeito poético se dirigir e criticar aqueles que se consideram amigos, que ele considera desprezíveis.
Nas últimas três estrofes, o sujeito poético volta a dar ênfase as metáforas: um amigo é alguém que é capaz de nos ajudar a ultrapassar várias adversidades; um amigo é alguém que não tem medo de nós corrigir quando estamos errados, ser acertivo, em vez de nós denegrir; um amigo é alguém que não deixa os outros estarem sós, faz-lhes companhia; e, por fim, ser amigo é trabalhoso, mas no final compensa, já que ficam felizes e cheios de alegria, e ficam com alguém a quem podem confiar a sua vida.
Este poema apresenta irregularidades ao nível do número de versos em cada estrofe, da métrica e da rima, visto que todos os versos são soltos/brancos. Estas irregularidades são características da forma livre poética que é natural dos séculos XX e XXI.
Filipa Tavares, n°9, Filipe Ferreira, n°10, 12°A
"O poema ensina a cair" de Luiza Neto Jorge
ResponderEliminarTodo o poema remete para uma queda figurada que tem como significado o fim. Luiza Neto Jorge inicia dizendo que o poema ensina a cair sobre vários solos "como: perder o chão repentino sob os pés", como se cai numa paixão ou como o cabo cuja terra abateu. Por fim a autora refere a execução de uma vénia como símbolo de ligação poema-poeta e que o poema é como uma homenagem póstuma ou seja os poemas guardam neles as vozes e reflexões do poeta, mesmo depois da queda (morte).
Pedro, Samuel V. , Sofia C. 12ºB
Obrigada, a todos. Se possível enviem o poema, para poupar tempo.
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